Estudo de Black Friday 2023: prepare-se para os eventos de lançamento

Já passamos da metade do ano e isso significa que a Black Friday tá cada vez mais próxima. Por isso, chegou a hora de compartilharmos os principais insights e tendências para enriquecer as suas possibilidades de vendas. 


Vem saber todos os detalhes sobre os eventos de lançamento do nosso Estudo de Black Friday 2023, construído pela Pmweb em parceria com a Confi


As inscrições para participar são gratuitas e abertas ao público geral, além de também disponibilizarmos café da manhã para todos os participantes.

Confira os detalhes dos eventos. 

Lançamento em Porto Alegre:
Dia: 16 de agosto
Horário: 10h às 12h 
Local: Instituto Caldeira (Rua Frederico Mentz, 1606 – Navegantes, Porto Alegre – RS)
Evento em parceria com a CNEX
Apoio: Confi


Lançamento em São Paulo:
Dia: 22 de agosto
Horários: 10h às 12h
Local: Escritório da Pmweb (Rua Mário Amaral, 50 – Paraíso, São Paulo – SP)
Evento em parceria com a Validity
Apoio: Confi

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Uma Black Friday, um universo de possibilidades.
Durante os eventos, vamos apresentar cenários, perspectivas, oportunidades, dicas exclusivas, além de um momento especial de networking.


Principais tópicos:

  • Dados do mercado
  • Tendências de consumo
  • Estratégias de CRM
  • Comportamento dos consumidores
  • Cases de sucesso

Os participantes dos eventos terão acesso ao Estudo no dia de cada apresentação.


Inscreva-se!

Saiba como o Compra Agora aumentou as vendas online em 104%

A parceria entre Pmweb e Compra Agora começou em março de 2021 e sempre teve como objetivo o aumento do engajamento com o público através de estratégias de CRM, principalmente focadas em réguas e comunicações automatizadas, ampliando sua relevância e faturamento no varejo B2B. 

E como os resultados do último ano de trabalho foram extremamente positivos, decidimos mostrar como uma jornada focada no cliente e orientada por dados faz a diferença, transformando a nossa parceria com o Compra Agora em uma relação de sucesso. 

Conheça o Compra Agora

O Compra Agora é um e-commerce B2B focado em ajudar o pequeno varejista a repor seu estoque online a qualquer hora e lugar, com mais de 500 marcas e descontos recorrentes.

A plataforma também disponibiliza diversos serviços e benefícios como crédito facilitado mediante a análise, conteúdo, entrega rápida, acesso a tendências de mercado e inovações do varejo para que seus clientes comprem bem, vendam bem e administrem bem o seu negócio.

O efeito Pmweb

Ao entendermos exatamente as expectativas do cliente, conseguimos elaborar uma estratégia High Tech e High Touch, estruturando o SalesForce Marketing Cloud como uma Plataforma de CRM com implementação de diferentes canais e estruturação de dados.

A partir desse passo, demos andamento em nossa metodologia, separando os pilares de atuação para darmos sequência às estratégias e colocá-las em prática

A metodologia lifecycle (ciclo de vida) nos ajudou a ter uma visão muito mais detalhada sobre quem é o público do Compra Agora, separando-os em CRM e Fidelidade, além de auxiliar no mapeamento e definição de todas as etapas do ciclo de vida da base que iríamos impactar.

Após todo o mapeamento das bases e criação das estratégias das réguas, começando na aquisição, passando por todo o lifecycle e finalizando na conversão, conseguimos criar mais de 15 jornadas de relacionamento automatizadas para CRM, impactando usuários em momentos distintos ao mesmo tempo. 

Já para o público de Fidelidade, fizemos um lifecycle diferente por entender que as demandas e expectativas desses usuários possuem algumas particularidades e distinções do público geral. 

Umas das estratégias que se materializaram foi uma jornada específica focada no abandono de carrinho, com o objetivo de engajar os clientes que não haviam finalizado as suas compras. 

Para impactar o usuário de diferentes formas, a jornada apostou na multicanalidade na hora de comunicar, além de oferecer diferentes comunicações para cada etapa em que o cliente se encontra.

O que fez a diferença: metodologia, dinamização, dados e segmentações

Todas as estratégias, ciclos de vida e jornadas foram implementadas com sucesso por conta de facilidades técnicas que conseguimos executar nas comunicações. 

O template dinâmico, por exemplo, é uma estrutura pronta que possui blocos fixos, podendo agilizar o disparo de campanhas. Esses blocos são codificados apenas uma vez, não necessitando o desenvolvimento de um novo HTML para todas as peças.

A cada nova campanha, é necessário apenas a escolha dos blocos que serão utilizados, o desenvolvimento dos textos e a criação do layout das imagens. Com os insumos criativos, a equipe de Campaign alimenta o microtemplate e configura cada disparo na plataforma.

Através das dinamizações, conseguimos aumentar em até 70% o volume de blocos dinâmicos num intervalo de 7 dias em 4 canais ativos. 

Além disso, também fomos capazes de estruturar e classificar toda a base de contatos do Compra Agora para encontrar novas oportunidades e entender como:

  • Impactar ao máximo todos os clientes; 
  • Entender uso do mix de canais (custo x efetividade); 
  • Compreender a jornada de cada varejista;  
  • Segmentar a base através de comportamento.

Com esse modus operandi, obtivemos 100% de classificação da base de clientes a partir da estratégia de RFV. Um dos resultados desse empenho é que conseguimos identificar que, em média, até 30% da base faz a primeira compra em até 3 meses do cadastro realizado no Compra Agora.

Mais resultados, aprendizados e próximos passos

Depois de mais de um ano de testes e envolvimento direto com o Compra Agora, os resultados têm se mostrado cada vez mais positivos. 

Segundo dados de  março de 2023, os clientes que estão comprando pelo CRM possuem gasto médio 3 vezes maior do que os clientes que não utilizam o CRM para efetuar suas compras. 

Isso corrobora toda a estratégia que colocamos em prática e mostra como ela tem um impacto direto na decisão de compra, tanto que tivemos duas vezes mais receita em CRM de 2021 para 2022, além do aumento de mais de 104% no share de CRM no mesmo período. 

Outro ponto que se mostrou extremamente frutífero, foi a abordagem multicanal. Em maio de 2022, implementamos o uso do Webpush nas comunicações, que se consolidou em dezembro do mesmo ano como o canal com maior representatividade de receita de CRM, alcançado 41,81%.

Além disso, o WhatsApp Sales também teve uma evolução exponencial ao longo dos trimestres de 2022, trazendo novas oportunidades e um outro ponto de receita, que antes era pouco explorado. 

Todos esses números positivos geram ainda mais insights para que possamos continuar a parceria com o Compra Agora de uma forma cada vez mais estratégica e dando seguimento às metodologias que, comprovadamente, funcionam. 

Com esse case de sucesso, já conseguimos tirar algumas conclusões de onde e como estamos acertando:

  • Dados são fundamentais

O uso de informações embasadas é essencial para estruturar uma visão única de cliente e se organizar para colocar em prática os melhores insights.

  • Teste e amplie

É fundamental explorar todos os recursos da plataforma, canais e jornadas, sempre com o objetivo de ampliar o potencial de CRM junto às expectativas do cliente. 

  • Operação

A organização da operação com foco por prioridades e alocação de recursos, olhando sempre para o resultado, é parte crucial para compreender o todo e conseguir focar onde há mais necessidade

Agora, o nosso objetivo é continuar trabalhando e elevar ainda mais o sucesso que tivemos até aqui nessa parceria, trazendo novas oportunidades através de análises de BI, automatizando novas jornadas em diferentes canais, melhorando a eficiência operacional, tornando a operação mais escalável e muito mais. 

O CRM que o seu negócio precisa está aqui

Para conhecer ainda mais sobre as melhores estratégias de CRM, aprimorar o relacionamento com seus clientes e alcançar novos resultados, a Pmweb sabe como te ajudar.

Acesse o nosso site ou fale conosco através do e-mail contato@pmweb.com.br.

Einstein GPT: A Nova Era do CRM com Inteligência Artificial

Resumo

A Salesforce, líder global em CRM, anunciou recentemente o Einstein GPT, uma tecnologia de IA generativa que promete transformar a experiência do cliente e aumentar a produtividade dos funcionários. Embora ainda esteja em fase de piloto, esta inovação tem o potencial de inaugurar uma nova era para a gestão de relacionamento com o cliente (CRM), permitindo uma interação mais inteligente, personalizada e segura com os clientes.

O que é o Einstein GPT?

O Einstein GPT é uma combinação dos modelos de IA proprietários da Salesforce com a tecnologia de IA generativa do OpenAI. Ele é capaz de criar conteúdo personalizado em todas as interações de vendas, serviços, marketing, comércio e TI, adaptando-se continuamente às informações e necessidades do cliente em tempo real.

Por exemplo, o Einstein GPT pode gerar e-mails personalizados para os vendedores enviarem aos clientes, gerar respostas específicas para os profissionais de atendimento ao cliente responderem mais rapidamente às perguntas dos clientes, gerar conteúdo direcionado para os profissionais de marketing aumentarem as taxas de resposta das campanhas e auto-gerar código para desenvolvedores.

Como o Einstein GPT está revolucionando o CRM?

  1. Para Vendas

O Einstein GPT promete automatizar tarefas de vendas, como a composição de e-mails, o agendamento de reuniões e a preparação para a próxima interação. 

Por exemplo, o Einstein GPT pode gerar automaticamente um e-mail de acompanhamento após uma reunião com um cliente, agendar a próxima reunião com base na disponibilidade do cliente e do vendedor, e até mesmo preparar o vendedor para a próxima interação ao fornecer um resumo das interações anteriores e das necessidades do cliente. Vamos ver como isso funciona na prática:

Figura 1: Representante de vendas solicita um panorama geral sobre uma empresa a prospectar.

Outra ação permite que o representante peça ao Einstein para gerar um e-mail personalizado e relevante. Isso pode ser copiado diretamente para o construtor de e-mail. Para aqueles que estão familiarizados com os recursos do GPT, você saberá que ele também pode adaptar o tom da cópia, como tornar o e-mail menos formal.

Figura 2: Representante de vendas solicita o desenvolvimento de um e-mail para o contato da empresa prospectada.
  1. Para Serviços

O Einstein GPT promete melhorar a satisfação do cliente ao gerar respostas de chat personalizadas para agentes e criar artigos de conhecimento com base em notas de casos anteriores. Além disso, o Einstein GPT pode gerar respostas de chat personalizadas para agentes com base nas informações do cliente e no histórico de interações, permitindo que o ChatBot responda mais rapidamente e de forma mais personalizada às perguntas dos clientes. Vamos ver isso em ação:

Na Figura 3 você pode ver que um cliente enviou uma mensagem de bate-papo ao ChatBot, fazendo uma pergunta sobre a classificação de temperatura de uma das roupas. O agente nem precisa pensar na resposta, pois o componente Einstein Replies a gerou instantâneamente.

Além disso, o cliente faz outra pergunta, desta vez especificando onde vai usar a peça. O GPT gera outra resposta pronta para uso, incluindo informações sobre a adequação da roupa para o local para onde o cliente está indo, acessando dados climáticos externos.

O widget Respostas do Einstein também inclui as próximas melhores ações, como “adicionar ao carrinho”, para reduzir ainda mais o trabalho braçal do dia de um agente de serviço.

Figura 3: Cliente questiona ao ChatBot sobre classificação de temperatura de uma roupa da empresa.
  1. Para Marketing

O Einstein GPT promete revolucionar o marketing ao desenvolver conteúdo personalizado para engajar clientes e potenciais compradores em email, mobile, web e publicidade. Por exemplo, o Einstein GPT poderá gerar automaticamente cópias e artes de e-mails com base no acervo de artes e conteúdos já desenvolvidos no Marketing Cloud. 

Além disso, o Einstein GPT pode até mesmo criar landing pages. Desta forma, os profissionais de marketing podem testar múltiplas variantes de designs e cópias – seja para e-mail, anúncios, landing pages, etc. – em um curto período de tempo. Todo o conteúdo fornecido pelo Einstein é baseado nos insights derivados de campanhas bem-sucedidas, portanto, a possibilidade de agradar o público também é maior. 

Na Figura 4, mostramos um exemplo de como um gerente de marketing pode criar uma landing page para um próximo evento. O profissional de marketing pede ao Einstein GPT para criar um modelo de página de destino e mensagens de campanha – que eles pedem para ser encurtado. Os elementos podem ser adicionados à página inicial com um clique.

Figura 4: Gerente de Marketing solicita ao assistente do Einstein GPT o desenvolvimento de uma landing page para divulgar um evento.

O Einstein GPT pode até mostrar imagens que se encaixam na descrição fornecida pelo profissional de marketing, além de títulos e formulários (incluindo uma ação para alterar os campos do formulário).

Figura 5: Essas etapas resultaram na geração de um site de experiência. Isso pode ser iniciado diretamente no Salesforce ou aberto na Experience Cloud para configurar ainda mais.
  1. Para Desenvolvedores

O Einstein GPT promete aumentar a produtividade dos desenvolvedores ao gerar código e fazer perguntas para linguagens como Apex. Isso inclui a geração de código a partir de descrições em linguagem natural, a detecção automática de erros, a geração de documentação e comentários, e até mesmo a melhoria da colaboração dentro das equipes de desenvolvimento.

Por exemplo, em uma classe Apex (por exemplo, ContactController), podemos instruir o Einstein escrevendo um comentário que descreve o que o método faz. Um comentário inteligente gerado automaticamente aparece, sugerindo como o comentário deve ser concluído. Vejamos como isso funciona na prática.

Figura 6: Em uma classe Apex (por exemplo, ContactController), podemos instruir o Einstein começando a escrever um comentário que descreva o que o método faz. Um comentário inteligente gerado automaticamente aparece, sugerindo como o comentário deve ser concluído – isso é uma dica super inteligente!
  1. Integração com o Slack

A integração do Einstein GPT com o Slack promete facilitar a vida dos usuários ao fornecer insights de clientes alimentados por IA diretamente no Slack. Por exemplo, um usuário pode criar um grupo com o Einstein GPT e questioná-lo sobre o desempenho de uma campanha de e-mail de Black Friday.

Além disso, o Einstein GPT pode identificar as principais oportunidades diretamente no canal da equipe, levando em consideração não apenas os dados do CRM, mas também as notícias recentes sobre a economia. No exemplo abaixo vamos ver o Einstein mostrando os resultados de uma campanha de Push no Slack:

Figura 6: O Einstein GPT poderá fornecer os principais KPIs da campanha e até mesmo representações gráficas para ilustrar o desempenho da campanha. 

No canal de reunião da equipe, você pode pedir ao Einstein GPT para identificar as principais Oportunidades, que levam em consideração não apenas os dados do CRM, mas também as notícias recentes sobre a economia.

Figura 7: Ferramentas de pesquisa, ou seja, insights de clientes baseados em IA no Slack, como resumos inteligentes de oportunidades de vendas e pesquisa de antecedentes sobre contas.
Figura 8: Em um canal privado, por exemplo, com prospects e clientes, você pode usar o Einstein GPT para responder suas perguntas com contexto adicional, mais rapidamente.

Conclusão

Em um mundo cada vez mais digital, a personalização e a eficiência são fundamentais para o sucesso das estratégias de CRM. O Einstein GPT, embora ainda em fase de piloto, promete revolucionar a forma como as empresas interagem com seus clientes, oferecendo interações mais inteligentes, personalizadas e seguras.

Nesse cenário, a Pmweb, com sua vasta experiência em CRM e parceria com a Salesforce, está pronta para ajudar as empresas a se prepararem para essa nova era. Através de seus serviços de automação de marketing e estratégias de CRM personalizadas, a Pmweb pode ajudar as empresas a maximizar o potencial de suas estratégias de CRM, mesmo enquanto aguardam a disponibilidade completa do Einstein GPT. 

Entre em contato conosco para saber mais!


Escrito por: Francisco Saibro, Strategic Services na Pmweb.
Francisco Saibro é um profissional apaixonado por CRM com mais de 5 anos de experiência na Pmweb. Com passagens por áreas estratégicas, de marketing e comerciais, ele se especializou em plataformas de Marketing Cloud, como Oracle Responsys e Salesforce Marketing Cloud. Atualmente, Francisco atua na área de Estratégia Salesforce, onde aplica sua expertise para ajudar os clientes a otimizar suas estratégias de CRM e impulsionar o crescimento dos negócios.

Como o Design afeta a confiabilidade do cliente

Já se deparou com situações em que você precisou escolher um fornecedor, uma loja ou um serviço por conta própria, sem recomendação? Qual foi seu critério à primeira vista? Provavelmente foi o perfil, site ou página que te passou mais confiança. Mas como isso ocorre? Como fazer com que um site passe mais confiança do que outro?

Segundo os princípios da linguagem visual, quando acessamos uma página, a primeira coisa na qual reparamos é o visual dela, e depois o conteúdo em questão. Isso também se aplica, por exemplo, a imagens em um cardápio. A foto que parece mais interessante nos chama a atenção e depois é que prosseguimos na leitura do que contém no prato.

O mesmo ocorre com o design visual de marcas, aquele que se destaca, que parece mais trabalhado, mais profissional, geralmente é o que atrai nossa atenção e desperta nossa curiosidade e confiança. Veja o exemplo de duas docerias – fictícias – abaixo:

Fonte: da autora

Se alguém procura por uma doceria e se depara com essas duas opções como resultado, as chances de clicar na primeira são muito maiores do que clicar na segunda. Isso ocorre porque o logotipo da primeira parece feito por um profissional habilitado, parece mais trabalhado, logo, mais profissional, enquanto a segunda passa a impressão de algo amador, feito às pressas e sem muita atenção.

É quase como se nosso cérebro fizesse uma analogia de que uma identidade visual mais profissional equivale a um produto ou serviço mais profissional também, enquanto a identidade mais descuidada equivale a um produto/serviço igualmente descuidado. É importante salientar que não necessariamente isso é verdade, mas é a impressão que é passada para o subconsciente do público. Portanto podemos dizer que uma identidade visual elaborada impacta diretamente na visão que o consumidor terá sobre a marca.

Principais pontos de atenção para uma boa presença digital

Além da identidade da própria marca, outros itens também colaboram para uma primeira boa impressão, são eles: layout do site, organização do conteúdo, tom de voz da marca, banners, anúncios, foto de capa, posts em redes sociais, etc.

Não esqueça que sua presença digital é o seu cartão de visita, pois muitas vezes é o primeiro contato do consumidor com a sua empresa, principalmente se ela foi encontrada através de busca orgânica e não por recomendação de outros consumidores. Sabido disso, busque profissionais que possam auxiliar nessa etapa e não subestime o potencial de uma identidade visual consistente.

Quando o âmbito visual é o principal ponto de atenção (como em sites, páginas e perfis de redes sociais) é imprescindível utilizar o design visual a seu favor para transmitir seus valores de forma clara e concisa através de uma boa organização de elementos, logotipo elaborado e layout organizado.

Lembre-se, design também é experiência, e é importante que o consumidor tenha uma ótima primeira experiência com a sua marca para gerar confiabilidade no seu produto/serviço. Portanto, conte com o design visual como um forte aliado nesse processo e potencialize sua presença digital, tornando sua marca mais forte e confiável para seus consumidores.

Referências:

Sintaxe da Linguagem Visual, Martins Fontes.

Arte e percepção visual: Uma psicologia da visão criadora, Rudolf Arnheim.

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Escrito por: Mirella Gaspareto, Analista de Criação na Pmweb.

Gmail lança o selo azul de verificação

O Google lançou no dia 03/05/23 um recurso que permite que os usuários do Gmail identifiquem os remetentes como legítimos e seguros.

Esse recurso nada mais é do que um selo azul, assim como já existe no Instagram, Twitter, etc. Ele aparece ao lado do nome do remetente de e-mail, permitindo que passe o mouse sobre e apareça a mensagem “O remetente deste e-mail confirmou que é o proprietário do domínio e do logotipo na imagem do perfil”.

Veja que a mensagem do selo fala sobre ser proprietário do domínio e do logotipo da imagem. Isso quer dizer que as marcas precisam implementar outro recurso antes: o BIMI.

O que é o BIMI?

BIMI (Brand Indicators for Message Identification) é um padrão de autenticação de mensagens que ajuda a eliminar possíveis spammers, aumentando a segurança das entregas do remetente à caixa de entrada.

Com o BIMI, os logotipos de marca e a propriedade da marca são verificados com certificados de marca verificados (VMC, na sigla em inglês).

Assim os destinatários podem ter certeza de que os logotipos exibidos na caixa de entrada são legítimos.

Para que o BIMI funcione, é necessário que as mensagens sejam autenticadas pelo DMARC. Isso impede que hackers e outros invasores façam spoofing da organização ou do domínio. 

Quando um e-mail é validado e o registro BIMI estiver presente, o provedor de e-mail pode usar a marca (logotipo) com a exibição dessa mensagem na caixa de entrada.

O logotipo precisa estar formatado de forma que seja reconhecível como sendo da marca, facilmente exibido em várias resoluções e com características que ofereçam suporte à verificação de segurança.

Os principais benefícios do BIMI e do ícone de verificação:

  • aumento da relevância da marca com os usuários Gmail;
  • maior aproximação da marca com seus usuários;
  • destaque da marca entre outros remetentes na caixa de entrada;
  • passagem pelos filtros anti spam, com mais entregas na caixa de entrada;
  • mais aberturas, cliques e conversão.

Segundo o Google, essa autenticação de e-mail irá ajudar os usuários e os sistemas de segurança de e-mail a identificar e parar de vez com o spam, além de permitir que as marcas reforcem a confiança que possuem com seus clientes.

Se você for um usuário do Gmail, não esqueça de habilitar alguns recursos, como exibir imagens externas, recursos inteligentes e personalização.

Afinal, tanto o BIMI quanto o selo azul de verificação estão disponíveis para todos os clientes do Google Workspace, assim como aqueles usuários do G Suite Basic, Business e usuários com contas pessoais do Google.

Se você representa uma marca, minha recomendação é que não perca tempo para implementar esses recursos, pois hoje o mercado está tomado de remetentes fraudulentos, passando facilmente por remetentes legítimos.

Com essa camada adicional de segurança nos e-mails, maior será a relevância e aproximação com os clientes.

Tudo referente a implementação, problemas, perguntas frequentes e novidades sobre o BIMI, pode ser acessado pela página própria do BIMI Group

Quer ajuda para implementar esses recursos valiosos que o Google lançou? Fale com a gente que te ajudamos nesse passo a passo.

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Escrito por: Ronaldo Dias, Coordenador de Entregabilidade na Pmweb.
Formação em Marketing e MBA em BI, com atuação em Email Marketing desde 2014. Experiência em planejamento de CRM, ciclo de vida do usuário, performance e estratégias de CRM para garantir a melhor experiência aos clientes.

Afinal, o conteúdo da sua marca é acessível?

Se essa pergunta faz parte do seu dia a dia no trabalho com redação ou relacionamento com o público, esse texto é para você. 

Conteúdo acessível é aquele que passa a mensagem da sua marca para o maior número de pessoas possível de uma forma inclusiva e respeitosa. Em uma analogia prática, podemos pensar em exemplos comuns do dia a dia: uma calçada sem rampa de acesso, um semáforo sem sinal sonoro ou um discurso presidencial sem intérprete de libras. 

Mas o que fazer quando a comunicação também se torna uma barreira na busca por igualdade de condições e acesso à informação? Um texto, uma frase ou mesmo uma palavra podem ser a diferença entre uma pessoa se sentir incluída ou excluída, representada ou invisível. 

Segundo dados do Censo de 2010, coletados pelo IBGE, cerca de 24% da população brasileira convive com algum tipo de deficiência e são impedidas, em maior ou menor escala, de participar da sociedade de forma plena. O grande desafio, principalmente para redatores e designers que não possuem deficiência, é considerar um mundo para além do seu e buscar formas de tornar os conteúdos acessíveis. 

Se você está se perguntando como isso é possível, aqui vão cinco dicas fáceis de aplicar e que vão mudar a forma de comunicar a sua marca para o mundo. 

Afinal, como construir um conteúdo acessível? 

1- Incorpore a cultura da acessibilidade no seu dia a dia

Antes de fazer, é importante compreender o porquê de fazer. Abra espaço para que pessoas com deficiência compartilhem suas experiências, faça exercícios para detectar oportunidades nos materiais da marca, documente dicas e estratégias acessíveis para consulta sempre que necessário. 

É importante tornar a acessibilidade um modo de pensar e não apenas uma forma de transmitir conhecimento acerca da marca para seus clientes. Essa primeira dica é super básica, afinal, quanto mais você praticar, mais naturalmente esses conceitos encaixam na rotina.  

2- Comece eliminando alguns termos da comunicação

Como mencionamos anteriormente, algumas palavras e expressões podem ser a diferença entre uma pessoa se sentir incluída ou excluída, representada ou invisível. Adotar uma linguagem não discriminatória é o primeiro passo para tornar o conteúdo acessível. Confira como aplicar no dia a dia:

Na linguagem

Não associe a deficiência à doença: ela é vista como uma entre tantas características da diversidade humana.
Não usar a expressão “deficiente físico” para se referir a alguém com deficiência: o termo correto é “pessoa com deficiência”.
Não usar “X”, “@” ou “os/as” como linguagem pela equidade de gênero: esses recursos são incompatíveis com leitores de tela, o que compromete a leitura de pessoas que utilizam essas tecnologias assistivas.

Nas redes sociais

– Não utilize números no lugar de letras.
– Evite intercalar letras minúsculas e maiúsculas em uma mesma palavra.
– Não force a formatação de texto.
– Evite criar figuras a partir de símbolos, como (o.o).
– Em hashtags com diversas palavras, utilize letras maiúsculas no início de cada uma delas.
– Evite o uso de fontes alternativas. 

Nos conteúdos

– Todo conteúdo digital não textual deve conter descrição da imagem.
– Todo conteúdo em vídeo com texto falado deve possuir versão legendada.
– Evite substituir palavras por emojis ou usá-los de forma repetida.
– Os hiperlinks dentro dos textos devem indicar o destino do link.
– Vá direto ao ponto e reúna as informações mais importantes em textos concisos.
– Reflita sobre a necessidade de textos com senso de urgência, eles podem afetar pessoas que sofrem com síndrome do pânico.
– Evite termos como “Corra”, “Espie aqui”, “Ver agora”, “Você vai enlouquecer”, “Veja isso”, “Na palma da mão” e demais palavras que possam excluir pessoas com deficiência

E, por fim, sempre se questione sobre a acessibilidade do conteúdo, leia, releia, peça ajuda e lembre-se: a troca de experiências é fundamental no processo, principalmente com quem vivencia as barreiras impostas pelo capacitismo – discriminação contra pessoas com deficiência. 

3- Linguagem neutra x linguagem inclusiva

Você deve estar se perguntando o porquê de recomendar o uso de palavras no plural, ao invés da utilização de novas grafias como amigxs, tod@s, todes. A resposta não é tão simples, mas passa por dois pontos importantes: 

1- Segundo pesquisa do IBOPE, cerca de 21% da população brasileira está entre a faixa considerada analfabeta e rudimentar. Outros 42% estão na faixa elementar de alfabetismo funcional. Ou seja, uma escrita complexa, com símbolos no lugar de letras, pode dificultar o entendimento.
2- O uso de X e @ para formar palavras cria barreiras para pessoas com deficiência visual que necessitam de leitores de tela. 

A utilização do “e” no final das palavras é uma alternativa a esse cenário, porém, essa substituição traz uma certa complexidade para pronomes possessivos, indefinidos, artigos definidos e indefinidos na produção de textos longos. 

Por isso, como já mencionamos acima, vale sempre evitar a definição de gênero nos textos, buscando alternativas de substituição dentro da língua portuguesa já estabelecida. 

4- Vá direto ao ponto com objetividade e clareza

Quando falamos em conteúdo acessível, o usuário deve ser, ainda mais, o foco da comunicação. Construções simples, termos claros e informações diretas são fundamentais para que todas as populações compreendam a mensagem e se sintam incluídas pela marca.

Nos subjects de e-mails, por exemplo, evite utilizar trocadilhos e brincadeiras quando a mensagem for importante, como um pedido cancelado ou entrega a caminho. Pessoas com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) podem deixar essas informações passarem despercebidas, por não identificarem que se trata de algo relevante. 

É essencial tomar cuidado com o excesso de gatilhos nas comunicações ou incentivos exagerados. Imagine uma pessoa com Síndrome do Pânico lendo uma mensagem que diz “é agora ou nunca mais, compre imediatamente”. Lembre-se: o estado emocional dos usuários no momento de decisão da compra ou de executar uma ação sugerida interessa para as marcas. Além disso, o próprio relacionamento com os clientes pode ser comprometido nesses momentos.

A comunicação acessível é dever de todos os redatores, designers, diretores de arte e estrategistas das marcas. Atentar para que todos os públicos sejam acolhidos não é mais um diferencial do mercado, mas uma exigência de relacionamento. A cultura da inclusão precisa ser parte ativa do dia a dia de um time e não apenas algumas regras no momento de produzir textos. Uma equipe que pensa em acessibilidade produz conteúdos acessíveis.

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Escrito por: Kellen Dalbosco, Analista de Conteúdo na Pmweb.
Jornalista formada pela Unisinos, possui experiência em reportagem, roteirização de vídeos, planejamento de conteúdo e redação para diferentes plataformas.

E-mail: de apenas um serviço de mensagens para uma ferramenta poderosa no CRM

Criado há mais de 50 anos, o e-mail ainda é uma ferramenta muito popular ao redor do mundo, principalmente, no marketing digital. Desenvolvido em 1971, o correio eletrônico passou de um simples serviço de troca de mensagens local para uma ferramenta extremamente útil e poderosa no CRM.

Algumas tecnologias estão tão presentes em nossa rotina, que muitas vezes não conhecemos sua própria história. O e-mail é um exemplo disso. Se lá no início a solução permitia o envio de uma mensagem entre computadores somente a uma distância de três metros, hoje ela conecta diversas marcas com seus clientes, potencializando vendas e criando novas experiências

Por isso, confira uma timeline sobre a história do e-mail – conforme artigo do Yahoo Brasil* – além de algumas curiosidades, e saiba porque ele pode ser uma ferramenta estratégica essencial para o seu negócio

1971 – Um projeto paralelo

Tudo começou como um experimento, quando o programador Raymond Tomlinson estava trabalhando em um sistema para tentar trocar informações entre máquinas. Ao fazer o sistema funcionar, surgiu a primeira mensagem enviada por e-mail: QWERTYUIOP. Isso te lembra algo?

1978 – O primeiro “spam”

Já o primeiro e-mail não solicitado, conhecido também como spam, foi enviado para 397 usuários e informava uma demonstração de um produto para computadores, de acordo com o Guinness Book. 

1981 – Simple Mail Transfer Protocol (SMTP)

Com o tempo, o sistema foi sendo aprimorado. Por isso, foi criado o SMTP, usado para enviar e-mails para servidores de distribuição. O serviço desde então trouxe diversas atualizações, principalmente relacionadas à segurança da informação, como, por exemplo, o uso de autenticação e criptografia

1991 – “Hello Earth!”

Um e-mail enviado do espaço? Isso mesmo. A primeira mensagem via correio eletrônico foi enviada por astronautas da NASA no início da década de 1990. O e-mail foi enviado para o Centro Espacial Johnson, nos Estados Unidos, com a mensagem “Hello Earth!”.

2004 – Uma revolução chamada “Gmail”

O Gmail mudou completamente a forma como as pessoas se comunicam via e-mail, tanto por sua organização, interface e pesquisa simples, mas também pela quantidade disponível para armazenamento na época. Se outros serviços ofereciam apenas 2 MB de espaço para os usuários, o projeto do engenheiro do Google Paul Buchheit disponibilizava incrível 1 GB.

2022 – 5,5 bilhões de contas

Se engana quem acha que a ferramenta está ultrapassada. Estima-se que hoje sejam enviados e recebidos cerca de 319,6 bilhões de e-mails todos os dias. Além disso, segundo a Campaign Monitor, existem cerca de 5.5 bilhões de contas de e-mail sendo usadas no mundo todo, sendo que este número vem aumentando a cada ano. 

Seu principal canal no CRM

Ao se comunicar por e-mail, a marca pode potencializar sua relação direta com o cliente em grande escala. Além de utilizar o conteúdo certo, na hora certa, para o público certo, por meio do e-mail no CRM há a possibilidade de investir em apelo visual com um foco na hiper-personalização de toda a peça

Não por acaso o e-mail é mais eficiente do que até mesmo as mídias sociais. Segundo a Forrester Research, 90% dos e-mails são entregues na caixa de entrada projetada, enquanto apenas 2% dos seguidores de uma empresa no Facebook conferem as postagens da empresa em seus feeds.

Dá pra perceber que hoje em dia não dá mais pra ignorar o e-mail, principalmente quando analisamos as inúmeras possibilidades no uso do canal. Seja para adquirir novos clientes ou até mesmo reter clientes já existentes, é essencial o uso da ferramenta para alavancar vendas e desenvolver relações cada vez mais consistentes e únicas.

E aí, bora explorar ao máximo o canal durante todo o lifecycle dos seus clientes e público-alvo? Acesse o nosso site ou fale conosco através do e-mail contato@pmweb.com.br 🤘

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Escrito por: Tynan Barcelos, Analista de Conteúdo na Pmweb.
Jornalista, atualmente trabalha como Analista de Conteúdo na Pmweb e é fascinado pelas possibilidades de produção de conteúdo para diferentes plataformas e ambientes digitais, e canais no CRM.

Planejamento de CRM na prática

O CRM (Customer Relationship Management) é um conjunto de práticas, tecnologias e estratégias utilizadas para fazer a gestão do relacionamento com os clientes. Ele vai muito além de qual plataforma ou software é utilizado, para seu sucesso é necessário que haja uma cultura de CRM que permeia diferentes equipes, como por exemplo: 

  • A área de compras pode utilizá-lo para entender quais são os produtos mais vendidos e suas frequências para projetar o estoque; 
  • O setor comercial é capaz de aprender mais sobre o comportamento dos consumidores para estabelecer preços, descontos e outras estratégias de negócio, apoiando-se nas decisões do setor de compras/estoque; 
  • O time de marketing utiliza para automatizar réguas de comunicação, entender sobre o histórico dos clientes e planejar as campanhas de marketing de acordo com as orientações do time comercial;
  • A equipe de atendimento/vendas pode alimentar o CRM com mais dados sobre o cliente, ou também apoiar-se no histórico existente para entregar um atendimento personalizado e que leve em consideração o comportamento e preferências de cada consumidor.

E assim por diante.

O CRM também auxilia na automatização das comunicações em canais próprios, como e-mail marketing, SMS, notificações em app (chamadas de push), webpush, WhatsApp, entre outros.

Desta forma, ele entrega para a empresa uma visão 360º do cliente e apoia diferentes equipes para que elas tenham dados reais e relevantes para serem cada vez mais certeiras nas suas decisões e atuações.

Planejamento e CRM: como fazer na prática?

O planejamento de CRM deve levar em consideração não apenas o futuro, mas também o passado e o presente. Organizamos aqui um passo a passo para guiar o seu processo, para isso, responda os questionamentos levantados em cada uma das seguintes etapas:

Passo 1) Objetivos: onde queremos chegar? Quais os nossos objetivos para este período? Quais as metas da empresa, da área e da equipe (lembrando que elas devem ser realistas e factuais)? Como esses resultados serão medidos?

Passo 2) Passado: levantar dados sobre quais campanhas já fizemos, quais foram os resultados? Quais eram seus objetivos? Eles foram atingidos? Quais estratégias foram utilizadas? O que deu certo? E, o mais importante, o que não deu certo? Onde gostaríamos de ter chegado e não chegamos? O que queremos fazer de diferente?

Passo 3) Presente: buscar dados sobre o que fazemos atualmente em CRM, comparando com o passado: o que é melhor? o que é pior? O que está dando certo e errado? Quais estratégias estamos colocando em prática? Separe essas informações para estabelecer o que seguiremos fazendo e o que deixaremos de fazer porque entendemos que não funcionou.

Passo 4) Mercado: faça um levantamento sobre o mercado de concorrentes para entender como a sua marca se diferencia deles atualmente. O que fazemos de melhor? O que não fazemos tão bem quanto eles? No que queremos nos destacar? Quais estratégias eles estão utilizando? Quais práticas o mercado faz que ainda não fazemos? Olhe também para outros mercados além do seu para buscar novas inspirações de testes. 

Passo 5) Futuro: este é o momento de entender quais os nossos desejos de testes e estratégias. O que nunca foi feito pela empresa e que queremos testar? Aqui podemos deixar a criatividade fluir, e quando nos depararmos com um insight que normalmente responderiamos com um “não é possível”, ao invés, pergunte-se “por que não?”.

A partir disso, separe as ações que foram levantadas e estabeleça o que é necessário para colocar em prática cada uma delas. É preciso novos dados que ainda não temos? Novas integrações? Novos recursos? Criação de peças? Quebre essas ações em micropassos para facilitar o entendimento da complexidade de cada uma delas e, assim, siga para a próxima etapa: a definição de prioridades.

Priorização de ações

Depois de estabelecer o que será feito neste planejamento, é preciso definir as prioridades. Isso porque é normal sairmos desse tipo de momento com a cabeça fervilhando de ideias e querendo colocar em prática tudo ao mesmo tempo.

O problema é que nem sempre sabemos por onde iniciar e começamos por ações que não serão tão efetivas, sem que outra seja colocada em prática antes. Veja, se nosso objetivo principal é aumentar as vendas, faz sentido começar por uma estratégia de divulgar o blog novo do site primeiro? Ou é melhor colocar no ar a campanha de e-mail de abandono de carrinho? Este é o tipo de reflexão que devemos praticar agora.

Assim, o próximo passo é retomar os objetivos e metas que foram estabelecidos lá no Passo 1 do planejamento e as microações de cada uma das novas ações, e, então, estabelecer, em ordem de prioridade e dados disponíveis, quais serão as ações que realizaremos. Defina também responsáveis por cada etapa e prazos, por exemplo:

  • Objetivo: aumentar as vendas
  • Queremos implementar: e-mail de abandono de carrinho
  • Ações necessárias: criar e-mail automático > automatizá-lo na plataforma de CRM
  • Recursos disponíveis: já temos os dados necessários para fazer as dinamizações dentro da plataforma
  • Microações:
    • criar texto do e-mail (responsável: time de conteúdo, prazo: 13/02);
    • criar layout da peça (time de criação, prazo: 20/02);
    • integrar os dados para que tenha personalização e dinamização de dados como nome do cliente, vitrine, cupom de desconto, banners (time de campaign, prazo: 30/02);
    • subir a campanha na plataforma de CRM (time de campaign, prazo: 03/03);
    • criar a regra de envio no CRM  (time de marketing, prazo: 05/03);
    • realizar testes da régua (time de marketing, prazo: 07/03).

Assim, conseguimos começar a colocar em prática de forma mais certeira as nossas ações e o planejamento não se torna um documento esquecido que as áreas possuem dificuldade para executar. 

Lembre-se que o planejamento é um processo contínuo. Por isso, siga analisando os resultados, mantendo contato com os diferentes times da empresa que podem impactar no processo e fazendo os ajustes de rota sempre que necessário.

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Escrito por: Nathalia Paloschi Lima, Analista de Planejamento na Pmweb.
Bacharel em Relações Públicas, atualmente trabalho como Analista de Planejamento na Pmweb, e atuo em marketing digital e planejamento estratégico de construção de relacionamentos com diferentes stakeholders.

Agile Marketing: os benefícios e os aprendizados sobre a agilidade no marketing

Adaptar os métodos ágeis para a área de serviços e incorporar a agilidade no ambiente de Marketing Cloud e CRM tem sido um baita aprendizado. Os desafios são muitos, mas dia após dia tenho visto os resultados aparecerem. Tem sido assim desde que eu, Melissa Ribeiro, iniciei minha trajetória como Agilista na Pmweb, a maior empresa de CRM da América Latina.

Quando a gente fala de agilidade no marketing algumas perguntas são sempre recorrentes.  Além de responder a essas perguntas, neste artigo eu quero compartilhar com você alguns dos aprendizados que eu tenho tido no processo de transformação ágil de uma empresa de serviços e tecnologia para marketing e CRM. Vou começar respondendo as perguntas de sempre. 

É possível utilizar métodos ágeis na área de serviços?

Sim, com certeza! É possível criar equipes ágeis no marketing. Embora tenham surgido no ambiente de TI e sido criados para o desenvolvimento de produtos, os métodos ágeis foram pensados para times e ambientes criativos que trabalham com produtos intangíveis, imateriais. As empresas de desenvolvimento de software não vendem “zeros e uns”. Elas vendem organização, controle e acesso à informação, conteúdo, experiência, conhecimento.

Os métodos ágeis sugerem uma forma de gestão para uma nova economia, novos modelos de negócio e um cenário de profundas incertezas e rápidas transformações que exigem soluções criativas e facilmente adaptáveis. As grandes mudanças no comportamento dos consumidores neste século XXI nos levam a perceber que muitas estratégias de marketing e modelos de gestão que funcionaram perfeitamente no século passado não encontram o mesmo sucesso nos dias de hoje. Como, então, fazer diferente?

No fim das contas, o que os distintos métodos ágeis oferecem é um modelo de trabalho que permite às equipes e às empresas terem licença para experimentar, errar e aprender rapidamente com os erros para que possam ajustar continuamente suas rotas a fim de crescerem e oferecerem produtos e serviços que atendem às necessidades de seus clientes.

A essência dos métodos ágeis é trabalhar de forma incremental (fazer entregas parciais até completar todo o projeto) e iterativa (realizar revisão constante), gerando valor frequente para o cliente. E isso também pode ser aplicado na área de serviços, com as devidas adaptações.

Na prática, isso significa ter ciclos menores de trabalho, com planejamentos mais flexíveis para gerar entregas mais rápidas e receber feedbacks dos clientes com maior frequência, em vez de esperar pela perfeição.

A ideia é aprender com experimentos e dados mais que opiniões e convenções. Isso nos permite tomar decisões de marketing mais eficazes em vez de perder tempo produzindo coisas erradas ou desnecessárias.

Significa também que os clientes e usuários recebem benefícios continuamente, o que fideliza a relação da empresa prestadora de serviços com seus clientes e os usuários com as marcas. Fazemos isso em marketing e CRM, por exemplo, quando realizamos testes A/B e a partir do comportamento das bases de clientes conseguimos criar estratégias mais eficazes.

Se existe um certo grau de incerteza e risco no que fazemos e não sabemos exatamente o que nos levará ao resultado desejado, então esse é o melhor contexto para o uso da agilidade. 

Embora seja possível utilizar métodos ágeis no marketing, algumas adaptações são necessárias em algumas circunstâncias, já que eles idealmente foram pensados para times de produto. Por exemplo, geralmente a área de TI trabalha com uma quantidade menor de projetos simultâneos, porém os projetos são maiores e mais duradouros porque focam no desenvolvimento e aperfeiçoamento de determinados produtos ao longo do tempo.

Já no marketing é mais comum encontrarmos um cenário diferente: trabalha-se com diversos projetos pequenos e de menor duração de forma paralela. Tudo isso implica em algumas mudanças na forma de empregar a agilidade no marketing. Mas esse não é o foco deste artigo.

Por que usar métodos ágeis no marketing?

Agora que você já entendeu que a agilidade também é para o marketing, quero explicar porque ela tem sido cada vez mais adotada nesse setor. Para que você mesmo chegue às suas conclusões, te digo que a agilidade é recomendada para times que vivenciam pelo menos três das cinco situações abaixo:

  1. Mudanças são realizadas com frequência e precisam ser incorporadas aos projetos;
  2. Há muitas demandas urgentes e não planejadas;
  3. O cliente nem sempre sabe o que quer/precisa;
  4. O time tem dificuldade em cumprir prazos;
  5. O time tem dificuldade de estimar horas para realizar as demandas. 

Identificou algumas dessas situações na rotina da sua equipe? É bem provável que sim. A realidade hoje é que em grande parte das empresas de marketing o alto volume de informações e demandas acabam criando equipes sobrecarregadas, com dificuldade de priorização, o que quase sempre leva à dificuldade de cumprir prazos e de organizar processos. 

Os métodos ágeis atuam justamente na administração dessas circunstâncias e nos ajudam a criar equipes de alta performance, focadas na entrega de resultados e na evolução contínua. 

De acordo com o 5th Annual State of Agile Marketing Report, elaborado pela Agile Sherpas, 43% das empresas de marketing participantes da pesquisa já utilizam o agile marketing para o gerenciamento do trabalho, como reuniões diárias, backlogs, sprints, Kanban, entre outros.

Dentre elas, 75% estão satisfeitas com as formas ágeis de trabalhar e concordam que podem lidar melhor com o trabalho em ritmo acelerado em comparação a métodos tradicionais de gestão. Além disso, 92% das equipes de marketing que utilizam uma gestão ágil estão confiantes de que elas conseguem lidar melhor com qualquer trabalho não planejado em condições remotas ou presenciais. Um percentual expressivo, não é mesmo?

Fonte: 5th Annual State of Agile Marketing Report, Agile Sherpas.

O relatório ainda revela que a adoção de métodos ágeis em equipes de marketing traz como principais benefícios o melhor gerenciamento de mudanças de prioridade (63%), a melhor visibilidade do status do projeto (63%) e a melhoria da produtividade dos times (62%).

Das equipes que implementaram o ágil, 80% afirmam que a mudança foi valiosa. O levantamento também aponta que 51% das empresas pretendem implementar o agile marketing em 2023. 

Fonte: 5th Annual State of Agile Marketing Report, Agile Sherpas.

O que as equipes de marketing ganham com a agilidade? 

Através de ciclos curtos de trabalho, com feedbacks constantes do cliente, é possível melhorar a comunicação, tanto entre os membros do time quanto em relação aos clientes. 

Equipes menores e multifuncionais ganham em produtividade, diálogo, colaboração e fluidez das demandas.

A agilidade no marketing ajuda a aperfeiçoar os processos de trabalho, equilibrar a distribuição das tarefas e economizar tempo e dinheiro, por meio do investimento em esforço e recursos financeiros com objetivos mais claros. A consequência é a criação de um ritmo de trabalho mais saudável, a aceleração do tempo das entregas e a melhora da qualidade das entregas

Além de todos os benefícios que apontei, a agilidade é capaz de ajudar as equipes de marketing a serem mais assertivas em relação ao que precisa ser feito, criando uma vantagem competitiva no mercado e o ambiente propício para ações inovadoras que, de fato, trazem resultados. Em vez de apenas “criar mais coisas”, a cultura ágil faz com que as equipes de marketing criem “coisas certas” para as reais necessidades do cliente de forma relevante e certeira. 

Qual o método ágil mais adequado para o marketing? 

Bom, para isso não tenho uma resposta pronta. Isso porque são vários os fatores que vão determinar o método, framework, abordagem, técnicas, ferramentas e práticas ágeis mais eficientes. Para cada equipe, cada empresa ou mesmo estilo de projeto há variáveis que influenciam na escolha dos processos a serem utilizados. 

Em geral, equipes que trabalham com fluxo contínuo de demandas e um volume alto de tarefas urgentes e não planejadas têm maior sucesso com o Kanban, enquanto times que conseguem estabelecer um certo planejamento das atividades em sprints e podem se organizar em uma estrutura de trabalho cadenciado alcançam maior produtividade com o Scrum. Mas isso não é uma regra. 

É preciso avaliar bem as condições, os objetivos, as estratégias e o fluxo de trabalho para tomar a melhor decisão. A equipe trabalha mais com projetos ou com processos? São projetos longos ou mais curtos? É possível trabalhar com equipes menores e multifuncionais? Todas essas respostas ajudam a traçar um diagnóstico mais preciso para que a escolha ideal possa ser feita. 

Por onde começar?

Eu acredito que a melhor forma de começar uma transformação ágil é entender o porquê da necessidade de se realizar tal processo. Antes de decidir o melhor método a seguir, de organizar squads e definir papéis, de iniciar cerimônias e preencher boards de acompanhamento de fluxo é preciso estar ciente da essência da agilidade. Antes da mudança do processo deve estar a mudança de mindset.

Eu sempre costumo dizer nos meus treinamentos que o Manifesto Ágil, publicado em 2001 por aqueles 17 desenvolvedores de software, não recomendou esse ou aquele método como o mais eficaz para uma equipe alcançar a agilidade.

Aqueles profissionais chegaram à conclusão de que estavam tendo resultados muito melhores do que se estivessem trabalhando por métodos tradicionais de gestão de projetos porque o que eles tinham em comum eram valores e princípios. E foi exatamente esse “achado” que eles quiseram compartilhar com o mundo.

O mesmo aconteceu com o Agile Marketing Manifesto, que para a velocidade e a complexidade do marketing hoje propôs valores e princípios ágeis claramente adaptados ao setor. 

É por isso que eu defendo que a melhor forma de se começar um processo de transformação ágil é mergulhar profundamente no entendimento do que é a cultura ágil, quais são os valores e os princípios do agile marketing e como eles podem ser aplicados no dia a dia das equipes e da empresa, conforme o seu contexto atual.

Os métodos e frameworks ágeis virão depois para nos ajudar a materializar esses valores e princípios em processos organizados de trabalho. Se o movimento é contrário – primeiro os processos e depois a cultura – fatalmente o sucesso se mostrará distante. 

Na Pmweb, esse caminho de desenvolvimento de uma cultura ágil tem sido facilitado pela criação do Agile Transformation Office (ATO), time do qual eu faço parte e é dedicado à disseminação da agilidade na empresa. O time apoia tanto a implementação quanto a sustentação das práticas ágeis.

Aprendizados sobre o Agile Marketing

Se você está pensando em implementar processos ágeis na sua equipe ou empresa de marketing, seguem 10 pontos importantes para você se guiar. São aprendizados que eu tenho tido nesta minha jornada como Agilista na área de marketing e CRM.

1) Planeje: Antes de escolher o método ou framework a ser utilizado ou dar qualquer outro passo faça um bom planejamento, estabelecendo os objetivos e metas a serem alcançadas, entendendo o estado atual de sua equipe e desenhando o caminho a ser seguido.

Para esse processo eu recomendo fortemente o uso do Agile Transformation Planning, uma ferramenta criada pelo Agile Institute Brazil (AIB) que vai te guiar e orientar na preparação e efetivação do modelo ágil. O Agile Transformation Planning é muito completo e reúne diversas ferramentas que vão te apoiar nessa jornada. 

2) Crie um ATO: Ter pessoas voltadas exclusivamente para a disseminação da agilidade e para a orquestração da transformação ágil faz toda a diferença. O Agile Transformation Office funciona como um ponto focal na empresa tanto para a implementação quanto para a sustentação do modelo ágil. Além de oferecer treinamentos, mentorias e coaching, ele avalia o grau de maturidade ágil e o quanto é possível evoluir, traçando a jornada necessária a ser percorrida. O ATO trabalha com o apoio de métricas e o uso de ferramentas adequadas a cada situação, a partir do direcionamento estratégico dado pelas lideranças da organização. 

3) Invista na preparação dos profissionais e equipes: Faça workshops, dê treinamentos. Foque no entendimento dos valores e princípios ágeis na formação inicial. Na Pmweb utilizamos ferramentas como Defesa dos Valores Ágeis e o Agile Clock, também do AIB, para um alinhamento inicial sobre o que pretendemos buscar com a implantação do modelo ágil de gestão na empresa.

4) Escolha o método ou framework mais adequado para a sua realidade: Não há uma receita de bolo para a implementação do agile marketing. É preciso avaliar o contexto para tomar a melhor decisão. Muitas vezes será necessário conjugar mais de um método, abordagem ou framework. A Pmweb tem um framework próprio, estruturado especificamente para o contexto e as necessidades da empresa. Seja criativo e estratégico para encontrar uma estrutura que melhor se adapta às suas necessidades.

5) Monte um time de integração: As lideranças precisam estar totalmente envolvidas e alinhadas em relação ao processo de transformação ágil e a criação de um time que reúna todas as lideranças de uma tribo com encontros regulares é a melhor forma de fazer isso acontecer.

6) Foque na mudança de papéis: A transição para o modelo ágil traz junto a necessidade de desenvolvimento de uma série de soft skills. A alteração de papéis, quando necessária, precisa ser acompanhada bem de perto porque muitas vezes os profissionais precisarão desenvolver novas habilidades técnicas e comportamentais. O uso das ferramentas Flaps Job Description e Flaps Personal Skills Gaps, disponibilizadas pelo AIB Institute, são muito úteis nesse processo. 

7) Acompanhe as equipes: Os profissionais e os times que adotam o modelo ágil precisam de um acompanhamento mais próximo. A mudança para o contexto ágil requer um aprendizado e uma mudança de mindset e isso não ocorre do dia para a noite. Os agilistas têm o papel de promover a orientação necessária, que pode levar alguns meses. Em certos casos é preciso realizar sessões de coaching e mentorias individuais, conduzindo os profissionais a um processo de evolução da maturidade ágil. 

8) Promova o desenvolvimento contínuo dos Scrum Masters: Os Scrum Masters são os guardiões do modelo ágil. Eles funcionam como multiplicadores e defensores da agilidade nos times. Por isso é tão importante oferecer treinamentos, sessões de coaching, mentorias individuais e outras formas de acompanhamento e desenvolvimento desses profissionais. Na Pmweb temos uma trilha de lifelong learning para os SMs, projetada para encontros regulares com eixos de estudo definidos.

9) Envolva os clientes: Esse é um dos principais benefícios do modelo ágil de gestão para o marketing. Traga os clientes para dentro do processo criativo. Os clientes podem/devem participar do início ao fim do desenvolvimento dos projetos e não apenas receber algo pronto no final da cadeia produtiva, como no marketing tradicional. A colaboração e a participação do cliente e também dos usuários nas diferentes etapas do processo de produção garante uma maior assertividade das ações. 

10) Esteja aberto para a mudança de planos: Entenda que ajustes serão necessários ao longo do caminho e não tenha receio de mudar a rota. O ATP, que citei como instrumento de planejamento de uma transformação ágil, por exemplo, é um documento vivo, que pode ser alterado sempre que necessário e que requer um acompanhamento contínuo. No modelo ágil as mudanças são bem-vindas porque entendemos que elas são fruto da aprendizagem e indicam nosso movimento em busca de melhorias.

Por fim, se no seu processo de transformação ágil você encontrar algum desafio (e você vai encontrar muitos!), use os próprios valores ágeis para te dar a direção:

1) Foque nas pessoas e na comunicação entre elas;

2) Concentre-se no resultado e busque simplificar o trabalho;

3) Envolva-se com o cliente e deixe que ele se envolva com o trabalho que você está realizando;

4) Aprenda e reaja rápido, abrace as mudanças. É assim que temos alcançado nossos resultados com o agile marketing aqui na Pmweb.

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Escrito por: Melissa Ribeiro, Agilista na Pmweb.
Jornalista (UFJF), mestre e doutora em Comunicação (UFF), é também escritora, pesquisadora, professora e trainer. Como Agile Coach (PACC®) tem se especializado na transformação ágil de equipes e organizações na área de Comunicação e Marketing.

Conteúdo personalizado para alcançar maiores resultados

Com certeza você já deve ter recebido algum e-mail, SMS ou push com uma mensagem falando algo específico ou citando o seu próprio nome, como se a mensagem tivesse sido feita especialmente para você. 

Isso quer dizer que você já recebeu um conteúdo personalizado. Mas como identificar as suas características?

Ele pode ser identificado de várias formas, não só pelo texto, mas também por imagens diferentes, direcionando o cliente para diversos links.

Assim, é possível criar uma campanha cheia de possibilidades a partir de regiões dinâmicas nas peças, sem a necessidade de focar em uma versão para cada cliente. Por isso, é importante contar com um banco de dados rico em informações

Por exemplo, quando o cliente faz o cadastro em algum site para finalizar uma compra e coloca todos os dados, como nome completo, preferências de categorias e produtos, dentre outras informações pessoais, ele está ajudando na personalização.  

A partir do armazenamento dessas informações, as empresas conseguem personalizar os conteúdos que serão enviados, criando experiências individuais e únicas para todos os clientes. 

Ciclo de vida mais personalizado

O uso de dados junto com estratégias de CRM bem pensadas ajuda a promover um maior engajamento com os consumidores. Isso porque ao contar com as informações dos usuários, é possível traçar um ciclo de vida muito mais rico e completo

Saber o nome, aniversário, preferências de compra, o que foi deixado no carrinho, ajuda a construir conteúdos mais relevantes de acordo com as próprias escolhas e necessidades dos clientes. 

Entendendo os benefícios da personalização

Um dos primeiros benefícios dos conteúdos dinâmicos e personalizados é o impacto emocional que eles podem causar nos usuários. 

O tom de proximidade e exclusividade ajuda a formar laços mais fortes com a marca, criando uma relação que se expande além do simples fato de compra e venda. 

Segundo pesquisa de 2016 da empresa Proxxima, 67% dos profissionais de marketing dos EUA e Europa Ocidental usam dados de comportamento dos consumidores para desenvolver conteúdo personalizado que impacte emocionalmente os indivíduos.

Outro ponto importante é a redução no tempo de operação, afinal, ter os dados dos clientes à disposição permite a otimização de todas as etapas da produção dos conteúdos até o disparo.  

Por último, as comunicações personalizadas têm muito mais chances de impactar o cliente, melhorando os resultados finais. Segundo números de 2019 da agência WSl, 80% dos consumidores dão preferência para comprar com marcas que personalizam sua experiência.

Além disso, 90% estão dispostos a compartilhar dados quando as marcas usam para oferecer experiências mais fáceis e vantajosas de compra.

Por isso, com a quantidade de dados que temos disponíveis hoje em dia e formas de captação, não há motivos para não investir em comunicações dinâmicas e personalizadas para o seu público. 

Diferentes maneiras de personalizar as comunicações

Lembre-se que quanto mais dados dos clientes forem coletados, mais possibilidades de personalização e dinamização diferentes estarão disponíveis. 

É possível usar a data de cadastro do cliente para enviar conteúdos e promoções ao completar um ano de cadastro, por exemplo.

O uso do nome dos clientes nos subjects também é uma uma excelente forma de personalização, principalmente porque aumenta a taxa de abertura dos e-mails em até 26%, segundo pesquisa de 2019 da Campaign Monitor.

O HTML personalizado também abre um leque de possibilidades para deixar as comunicações por e-mail mais dinamizadas, como apresentar o nome do cliente na arte, direcionar para a loja física favorita, apresentar diferentes cupons e informações referentes a compras antigas. 

O histórico de compras pode ser utilizado de forma personalizada, levando produtos similares ou complementares, além de vitrines com os tamanhos e categorias preferidas dos clientes. 

Disparos em massa, também chamados de campanhas blast, podem contar com banners dinâmicos para tornar o impacto geral ainda mais específico de acordo com o step do ciclo de vida em que o cliente se encontra. 

E-mails de abandono de carrinho podem apresentar conteúdos personalizados para cada cliente e costumam ter maior eficiência e resultados melhores do que outras campanhas. 

Personalização e segurança de dados

Com a LGPD em vigor desde 2020, a responsabilidade com as informações pessoais dos seus clientes deve ser uma prioridade. 

É importantíssimo saber como proteger todos esses dados e garantir o consentimento dos usuários para que o uso seja feito de forma ética e legal, além de outros pontos que você pode conferir em nosso blog.

Após todas essas dicas, fica muito mais fácil compreender como a personalização e a dinamização nas suas comunicações podem fazer a diferença.  
Se quiser contar com a parceria de profissionais no assunto, acesse o nosso site ou fale conosco através do e-mail contato@pmweb.com.br.

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Escrito por: Bruno Raupp, Analista de Conteúdo na Pmweb.
Formado em Jornalismo em 2020, Bruno possui experiência como redator desde 2016, trabalhando com publicidade, marketing e CRM.