[:pt]Black Friday – Look Book de E-mail Marketing[:]

[:pt]A Black Friday vem ganhando importância no Brasil e já é a terceira data para o comércio eletrônico. Nosso time organizou um look book para download com diversas peças de e-mail marketing, com as principais tendências mundiais em comunicação por e-mail.
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O material está organizado por segmento – varejo, moda e beleza, kids e turismo – e reúne peças de grandes marcas, que se destacam por aliar estética e boas práticas de e-mail marketing.
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Clique para baixar o Look Book Black Friday 2015![:]

Indique um amigo: o paradoxo do aumento de base

As campanhas conhecidas como Indique um amigo fazem parte da estratégia de crescimento de base das empresas com operação digital. Basicamente, essa abordagem incentiva que os clientes atuais informem à marca o e-mail de amigos e familiares para que eles também passem a fazer parte da sua base de contatos, geralmente oferecendo algum benefício, caso o e-mail indicado aceite receber seus emails.
Até aí tudo bem? Mais ou menos.

Onde mora o problema?

Apesar de ser uma ação relativamente simples, ela resulta em um dos aspectos mais sensíveis do e-mail marketing: o envio de emails sem a permissão do cliente.
A grande questão é que, após um cliente indicar o endereço eletrônico de um amigo, a marca precisa se comunicar com a pessoa indicada para que ela aceite receber e-mails promocionais desta marca. O resultado é o paradoxo: como enviar um e-mail pedindo a permissão para começar a enviar e-mails? Mas não se preocupe, existe uma solução.
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Solucionando o paradoxo

Primeiramente, é importante ter em mente o que talvez seja o maior mandamento do e-mail marketing: nenhum conteúdo promocional deve ser enviado para um contato que não tenha dado a permissão explícita para recebê-lo. Portanto, a comunicação da ação de Indique um Amigo deve ser pensada de forma relacional e não promocional. Ou seja, o objetivo é iniciar um relacionamento com esse novo contato, e não forçar uma venda logo de cara.
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Existem duas abordagens possíveis para a implementação desta ação. Veja quais são:


1) Se sua empresa possui um IP Transacional
A maior parte das ferramentas de e-mail marketing permitem enviar mensagens transacionais para clientes opt-out. Sendo assim, quando um atual cliente fizer a indicação de um e-mail, o endereço indicado deve ser incluído na sua base de contatos como opt-out, visto que ele ainda não deu permissão para receber e-mails.
Tendo um IP transacional, será possível enviar um e-mail para este contato, dizendo que ele foi indicado para fazer parte da sua base de relacionamento. A comunicação deve ser transparente e deixar claro quem o indicou.
Um call-to-action simples e chamativo deve levá-lo a confirmar que, de fato, deseja receber os e-mails da sua empresa. Somente ao clicar nesse call-to-action, a pessoa deverá ser tornar opt-in na sua lista e começar a receber seus conteúdos promocionais, o que pode ser feito de modo automático ou manual por meio de uma campanha de boas-vindas.


2) Se sua empresa não possui um IP transacional
Nesse caso, implementar o indique um amigo pode ser um pouco mais difícil, mas também é possível. Os indicados precisarão entrar como opt-in na sua lista de contatos, porém não devem receber campanhas promocionais até que ele clique no call-to-action da campanha de Indique um Amigo, confirmando que deseja receber os e-mails da sua marca.
Uma forma de facilitar a operacionalização dessa abordagem é, caso a pessoa não clique no call-to-action num determinado período (por exemplo, nos próximos 30 dias), ele automaticamente é transformado em opt-out. Isso garante que, no futuro, ele não receba conteúdos promocionais por engano. Caso contrário, e-mails enviados sem autorização podem gerar altas taxas de spam complaint, o que pode contribuir para os demais e-mails caírem no spam e reduzir a entregabilidade geral.
Agora que o paradoxo foi resolvido, você já sabe como fazer a correta implementação da ação de indique um amigo, aumentando sua base de contatos sem ferir as escolhas dos seus clientes e prospects.


Follow them and you will rock!

[:pt]O que é data driven marketing[:]

[:pt]Data driven marketing tem uma definição tão óbvia quanto parece. É o marketing orientado a dados e refere-se a decisões e ideias que surgem a partir da análise das informações coletadas sobre o cliente. É a base do machine learning e do marketing preditivo. É também sobre quantidade e qualidade.
A quantidade de dados no mundo está dobrando a cada dois anos, e atingirá 40 trilhões de gigabytes em 2020, de acordo com estatísticas do Gartner e IDC. Em 2020, a quantidade de dados no mundo terá aumentado 50 vezes desde 2011. Portanto, há dados demais para gerenciar usando processos tradicionais. Os processos que você usou um ou dois anos atrás já estão obsoletos. É essencial atualizar continuamente sua tecnologia e suas operações de marketing, e como você interage com os clientes.
É necessário simplificar os dados e o acesso a eles. A melhor maneira de fazer isso é através da tecnologia, com o uso de plataformas de marketing automation – ou automação de marketing.
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Aplicações do data driven marketing

Ações de marketing orientadas a dados têm o consumidor como centro da estratégia e tendem a gerar mais engajamento, uma vez que, se bem desenvolvidas, entregam mensagens relevantes e geram resultados em vendas. Nessas ações, pense em pessoas, não em usuários.
Veja algumas práticas:

  1. Data driven marketing foi o que garantiu às Lojas Colombo o Markie Awards de Customer Centricity
  2. Data drive marketing e a Black Friday
  3. Data driven marketing e o consumidor omnichannel 
  4. Data driven marketing e individualização da estratégia 
  5. Data driven marketing e o case da Wine Vinhos

Por que investir

Se apesar de tudo isso, você ainda não está convencido sobre a importância do uso dos dados em marketing, ainda temos um último argumento: ROI. As ações via data driven marketing são 100% mensuráveis e você conseguirá facilmente apontar o ROI de seus esforços totais. Eles vão mostrar o que deu e que não deu certo. Assim, basta olhar pra frente e criar hipóteses para melhoria e crescimento futuro.
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[:pt]Black Friday e data driven marketing[:]

[:pt]A Black Friday já figura entre as três principais datas para o e-commerce brasileiro. De acordo com uma pesquisa da E-bit/Buscapé, cerca de 80% dos consumidores online já aguardam o período para fazer compras.
Para a Black Friday 2015 falta pouco mais de um mês e as empresas devem desde já apostar no relacionamento para garantir as vendas. Nossos especialistas comentaram sobre cinco fatores extremamente relevantes  para que o evento seja um sucesso de público e vendas.

Como trabalhar e-mail marketing na Black Friday

Black Friday é um momento em que os clientes estão esperando conteúdo promocional, por razões óbvias. Mas, ao mesmo tempo, todo o país está fazendo isso. Portanto é importante conseguir se destacar dos concorrentes, apresentando e-mails com conteúdo relevante e que leve em conta o perfil de compra e os interesses que o cliente já declarou.
Parece distante, mas é bom começar agora a ativação da Black Friday por meio de conteúdos secundários em campanhas de e-mail, como snippets e banners oferecendo ofertas exclusivas para quem clicar, por exemplo.
Do ponto de vista da entregabilidade, é fundamental enviar e-mails apenas para opt-ins e evitar contatos inexistentes. Os envios blast, ou seja, para a toda base, podem acontecer, desde que obedeçam a uma régua de relacionamento – começando pelos mais engajados, priorizando contatos com histórico de interação e tentando reativar os menos engajados.
Portanto, é preciso considerar todo o histórico do consumidor para garantir que, mesmo na Black Friday, todo o ciclo de vida dele faça sentido.
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Big data is your data

Para que as campanhas de e-mail marketing sejam relevantes e falem com a pessoa certa, no momento certo e com a mensagem certa, dados são o combustível para isso. Durante o período promocional, ocorrerão muitos envios, portanto é necessário que a segmentação dos dados seja apurada e as integrações constantes e eficazes. Foco no data-driven marketing, ou marketing orientado a dados.
Nosso time de data services sugere que haja cargas históricas antes Black Friday para evitar sobrecarga na plataforma de envios de e-mail e suas integrações. Além disso, nesse momento o senso de tempo é importante, pois acontecerão novos cadastros, abandono de carrinho e outras ações inerentes ao período. Dessa forma, o time de tecnologia deve estar a postos para evitar intercorrências.

Como aumentar a base na Black Friday

Sugere-se a publicação de uma landing page umas três semanas antes com contagem regressiva para a Black Friday. A intenção é que a página sirva como um pré-cadastro para as promoções, uma espécie de teaser com categorias de produtos que vão estar em liquidação para já se ter uma segmentação por interesse.
Para aumentar a base de contatos nesse período, apenas uma mudança na página de cadastro para as cores da Black Friday já faz uma diferença no aumento dos opt-ins.
Após o cadastro, é fundamental que os novos usuários sejam impactados com uma campanha de welcome, ou boas-vindas, o que pode, inclusive, prepará-lo para a compra com um clique.

A operação na sua mão

Compartilhe a meta da Black Friday com seus operadores logísticos, pois tão importante quanto vender é entregar os produtos e não frustrar os consumidores. Além disso, a comunicação deve estar alinhada com o call center, para que o time esteja preparado para auxiliar os clientes e evitar transtornos.

Marketing de conteúdo

Uma dica de marketing de conteúdo para a Black Friday é sair na frente com conteúdo informativo nas mídias sociais. Oferecer cupons de descontos extras são ótimas maneiras de engajar. Além disso, um exemplo prático, que tal trocar um benefício por um tweet?

E depois?

A Black Friday é uma ótima oportunidade para o início do relacionamento, um primeiro passo de uma grande jornada.
Aproveitar o opt-in e a primeira compra no período para manter o relacionamento ao longo do próximo ano com ofertas relacionadas com o que a pessoa comprou. Para que este não seja só um cliente de Black Friday, mas de todas as datas.[:]

[:pt]Não desista do cliente e tenha uma receita por e-mail até 300 vezes maior[:]

[:pt]Existem dois tipos de empresas: as que desistem dos clientes e as que lucram. Uma base de consumidores esquecida representa uma perda significativa de dinheiro: pelo custo de aquisição desses clientes e também pelas perdas de oportunidades de recompra. A segunda venda é aquilo que difere receita e lucro.
Para reativar a base de clientes, uma das ferramentas mais baratas e efetivas é o e-mail marketing. Às vezes o consumidor precisa de uma ajuda, um empurrãozinho, e é isso que fará a diferença entre o envio da campanha de e-mail do carrinho abandonado e a de review de produto. Vai depender de quão amadurecida é a estratégia de lifecycle da sua marca, que deve começar do início, do básico, da régua de relacionamento chamada boas-vindas, ou welcome.
A próxima etapa pode consistir em algumas estratégias de recuperação de vendas e pós-vendas, que devem fazer parte das rotinas da sua empresa. E a tecnologia tem o papel principal nessa missão.
Nosso time organizou três dessas estratégias, com cases de sucesso, para mostrar que tudo isso é factível e dá retorno. Um ótimo retorno!
Abandono de carrinho
Não é agradável a sensação de “bola na trave” que carrinhos abandonados causam. Em que parte da compra o cliente desistiu e por que ele fez isso são os primeiros questionamentos que surgem.
Mas nem tudo está perdido e todos sabemos que, por meio de tecnologia, é possível recuperar a venda de maneira individualizada e automática. Esse e-mail pode ser o pontapé que faltava para o cliente fechar o negócio. Além disso, se bem construído, tal régua de relacionamento não vai só garantir a receita, mas também mostrar ao cliente que ele é importante para você.
As Lojas Colombo, após implementar o programa de carrinho abandonado por e-mail, usando a plataforma Oracle Responsys Marketing Suite e os serviços estratégicos da Pmweb, chegou a alcançar uma receita por e-mail 40 maior, se comparado às campanhas blast (aquelas que vão para toda a base).
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Recompra por boleto
Houve uma mudança no comportamento de consumo do brasileiro devido à crise. De acordo com o WebShoppers – relatório que analisa a evolução do comércio eletrônico, suas tendências, estimativas, mudanças de comportamento e preferências – no primeiro semestre de 2015 houve um aumento na preferência por pagamento à vista, com menos parcelamentos e também via boleto.
Pensando nisso, a Passarela desenvolveu uma régua de relacionamento por e-mail em que, um dia após o vencimento do boleto, quando o pedido é cancelado, a plataforma envia automaticamente um aviso de cancelamento de compra, informando que os produtos ainda estão em estoque e sugerindo que o cliente faça o pedido novamente com boleto ou pague com cartão de crédito.
O resultado é uma taxa de aberturas acima da média e uma receita por e-mail que chega a ser 300 vezes maior que das campanhas blast.
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Review de produto
Em termos de relacionamento, convidar o cliente a avaliar o produto adquirido é uma das ações que mais prova o quanto você valoriza a experiência de compra. Você está dando ao consumidor a oportunidade de ser parte da marca.
Mas às vezes, as campanhas de review de produto vão além do relacionamento. Elas dão resultados em vendas. Os envios review da eÓtica apresentam um open rate quase duas vezes maior que a média e uma RPE quatro vezes maior que das campanhas de base full.
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Portanto, não desista do seu cliente e não deixe que ele desista de você. Um pouco de esforço e tecnologia farão a diferença.[:]

[:pt]E-mail marketing: 5 exemplos para aumentar a conversão[:]

[:pt]O e-mail marketing ainda é a ferramenta mais barata e eficaz no sentido de ser impulsionadora de vendas e na aplicabilidade de estratégias de lifecycle marketing. Também sabemos que o e-mail marketing tem vida longa, ao contrário do que muitos acreditam. Para que as campanhas performem bem, a peça de e-mail precisa ter alguns elementos básicos bem resolvidos. E para que eles sejam bem resolvidos, é preciso testar.
Para isso, o time de especialistas da Pmweb tem um consenso de que os cinco itens abaixo são fundamentais para aumentar a conversão das campanhas de e-mail marketing. Além disso, a mesma peça pode apresentar variáveis no intuito de realizar teste A/B. Isso é muito saudável porque ajuda a identificar tendências de comportamento de público e enriquece a comunicação. 

1. Subject – assunto do e-mail

Assunto de e-mail marketing é uma ciência com muitas variáveis. Já se sabe que 64% das pessoas abrem os e-mails por causa do assunto, conforme estudo da Unbounce. Já outra pesquisa, dessa vez da Phrasee, comprovou a performance de vendas dos e-mails que possuem determinados termos no assunto.
Além disso, a nossa experiência no assunto (alerta de trocadilho!) mostra que algumas expressões acabam tornando o subject mais atrativo, como, por exemplo:
A) Com preço: a presença do valor de algumas peças já assunto do e-mail costuma atrair cliques.
B) Com desconto em %: outra técnica para aumentar taxas de abertura.
C) Chamada criativa: “Abre, vai” // “Hey you!!” // [$Nome$] // [DESCONTO] // caracteres especiais. Simpatia vende.

2. Botões CTA – Call to Action

Uma das boas práticas na construção de peças de e-mail marketing é a necessidade de um call to action nos primeiros 300 pixels. Além disso, o call to action precisa ser claro e, como o nome já diz, chamar o usuário a fazer uma ação. O que considerar ao desenvolver um CTA:
A) Cores: o CTA deve se destacar das demais cores da peça para chamar a atenção.
B) Textos: precisam ser claros e curtos para uma decisão rápida.
C) Formatos: não dá para viajar muito, mas é possível inovar. A única exigência é que o CTA pareça uma chamada à ação, como um botão ou uma frase que estimule o clique.
A Econsultancy desenvolveu um texto com exemplos de calls to action interessantes que vale uma espiada.

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Exemplo de click-to-action da Dinda. Botão “clica clica” inerente à identidade da marca e estimulando muito obviamente ao clique.

3. Cupons de Desconto / Bônus

Quem não ama pagar menos na hora da compra? Brasileiro adora uma oferta. Ofereça cupons de desconto sempre que possível. Há algumas formas de fazer. As principais são:
A) Valor em R$: acima de tantos reais, ganha-se algum valor de desconto. Isso facilita o cálculo e a percepção de vantagem.
B) Percentual: é o jeito mais comum de oferecer desconto e funciona também.
C) Direto no carrinho: há pessoas que não gostam muito desse tipo de ação promocional porque é um processo a mais (voltar no e-mail, copiar o cupom, colar…), mas vale experimentar e testar.
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4. Horário e dias de envio

Uma das perguntas mais frequentes que recebemos é: qual o melhor dia e horário para enviar e-mail marketing? E a resposta frequente é: teste quantas vezes for necessário. O que é bom para um pode não ser para outro.
A) Testar horários manhã/tarde/noite.
B) Testar diferentes dias da semana.

5. Banner de reengajamento

Os banners de reengajamento, como o nome sugere, servem para dar mais opções de engajamento ao usuário. Normalmente possuem uma temática que foge à principal que está sendo apresentada pelo e-mail marketing. Quando, por exemplo, a peça toda trata de vestidos, o banner de reengajamento oferece calças ou acessórios que combinem.
Sugere-se experimentar variar esses blocos para verificar o interesse do público e cruzar os dados para ações futuras.
A) Conteúdo – ex: dicas de viagem // dicas de estilo. Quando se tem um blog, é muito interessante oferecer esse tipo de conteúdo.
B) Categoria off: link para a seção de outlet / ofertas do site, por exemplo.
C) Gênero oposto: se você está oferecendo apenas produtos masculinos, experimente colocar um banner com itens femininos.
Exemplo de banner de reengajamento ao final da peça da Bibi, oferecendo acessórios:
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Algumas considerações importantes
– O passado importa: analise o histórico das suas campanhas que melhor performaram e tente encontrar pontos em comum entre elas
– Seu cliente importa: às vezes o que funciona para os compradores da marca x não vai funcionar para consumidores da marca y. Conheça profundamente a sua base de contatos
– O snippet é um aliado: faça dele uma extensão do assunto e torne sua comunicação mais atrativa.
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[:pt]Mais individualização, menos segmentação[:]

[:pt]Quando se estuda marketing, um dos primeiros conteúdos abordados é o de segmentação de mercados. O conceito é claro, relativamente simples e faz muito sentido: escolher o público que mais se adequa ao produto/serviço que se deseja vender e, então, adaptar a oferta e a comunicação a ele. Diversas teorias de marketing, assim como ações comerciais, se desenvolveram sobre esse modelo. No entanto, na era do marketing digital, ainda se pode notar que a maioria das empresas tem deixado de evoluir sua atuação sobre essa simples, porém desafiadora, regra de marketing.
Talvez o fator que mais contribua para a manutenção do paradigma tradicional de segmentação seja a “gestão de campanhas”. Muito antes de ouvirmos falar sobre big data ou mesmo de vivermos a era do digital, o marketing direto tradicional já usava uma base de contatos, aplicava nela filtros e, então, enviava uma comunicação específica este subconjunto de pessoas. Nascia, assim, a segmentação de campanhas. Isso permitiu enviar conteúdos diferentes para grupos distintos de pessoas ou somente não enviar a mesma mensagem a todos e ser mais eficaz. Rapidamente se evolui para individualizar, também, a comunicação de um modo um tanto quanto rudimentar, usando algumas variáveis, como, por exemplo, o nome da pessoa. Com isso, as comunicações impressas que eram recebidas nas caixas de correio físicas iniciavam com o famoso  “Prezado Fulano,”.
Essas práticas, digamos, convencionais e antigas, ainda ecoam na mente de muitos profissionais de marketing de hoje. Talvez por sua simplicidade de aplicação, desconhecimento de novas técnicas ou por não perceberem a evolução da mentalidade do seu público-alvo. No entanto, em tempos de retargeting, mídia programática, personalização do website em real-time, entre outras rotinas automáticas, o e-mail marketing ainda não evoluiu a ponto de deixar algumas das suas amarras do passado pra trás. Talvez o legado não deixe que isso aconteça, uma vez que a comunicação por e-mail é o que mais se assemelha a uma mala-direta enviada no correio físico ou ainda porque é o canal de marketing digital que está presente desde o início da internet como a conhecemos.
Soma-se a isso o fato de que a área de marketing ainda não é quem possui a total gestão da comunicação com o cliente dentro de muitos e-commerces. A área comercial ainda influencia e, em alguns casos, decide a comunicação. Vamos pegar, por exemplo, o e-mail marketing de uma loja virtual que comunica “n” produtos para sua base de contatos. Quem decide quais itens divulgar, na maioria das vezes, é a área comercial e não a área de marketing. Ou seja, tende-se a querer anunciar/comunicar o que a empresa quer vender e não necessariamente o que o consumidor quer comprar. Ao fazer isso, se ignora claramente a máxima fundamental do marketing que diz que a empresa tem de se orientar ao cliente. Por outro lado, a boa notícia é que essa tática muitas vezes funciona. O problema é que ela funciona até certo ponto, pois quando se atinge o platô dessa mídia, começam os questionamentos de como ir além.
Essas questões, na maioria das vezes, fazem com que a área de marketing tenha de criar novas estratégias: a primeira é segmentar a base de contatos para fazer campanhas mais assertivas; a segunda é começar a se comunicar com os clientes em momentos-chave – aniversário, pós-compra, review da compra efetuada, carrinho abandonado entre outros. No entanto, se juntarmos as duas práticas, criam-se outros problemas. Entre eles deve-se definir qual campanha é prioritária sobre as outras; se o cliente deve ou não receber mais de um e-mail por dia; se é possível misturar mensagens de relacionamento com promocionais no mesmo dia.
Ao levantar esses pontos e respondê-los, o departamento de marketing irá prover mais relevância na comunicação – e, consequentemente, mais resultado a médio e longo prazo –, porém a área comercial ainda precisará atingir suas metas de vendas. Sendo assim, se é enviado um e-mail de review de compra efetuada  e não a mensagem dos produtos em promoção do dia, pode-se argumentar que se está diminuindo o alcance da comunicação das ofertas e, com isso, potencialmente reduzindo o resultado total das vendas do dia.
Existem formas de mitigar essas questões de gerir réguas de relacionamento versus e-mails com promoções mais genéricas (sejam elas massivas ou segmentadas). As duas mais comum são: incluir o cliente em uma espécie de quarentena, onde ele é excluído de comunicações promocionais nos dias em que recebe e-mails de relacionamento ou baseados em comportamento; a outra é separar as campanhas em horários distintos durante o dia.  As duas abordagens possuem falhas conceituais, porque ambas presupõem abrir mão de algo. Ou se abre mão de relacionamento e relevância ou do tamanho da audiência ou de boas práticas de entregabilidade. Esse ponto ainda é potencializado porque cada vez se criam mais réguas aplicando os programas de lifecycle marketing, ou seja,  ‘n’ possíveis programas de relacionamento e  ‘n’ comportamentos em múltiplos estágios das réguas tornam quase hercúleo o esforço de definir e gerir a priorização das campanhas.
As dificuldades apresentadas pelo paradoxo de volume versus relevância acabam sendo de difícil gestão caso a solução usada para resolvê-las sejam antiquadas. Em um mundo de big data e de cloud computing, é possível personalizar a mensagem com muito mais do que o simples “Prezado Fulano” como nos tempos do marketing direto impresso. Sendo assim, por que se deve segmentar mensagens e não personalizá-las? Ainda, é necessário alterar o entendimento sobre a personalização do conteúdo e encará-lo como sendo muito mais do que simples trocas de variáveis dentro do corpo da mensagem.
Imagine combinar todos os possíveis e-mails elegíveis (salvo transacionais) a serem enviados para cada indivíduo num mesmo dia em apenas uma peça. Para fins de exemplo, será limitado a três o número de tipos de campanhas passíveis de serem enviadas. Em uma suposta ordem de prioridade de envio, são elas:

    1. Produtos abandonados no carrinho
    2. Reabastecimento de produtos
    3. Promoções genéricas do dia

Usando o paradigma tradicional, se enviaria de uma até três campanhas no mesmo dia para cada indivíduo elegível. Fazendo o exercício de quebrar a regra vista acima, visualize um template de mensagem onde existam todos os elementos gráficos comuns a todas as campanhas – logotipo, menu e rodapé por exemplo – e, a seguir, alguns espaços em cada linha a serem preenchidos por blocos de conteúdo definidos de forma automática ou manual. Na imagem a seguir, os elementos comuns a todos são demonstrados por formas vazadas, os elementos dinâmicos por formas preenchidas no template principal e os conteúdos que podem preencher os blocos.
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Bloco 01: Avaliação se houve algum abandono de produto e nenhuma compra no último dia. Se as condições forem positivas, o bloco de produto abandonado será incluído, caso contrário não será. Importante ressaltar que esse bloco será montado dinâmica e automaticamente com os dados de abandono e descrição de produtos que devem estar integrados e/ou acessíveis.
Bloco 02: Avaliação se existe algum produto já comprado no passado que no dia de a campanha ser enviada tenha o seu prazo médio de recompra atingido. Somado, claro, ao fato de que o usuário não tenha adquirido o item novamente e nem que o tal tenha sido abandonado por ele no último dia. Somente se essas condições forem atingidas o bloco será apresentado. Da mesma forma que o bloco 01, quando o conteúdo do bloco 02 for exibido, ele será gerado automaticamente.
Bloco 03: Por definição de quem configura a campanha, se define que, caso os blocos 01 e 02 sejam mostrados, o bloco 03 ficará oculto. Caso apenas o bloco 01 ou 02 seja exibido, é apresentado o bloco 03. Este, diferentemente dos demais, será montado diretamente pelo usuário, pois se tratam de produtos definidos sem uma lógica de programação, ou seja, as ofertas serão construídas manualmente.
A lógica apresentada em cada um dos blocos, claro, é apenas uma ideia conceitual exemplificada. Mas, usando apenas esse simples exemplo, pode-se observar um total de cinco possíveis variações de campanhas a serem enviadas. Sem contar, logicamente, com o total de variáveis de produtos ou conteúdos apresentados nos dois primeiros blocos, já que eles são dinâmicos. Nessa abordagem, todas as pessoas elegíveis à campanha do dia estarão recebendo uma mensagem personalizada e mais adequada ao seu momento de relação com a marca e, por conseguinte, uma melhor experiência. Em suma, em vez de criarmos lógicas de segmentação por tipo de mensagem, cria-se uma mensagem única, porém adaptável a todas possíveis lógicas de segmentação. Assim, chega-se a uma micro-segmentação através da personalização e individualização da comunicação, mesmo de massa. Algo impensável no mundo do marketing direto tradicional.
A tecnologia já existe e está disponível. No entanto, de nada adianta contratar uma plataforma com inúmeras possibilidades sem o correto mindset e a visão de como se empoderar e tirar o melhor proveito dela. Pensar e desenvolver estratégias com paradigmas tradicionais em um meio em constante transformação e cheio de variáveis tem o seu limite de sucesso. Segmentar apenas não basta. Aplicar conceitos alternativos a problemas tradicionais é cada vez mais necessário e um diferencial na era da individualização.

*Conteúdo desenvolvido exclusivamente para a Revista E-commerce Brasil

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[:pt]E-mail marketing: mais não é sempre o melhor e boas práticas[:]

[:pt]E-mail marketing segue sendo uma das principais ferramentas que gera tráfego e vendas para as empresas. Aliás, é um meio em constante evolução.
Nossa especialista, Grazielle Sbardelotto, preparou um webinar, a convite da E-commerce Brasil, sobre boas práticas em e-mail marketing. Veja os tópicos abordados no encontro:
//Estratégias de lifecycle
//Volume
//Frequência
//Conteúdo/ peça
//Filtros/ engajamento
//Métricas
//Boas práticas
Assista:

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Boas-vindas por e-mail: a primeira impressão é a que fica

Desde fazer um convidado se sentir à vontade na primeira visita até o solidificar de uma nova relação de negócios com um firme aperto de mão. Em qualquer situação, uma recepção calorosa é essencial para um relacionamento começar com o pé direito.
Calorosas boas-vindas são cruciais para o canal e-mail marketing. Da mesma forma que você jamais vai ignorar um cliente que entra em sua loja, marcas que trabalham com e-mail marketing não devem se esquecer de dar um ‘alô’ quando uma pessoa se inscreve para receber a comunicação da marca.

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A fim de garantir o engajamento entre os clientes, as empresas precisam analisar se o seu programa de boas-vindas é eficaz. Por exemplo, se a marca envia apenas um e-mail de boas-vindas e ele não está gerando engajamento, é provável que será necessário adicionar mais comunicação – para muitos clientes, é preciso mais do que uma peça com bom conteúdo para que comecem a clicar.

Seu cliente é o centro da sua estratégia?

As Lojas Colombo, varejista gaúcha que possui lojas físicas e e-commerce, são um exemplo de boas práticas de welcome. Junto à Pmweb e utilizando a ferramenta Oracle Responsys Marketing Suite, a empresa desenvolveu uma série de e-mails individualizados, enviados na primeira semana após o opt-in. Os envios são automatizados e ocorrem em três etapas.
A régua de relacionamento de boas-vindas da Colombo apresenta receita por e-mail e taxa de abertura duas vezes maiores que a média geral das campanhas da marca.
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A partir do momento em que o usuário entra para a base da Colombo, ele passa a fazer parte do programa de lifecycle marketing da empresa, recebendo mensagens individualizadas em seu e-mail. A iniciativa rendeu à Colombo um Markie Awards, na categoria Customer Centricity, que premia empresas que colocam o cliente no centro da estratégia.
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Double opt-in: validação de dados

Utilizando dados e essa abordagem baseada em gatilhos, as marcas podem criar programas de boas-vindas personalizados, que constroem um forte e contínuo relacionamento com o cliente. No entanto, para fazer isso com sucesso, uma boa higiene de dados também é essencial. Por exemplo, a partir do opt-in, a marca pode implementar uma validação para garantir que os dados que estão sendo capturados são precisos (double opt-in). Isso garante que o relacionamento comece sem quaisquer erros e significa que as sementes estão sendo semeadas para uma relação forte e perene com a marca.
Se um cliente não receber o e-mail que ele imagina ter se inscrito, por exemplo, ele pode ficar frustrado com a marca. Incluir etapas adicionais no processo de validação dá uma garantia às marcas de que elas têm os dados certos dos clientes, permitindo a elas proteger sua reputação e se engajar com os verdadeiros compradores em potencial.
A primeira impressão é a que fica. Pode até ser uma expressão popular, mas é também um fato em comunicação. Lembrar um cliente por que ele se inscreveu para ouvir a mensagem de sua marca com regularidade e fornecer conteúdo direcionado vai conduzir fidelidade em longo prazo.
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Em uma loja lotada, o serviço é um enorme diferencial; se os clientes tiverem uma má experiência, é muito improvável que eles irão voltar. Cada e-mail para o cliente deve ser valioso; um programa forte de boas-vindas significa que seu relacionamento começa de forma positiva e, quando acompanhados com conteúdo relevante e interessante, que a relação tem muito mais potencial para crescer.
Fonte: Modern Marketing Blog

[:pt]Gmail postmaster tools – o Google e a entregabilidade[:]

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Recentemente, o Product Manager e responsável pelos filtros anti-spam do Gmail, Sri Harsha, anunciou no blog do Gmail o lançamento do Gmail Postmaster Tools.
Segundo Sri, menos de 0,1% dos e-mails que chegam até o inbox são realmente mensagens spam, enquanto a porcentagem de mensagens desejadas que alcançam a pasta de spam é menor ainda, ficando em torno de 0,05%. Ainda assim, esse recurso disponibilizado pelo Gmail  ajudará muito os remetentes de altos volumes a analisarem seus dados e otimizarem seus fluxos para entregarem as mensagens desejadas no inbox.
Mesmo os filtros anti-spam do Gmail sendo bastante eficientes, as informações que o Gmail fornecerá permitirão novos tipos de análises por parte dos remetentes, tornando as informações extraídas mais consistentes do que apenas a página de Diretrizes para remetentes em massa, que, embora siga todas boas práticas de envio, não permite insumos e feedbacks de dados para posteriores correções e melhores entregas.
Com fonte de dados proveniente diretamente do Gmail, será possível identificar uma série dashboards, com as seguintes informações:
// Volume de usuários que marcaram spam versus mensagens no inbox (informação disponível somente para remetentes autenticados com DKIM)
// Reputação diária de domínio (classificado em “bad”, “low”, “medium” e “high”) e reputação de IP classificada entre 0% a 100%;
// Feedback loop (para aqueles remetentes com o recurso implementado) mostrando o volume de reports spam por dia;
// Autenticações: apresentando o tráfego de e-mails que passaram por cada uma das autenticações SPF, DKIM e DMARC;
// Erros de entrega: mostrando o tráfego de e-mails rejeitados em relação ao tráfego de envios autenticados.
Para ter acesso a todos estes dados do remetente, basta acessar a página de postmaster do Gmailseguir o passo a passo para cadastrar o domínio de envio e, posteriormente, provar ser o proprietário do domínio. Essa prova é feita incluindo um arquivo TXT nas configurações de DNS do remetente. Depois disso, é só aproveitar para analisar os dados e fazer análises mais apuradas sobre o processo de entregabilidade neste provedor.[:]