Anúncios de marcas na internet: 56% dos usuários clicam nos links

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Estudo do The Boston Consulting Group revelou números importantes sobre o marketing digital no Brasil

Como os brasileiros lidam com anúncios na internet? Eles clicam nos links? Têm o hábito de fazer compras online? E as empresas e marcas, investem no marketing digital como deveriam?
Um novo estudo do The Boston Consulting Group, divulgado em primeira mão ao site EXAME, traz algumas respostas.
“Só Investir Não Basta – As Expectativas do Consumidor para Marketing Digital no Brasil” entrevistou mais de três mil consumidores.
Os números mostram que eles são mais receptivos aos anúncios online que se imagina.
Confira a seguir os principais resultados do estudo.

Relação dos consumidores com o marketing digital

56% dos usuários de internet disseram que estariam inclinados a clicar em um anúncio. A receptividade é ainda maior se o anúncio chegar por e-mail (77%) ou por resultados de busca (67%).
Os consumidores também são adeptos das compras online. 65% já compraram algo pela internet. Até quando a compra será feita em uma loja física, 56% pesquisam online antes de partir para o mundo físico.
A exposição a anúncios digitais, como era de se esperar, é alta. No último mês, quase 70% declararam que foram expostos a algum anúncio no e-mail ou em rede social, 56% em vídeos e 47% em banners de sites e resultados de busca.
A influência dos anúncios digitais também é alta: 66% dos usuários de internet já fizeram alguma compra por causa de um anúncio online.

Investimentos em marketing digital

Segundo a pesquisa, 25% dos gastos de marketing no Brasil vão para o segmento digital. É pouco se comparado a outros mercados, como Estados Unidos (44% dos investimentos vão para o digital) e Reino Unido (61%).
Mas os investimentos do tipo crescem no Brasil. Desde 2011, cresceram 28%.
Os caminhos se abrem, também, porque a rejeição relativa ao marketing digital é baixa. Isso pensando que o uso de ad blockers no Brasil é baixo. Segundo a Kantar Media, apenas 16% dos brasileiros usam algum programa do tipo.
O caminho dos investimentos também deve seguir o rumo da personalização: o estudo mostrou que mais de 60% dos brasileiros estão dispostos a comprar uma marca ou serviço – e até trocar sua atual opção de compra – se sentirem que o serviço e a experiência serão mais personalizados.
 
Matéria extraída da Exame.[:]

[:pt]Relatório Mary Meekers: o mundo físico e digital cada vez mais conectados[:]

[:pt]O relatório da KPCB by Mery Meekers Internet Trends 2018 trás um estudo visivelmente aprofundado sobre a evolução da internet, tecnologias e tendências para o futuro da sociedade global e econômica observados através de um viés atrelado à tecnologia. O relatório trás dados de diversos produtos e serviços, observados através de várias décadas, como a aderência da sociedade à eles e o crescimento (ou não) do consumo.
Separamos alguns tópicos importantes que demonstram em pontos específicos o objetivo deste abrangente estudo.

1 – Venda de smartphones para de crescer

Como demonstra o gráfico abaixo, a venda de smartphones parou de crescer desde 2010, conforme mostra a linha vermelha. No entanto, ainda são comercializados cerca de 1.5 bilhões de novos celulares todos os anos.

2 – Metade do planeta está conectado

Uma em cada duas pessoas do mundo utiliza internet. A penetração nas redes sociais também é bastante grande, chegando a 36% das pessoas. Para muitos, redes sociais são o que resumem a sua utilização da internet. 
 

3 – Aumento expressivo do uso de WiFi

Sistemas de WiFi mais simples, conexão disponibilizada pelo poder público nas cidades e roteadores que já possuem modems internos contribuem para uma adoção cada vez maior do WiFi.

4 – A crescente desenfreada dos mensageiros pessoais

Os mensageiros pessoais como WhatsApp, Facebook Messenger, We Chat e outros, estão dominando a comunicação entre usuários, tomando lugar do e-mail, voz e redes sociais. Hoje são utilizados para o envio de fotos, documentos e diversas outras ações além de apenas a troca de mensagens.

5 – Chegou a vez dos assistentes de voz

A inteligência artificial e o machine learning dos assistentes pessoais comandados por voz prometem ser uma grande mudança no futuro da tecnologia nos próximos anos. Não é à toa que as grandes empresas do ramo investiram e seguem investindo grandes quantidades de dinheiro e tempo no desenvolvimento dos mesmos. Amazon, Google e Apple concorrem pela liderança desse mercado. No momento, o Google está na liderança com o assistente pessoal mais evoluído, tendo uma capacidade de compreensão de palavras de aproximadamente 95%, muito próximo do entendimento de um humano.

6 – Investimento em tecnologia se paga, e muito!

O valor de mercado das empresas de tecnologia nunca foi tão alto, não é surpresa que as principais (Amazon, Microsoft, Apple e Google) estão constantemente trocando posições entre as empresas mais valiosas do mundo. Com crescimento sólido e milhões ou até mesmo bilhões de usuários utilizando seus produtos a tendência é que elas se mantenham sólidas e superavitárias, dado o incremento do investimento em inovação destas empresas.

7 – A dupla Google e Facebook agora concorrem com mais um player gigante: a Amazon

Era comum apontar Facebook e Google como os gigantes desta indústria, mas agora é preciso mencionar a Amazon, toda vez que se pensa neles. A empresa vêm apostando alto e investindo pesado em diversas frentes tecnológicas. Ela possui um grande diferencial frente ao Google, pois, além de encontrar o produto que o usuário procura, ela vende esse produto diretamente da sua base, já seu concorrente, encontra o produto, mas é um terceiro que realiza a venda. De acordo com o gráfico a seguir, nunca os usuários utilizaram tanto a Amazon para começar sua busca por algum produto.

8 – A fidelização do cliente: uma tecla cada vez mais apertada nas empresas

Conquistar a confiança e a fidelidade do cliente (Customer Lifetime Value – CLV) se mostra cada vez mais importante na medida em que o custo de aquisição de novos clientes (Customer Aquisition Cost – CAC) cresce. Já se comprovou que manter um cliente fiel é mais barato e mais vantajoso do que conquistar um novo. Uma forma eficiente que está ganhando bastante aderência é oferecer algum tipo de programa de assinatura, que oferece vantagens ao cliente e engaja ele à marca.

9 – Compras pelo celular, será esta uma nova forma de entretenimento?

O crescimento expressivo de compras feitas através do celular, demonstra que esse pode ser um novo hábito dos usuários de smartphones, e parece que essa moda veio para ficar. O Alibaba, assim como a Amazon é para os americanos, se tornou a maior plataforma de compras da China e tem conquistado espaço internacionalmente à passos largos.

Números do Alibaba fora da China

10 – Tecnologia cada vez mais veloz e disruptiva: adoção imediata do público

Que a tecnologia gira cada vez mais rápido nós já sabemos, mas é muito interessante enxergar em números a utilização de diferentes tecnologias inventadas ao longo dos anos, como as pessoas aderem à elas e como isso logo passa a ser parte do seu dia a dia.
Esses foram apenas alguns dos tópicos abordados em um dos relatórios mais completos e aguardados já feitos pela Mary Meekers. Para ter acesso ao material completo de quase 300 slides clique aqui.
Fonte: KPCB – Internet Trends 2018
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[:pt]Dica de leitura: The Third Wave[:]

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A terceiro onda se refere à próxima fase da internet.

A primeira onda construiu o pipeline e a infra-estrutura para levar as pessoas online. Este foi o período dos anos 80 e 90, quando a Apple e a Microsoft começaram a aparecer e o PC se tornou um dispositivo doméstico. A segunda onda refere-se a conectar pessoas através da internet, que foi o surgimento de sites de redes sociais e comunidades on-line. Agora estamos prestes a entrar na terceira onda, onde a internet se torna onipresente em tudo a nossa volta e muda a maneira como vivemos nossas vidas. Isso significa que os alimentos que comemos, educação, saúde e setores de energia serão todos permeados pela integração da internet.
O autor descreve como os empresários podem alavancar essa mudança para a “Internet das coisas”, para construir negócios e como a internet aumentará nossas vidas físicas de maneiras que podem parecer inimagináveis ​​hoje. Ao longo do livro, Case também narra a história da AOL que nasceu nos subúrbios do norte da Virgínia para a fusão com a Time Warner que pareceu mal intencionada desde o início. Ele fala sobre a idéia de enviar discos AOL gratuitos para todos os consumidores para aumentar a adoção e como a AOL conseguiu evitar a competição durante anos para criar uma participação dominante no mercado ISP. Ele também enfatiza a importância de que as parcerias entre marcas foram críticas para o sucesso da AOL, que estava bem à frente do jogo quando percebeu que o conteúdo era fundamental para dimensionar uma empresa e criar uma demanda duradoura.

Fonte do gráfico aqui.[:]

[:pt]Relatório/Resumo: A Internet no Brasil em 2015[:]

[:pt]Métricas e números da internet podem ser usados como parâmetro na hora de criar relatórios de presença digital de uma marca. Eles servem de argumentação, também, na hora de defender um investimento. Neste ano, a agência de marketing social We Are Social divulgou o relatório Digital, Social e Mobile de 2015, que mostra as estatísticas completas de uso de internet em 2014. O estudo ainda tem uma parte inteira dedicada à Internet no Brasil, que destacamos neste post.
Por exemplo, somos o terceiro país no mundo que passa mais tempo na Internet:
Quanto tempo o internauta brasileiro fica online
E o 19º em termos de penetração da Internet sobre o total da população.we-are-social-report-digital-4

Presença digital do brasileiro

Somos 204 milhões de indivíduos no país. Destes, 54% são usuários ativos de internet. Mas o nosso forte mesmo é o mobile: tem mais celular que gente no Brasil. Vejam os números abaixo:
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Crescimento da internet no país

A tendência de crescimento mobile fica cada vez mais evidente se observarmos o gráfico abaixo. Enquanto o número total de usuários ativos cresceu 10%, a quantidade de usuários mobile aumentou 15%.
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Tempo gasto em mídia

Passamos quase o dobro de tempo na internet do que na televisão. E, enquanto estamos navegando, mais da metade do tempo passamos nas mídias sociais.
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Uso da Internet no Brasil

Este gráfico reitera a importância do mobile no Brasil. 39% do total da população já está conectada via dispositivos móveis.
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Como nos conectamos

No último ano, o número de page views via dispositivos móveis cresceu incríveis 109%, enquanto os acessos via desktops caiu 12%.
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Somos sociais

De acordo com o relatório, 29% da população mundial está presente em mídias sociais. Mas, em terras brasileiras, quase metade dos habitantes está ativa em alguma plataforma social: são 47% das pessoas.
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E a rede de Zuckerberg é a preferida por aqui, seguida do Whatsapp:
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E-commerce

Os brasileiros ainda compram mais via desktop: 36% da população compraram pelo menos um item via computador no mês passado contra 15% que adquiriram bens via mobile.
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E o resumo de tudo

No fim, tudo resume-se à mobilidade. Já havíamos comentado que 2015 é o ano mobile e isso não tem volta. A pesquisa que acabamos de ver apenas confirma esse fato. Portanto, nossas estratégias de marketing para este ano precisam focar nos usuários de dispositivos móveis. Você está preparado?[:]

[:pt]O primeiro “tablet café” é inaugurado em Dacar[:]

[:pt]tablet-cafe-dakar-senegal-homem-negro-usando-fones-de-ouvidoA próxima onda dos cibercafés é o “tablet café”, equipado com tablets. A cidade de Dacar, no Senegal, é a pioneira, inaugurando no histórico bairro de Medina, no centro da cidade, o chamado “Tablette Café”.
O empreendimento tem apoio da Google e sua inauguração contou com a presença de estudantes em telecomunicações e de muitos curiosos, bem como lideranças da própria Google na África francófona.
Além dos tradicionais computadores, cerca de quinze tablets estão disponíveis no estabelecimento. “Estes aparelhos, que consomem 25 vezes menos eletricidade que um computador normal, podem continuar funcionando quando há apagões”, explicou Tidiane Dème, representante da Google. “Para testar este novo modelo de cibercafé apoiamos financeiramente nosso sócio, que comprou ele mesmo os tablets dos fabricantes”, completa Dème.
[Via][:]