[:pt]Morre ou não morre? O futuro do e-mail marketing[:]

[:pt]E-mail marketing é uma dessas ferramentas que as pessoas matam dia sim, dia também. Mas, diante de seu permanente poder de gerar tráfego e vendas, é muito improvável que ele vá sucumbir. Então, em vez de ficar “agourando” o e-mail marketing, é melhor considerá-lo como um meio de comunicação consolidado, que irá se desenvolver bastante nos próximos anos.
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A Econsultancy conduziu uma pesquisa com profissionais de marketing e pediu para os respondentes identificarem as três áreas de foco para suas campanhas de e-mail marketing em 2015. Também solicitou que eles dessem uma visão de longo prazo sobre a ferramenta, olhando cinco anos para frente. Resumidamente, os resultados concentram-se em marketing automation e marketing comportamental. Vejam os principais tópicos analisados.

O foco do e-mail marketing em 2015

A resposta mais comum na pesquisa foi campanhas automatizadas (29%), citando que essa estratégia teve um crescimento de 12% em relação a 2014. A capacidade de automatizar e individualizar a comunicação com os clientes é uma parte essencial do futuro personalizado que os profissionais de marketing prevêem.
Além das campanhas automatizadas, os participantes da pesquisa estão propensos em focar na estratégia e no planejamento das campanhas, na qualidade dos dados, nas mensurações e nas análises (totalizando 25%). Curiosamente, a proporção de empresas que vêem design e direitos autorais como um ponto focal em 2015 aumentou em 42% desde o ano passado.
Quais três áreas de e-mail marketing que você realmente precisa se concentrar em 2015?
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O e-mail marketing em 2020

Mas e sobre a visão de longo prazo? Como os profissionais de marketing pensam que o e-mail irá desenvolver nos próximos cinco anos?  Longe de pensar que o e-mail está morrendo, apenas 9% dos entrevistados concordaram que o e-mail marketing está a caminho de se tornar redundante. Em vez disso, a maioria dos entrevistados (84%) acredita que é provável que o e-mail  se torne totalmente integrado com outros canais de marketing. Essa integração já é possível em plataformas de cross-channel marketing, como a Oracle Responsys Marketing Suite.
Um outro dado: 74% acreditam que o e-mail continuará a ser um dos maiores canais para a entrega de ROI, enquanto 76% acreditam que todas as mensagens serão completamente personalizadas.
Pensando à frente cinco anos para o futuro, por favor, indicar se concorda ou discorda com as seguintes afirmações:
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E, finalmente, os entrevistados também foram convidados a olhar para a frente cinco anos e prever a única grande mudança para e-mail marketing. Dados, conteúdo e personalização foram os temas mais proeminentes. Aqui está uma seleção de algumas das respostas literais:
“Acho que personalização irá além do conteúdo do e-mail. Será sobre como alcançar a pessoa certa na hora certa com o conteúdo certo para o dispositivo correto. Vamos nos afastar de campanhas de e-mail enviadas de uma vez só e espalhadass ao longo de dias, semanas, meses, para criar uma experiência verdadeiramente personalizada.”
“A otimização para dispositivos móveis já está despertando mudanças e espero que isso continue. Eu esperaria que o e-mail marketing se torne ainda mais direcionado às necessidades específicas do cliente e mais integrado com aplicativos.”[:]

[:pt]Machine learning – você precisa saber a respeito[:]

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Faz poucos dias o site How Old Do I Look caiu nas graças da internet. Usando tecnologias de reconhecimento facial (assim o Facebook faz com as fotos, em que ele sugere marcar seus amigos), o sistema analisa fotos e mostra quase instantaneamente a idade e o sexo das pessoas que estão nas imagens. Confesso que dá um medinho de parecer mais velho para a máquina, mas comigo ele acertou quase em todas. É divertido.

Site How Old do I Look
Site How Old do I Look

Um dos princípios por trás dessa tecnologia é a machine learning, em que os sistemas criam alguns parâmetros com base em comportamentos e características e ‘aprendem’ conforme novas ações ou dados vão surgindo. Na última década, a aprendizagem das máquinas nos trouxe carros que dirigem sozinhos, pesquisas na web mais eficazes e uma melhor compreensão do genoma humano. O conceito de machine learning está tão difundido hoje, que você provavelmente tem contato com isso diversas vezes por dia e nem sabe. Muitos pesquisadores também acham que essa é a melhor maneira de fazer progressos no sentido de trazer nível humano à inteligência artificial.
Atualmente ela é considerada a tendência, em dados e análise, mais importante para todo mundo, não apenas para aqueles que estão tentando usá-la para aumentar a receita e oferecer novos valores para consumidores.
Trazendo para a realidade do lifecycle marketing, vai levar os sistemas a identificarem o melhor momento e o indivíduo com quem se comunicar. No e-commerce, promete auxiliar no sistema de recomendação de produtos a partir da segunda ou da terceira compra, quando há mais insumos de web behavior, permitindo antecipar comportamentos de compra ao implementar programas de cross sell e up sell, por exemplo, com mais assertividade.
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Mas, para tudo isso acontecer, é preciso, antes, ter três premissas aplicadas na sua empresa:

  1. Contratar uma tecnologia que possua insumos para machine learning
  2. Ter profundo conhecimento da aplicabilidade dos dados first, second e third party
  3. Aproveitar todo conhecimento sobre os dados e praticar data-driven marketing

Para saber mais:
A Stanford University oferece um curso online gratuito de Machine Learning. Os vídeos das aulas também tem legendas em português. Uma boa oportunidade!
Fontes:
How Old Do I Look
Stanford University 
Advertising Age[:]

[:pt]Guia de Marketing – Dia das Mães[:]

[:pt]Mãe só tem uma. Por muito tempo, ela é a pessoa mais importante das nossas vidas. Aliás, ela é nada menos que a responsável por nos dar a vida. Talvez seja por isso que o dia das mães é a terceira data mais importante do e-commerce brasileiro, perdendo apenas para o natal e a Black Friday.
Em 2014, o dia das mães movimentou R$ 1,6 bilhão em vendas online no Brasil. Esse número representa um crescimento de 51% em relação ao ano anterior. Foram 4,5 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 355. Este ano, a expectativa é ainda maior.
O time de especialistas da Pmweb preparou um guia de lifecycle marketing para o dia das mães, que pode trazer inspiração para ações nesta data e nas próximas para sua empresa vender mais e melhor. Baixe agora!
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[:pt]Lojas Colombo recebe Markie Awards[:]

[:pt]As Lojas Colombo foram a primeira empresa da América Latina a conquistar um Markie Awards, o prêmio que reconhece iniciativas de marketing inovadoras e que fazem a diferença nos resultados dos negócios. A rede varejista gaúcha teve seu case premiado entre mais de 2 mil marcas inscritas de todo o mundo. Ganhamos na categoria Customer Centricity, em que o cliente é o foco da estratégia.

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Colombo representada pelo time Pmweb na premiação em Las Vegas, abril de 2015

O resultado é fruto da confiança no trabalho da Pmweb desde o início: a Colombo foi o primeiro cliente do Oracle Responsys Marketing Suite no Brasil, e apostou na alta capacidade da ferramenta no processo de automatização e segmentação de campanhas de e-mail marketing como forma de incrementar as vendas e estreitar o relacionamento com os clientes.
E nós, claro, fomos pessoalmente parabenizar ao Sr. Adelino Colombo, fundador das Lojas Colombo, Rodrigo Piazer, diretor superintendente e toda a equipe de e-commerce.
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Na foto: Rodrigo Miceli Piazer – Diretor Superintendente da Colombo; Caroline Miltersteiner e Tárik Potthoff da Pmweb; Sr. Adelino Colombo – Fundador e Augusto Rocha, também da Pmweb.

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Todo o time de e-commerce da Colombo

 
 
 
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[:pt]O que é lead nurturing[:]

[:pt]Há poucos dias falamos sobre inbound marketing, que é a arte de atrair clientes. Agora que as pessoas foram atraídas através de ações inspiradoras e conteúdos interessantes, elas se tornaram clientes potenciais (ou leads) e é aí que começa o lead nurturing, que envolve um conjunto de práticas que visam aproximar a marca aos futuros clientes e aos atuais – para que estes permaneçam na carteira. É um trabalho constante, que não termina nunca.
Vamos entender as etapas no tratamento dos leads:
Lead Generation: qualquer ação de marketing relacionada à divulgação da marca e que tenha no final do processo uma maneira de trazer o contato à base
Lead Nurturing: é aqui que vamos focar neste post. Mas, resumidamente, é o momento de nutrir o relacionamento com o cliente potencial
Lead Scoring: é o processo de classificar os leads por ordem de importância, para ver onde os esforços de vendas irão se concentrar

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Práticas de lead nurturing

Estamos no momento da conquista, então é hora de valorizar o cliente por meio de ações personalizadas. Enviar a mensagem certa para a pessoa certa e na hora certa é a chave do sucesso do marketing morderno. É preciso interagir com as pessoas de modo a envolvê-las e mantê-las perto para que se lembrem de você no caminho da decisão de compra.
As práticas de lead nurturing vão depender das táticas de approach comercial da sua empresa. Se você vende apartamentos, por exemplo, provavelmente não vai querer mandar apenas um SMS para seu futuro comprador. Os esforços de relacionamento para conversão em vendas são diferentes e em lead nurturing é fundamental respeitar o ciclo de vida do consumidor.

Como fazer lead nurturing?

É possível fazer através de uma planilha de Excel ou contratar um software de automação de marketing. Essa solução vai facilitar enormemente a sua vida, dando um ganho de tempo no tratamento dos leads. Já existem várias soluções no mercado, encontre a melhor para suas necessidades.

Quem faz lead nurturing?

Tem quase 50% de chance de o seu concorrente não fazer. Ano passado foi lançado um estudo em parceria entre Oracle e Forrester que revela o impacto comercial das melhores práticas do marketing moderno. A pesquisa mostrou que mais da metade dos participantes (52%) ainda concentra os esforços de marketing em processos convencionais para conversar com o cliente e conquistá-lo, e somente 17% vão mais além e incluem lead scoring , lead nurturing , behavioral triggers (gatilhos comportamentais) e reciclagem de leads.
Ou seja, corre. Saia na frente já![:]

[:pt]Inbound Marketing – a arte de atrair clientes:[:]

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Um cliente é nosso visitante mais importante. Ele não depende de nós. Nós é que dependemos dele. Ele não é uma interrupção no nosso trabalho. Ele é o propósito do que fazemos. Ele não é alguém de fora do nosso negócio. Ele é parte dele. Nós não estamos fazendo um favor em servi-lo. Ele é que está nos fazendo um favor, dando-nos a oportunidade de fazê-lo.

Se você achou que a frase acima é de algum guru do marketing moderno, você está certo. Mas ele não é unicamente um expert em marketing. O texto é atribuído à pessoa que iniciou uma revolução pacífica e que nos dá uma aula de inbound marketing: Mahatma Gandhi.
O inbound marketing tem o objetivo de atrair clientes, deixando-os se aproximar por desejo próprio e encantamento, e não porque a marca foi atrás deles. É cultivar a relação e não deixá-los ir embora. É ter essa mensagem de Gandhi tatuada nos valores que norteiam suas estratégicas.
INBOUND-MARKETING

Por que inbound marketing?

Profissionais do marketing moderno sabem há algum tempo que o consumidor está evoluindo e seu nível de exigência torna-se cada vez mais alto a cada dia. Há muito as ações tradicionais não surtem o mesmo efeito e a máxima de comunicar a mesma coisa para todo mundo não faz mais sentido. Além disso, a comunicação unilateral deixou de existir desde que surgiram as mídias sociais, que dão voz ativa ao consumidor.
Esse refinamento nas relações entre empresa e consumidor é uma das bases do inbound marketing, que visa atrair estranhos, torná-los clientes para encantá-los e torná-los defensores da marca.

Fonte: Shutterstock
Fonte: Shutterstock

Os princípios do inbound marketing

É possível resumir as práticas de inbound marketing em dois princípios básicos: marketing de conteúdo e marketing por ciclo de vida. Se você já põe essas premissas em prática está no caminho certo.

Content Marketing

Desenvolva um storytelling. Conte a história da sua marca através de um blog, das mídias sociais, use recursos de SEO, desenvolva landing pages. “Faça o que você faça tão bem que as pessoas vão querer ver de novo e trazer os amigos”. A frase de Walt Disney nunca fez tanto sentido. Se as pessoas tiverem um contato agradável com a sua marca, elas vão querer saber mais sobre você e levarão sua mensagem adiante. De admiradores a compradores é um pequeno passo.

Lifecycle marketing

Agora que você atraiu as pessoas, precisa encantá-las. Além de continuar oferecendo conteúdo interessante, respeite o ciclo de vida do seu atual cliente, trabalhando relacionamento via e-mail marketing. Neste post explicamos o que é lifecycle marketing e como ele pode ser usado para agregar valor às suas estratégias.

Mensuração

Não esqueça de definir métricas para avaliar os resultados das suas estratégias. Para facilitar, já existem no mercado plataformas próprias para este fim, como o Eloqua.

Resumindo

– Inbound marketing é a arte de atrair clientes, não ir buscá-los
– Content marketing e lifecycle marketing são princípios básicos da estratégia inbound
– Trabalhe bem blog, mídias sociais, SEO e e-mail
– Mensure e analise os resultados[:]

[:pt]O que é Big Data?[:]

[:pt]Este texto trata de um dos tópicos do marketing moderno e da tecnologia da informação mais falados da atualidade. Mas o que é Big Data? Se formos consultar a Wikipédia:

Em tecnologia da informação, Big Data (“megadados” em português) refere-se a um grande armazenamento de dados e maior velocidade. Diz-se que o Big Data se baseia em 5 “V” : velocidade, volume, variedade, veracidade e valor.

Todo o tempo estamos produzindo dados a nosso respeito: cada cadastro em sites, post em redes sociais ou e-mail que enviamos são informações que lançamos na web e que as empresas usam para se comunicarem conosco. Combinando inteligência de mercado e ferramentas de automação, as marcas conseguem utilizar o Big Data para desenvolver campanhas de marketing cada vez mais personalizadas.
Vamos entender, agora, o básico a respeito dos níveis de dados.

Big Data - Níveis de Dados
Big Data – Níveis de Dados

First Party Data
Este são os seus dados. São as informações que você coletou a partir de ações ou comportamentos dos visitantes do seu site, combinadas com os dados da sua gestão de relacionamento com clientes (CRM), dados de mídias sociais, inscrições ou de dados multi-canal recolhidos de sites móveis ou apps.
Second Party Data
Essencialmente, são os dados first-party de outrabase que você pode usar para ajudar a alcançar seus objetivos de marketing. Por exemplo, você pode formar um relacionamento mutuamente benéfico com outra empresa em que ambos compartilham entre si suas respectivas informações first-party.
Third Party Data
Estes dados são consolidados a partir de sites e canais de terceiros. A third-party ajuda os profissionais de marketing a atingirem um público mais amplo, e quando usado em conjunto com uma campanha, pode ajudar a alcançar grupos de audiência mais diversificados e orientados.
Mas o que fazer com tantos dados?
Data management ou gerenciamento de dados deve ser uma das prioridades em marketing. É preciso armazenar, analisar e utilizar as informações com sabedoria. Veja alguns posts em que sugerimos como a Big Data pode ser utilizada com inteligência em marketing, clicando nos links abaixo:

1 – Na comunicação omnichannel

2 – Na comunicação por lifecycle marketing

3 – Na comunicação utilizando data driven marketing

4 – Evitando o vício de negar o óbvio

Os dados são um dos ativos da sua empresa. Não deixe-os esquecidos, parta para a ação!

Etapas do Big Data
Etapas do Big Data
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[:pt]Como vender mais por e-mail marketing em 2015?[:]

[:pt]2015 promete ser o ano do mobile marketing, do data-driven marketing e do lifecycle marketing. Mas que tal começar pelo básico? Que tal alinhar as estratégias e entender como vender mais por email marketing?

1 – Invista em relacionamento e personalização

Utilize o email marketing como um canal para que seu cliente sinta-se único. Enviar todas as promoções para a toda a base não faz sentido mais. Imagine como se sente o consumidor que comprou um item há duas semanas no seu e-commerce e ele acaba de descobrir via email marketing que o mesmo produto está, agora, com 40% de desconto? Pois é.
Veja este exemplo de conteúdo relevante e personalização da Youcom:

Dia do Amigo Youcom - Dica de Email Marketing
Dia do Amigo Youcom – Dica de Email Marketing

2 – Entregue conteúdo relevante

Se você acabou de vender para a mesma pessoa uma fritadeira sem óleo e também uma centrífuga de alimentos é sinal que esse cliente está investindo em uma alimentação mais saudável. Então por que não enviar para ele um email com receitas a serem preparadas nos aparelhos recém-adquiridos? Ou ainda, se ele comprou só a fritadeira, que tal oferecer agora a oferta da centrífuga numa estratégia simples de cross sell?
Outra ideia: peça um review sobre o produto, como a Submarino faz:

Review de produto Submarino - Dica de Email Marketing
Review de produto Submarino – Dica de Email Marketing

 

3 – Big Data is your Data

Mas como fazer tudo isso? Basta ter uma ferramenta de automação de envios de email marketing integrada à sua base de dados. De posse das informações como histórico de compras, dad0s de navegação, comportamento no site, seus envios serão cada vez mais personalizados e as chances de conversão serão maiores. Isso porque você estará respeitando o ciclo de vida do consumidor. Com essa integração, é possível, por exemplo, implementar a regra do abandono de carrinho, que tem ótimos índices de conversão:
Abandono de Carrinho Magazine Luiza - Dica de Email Marketing
Para entender mais sobre como vender mais por email marketing, assista o vídeo que Augusto Rocha, nosso Sales Partner, preparou numa breve entrevista no Ecommerce Brasil:

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[:pt]O que é lifecycle marketing[:]

[:pt]Lifecycle marketing são estratégias de marketing que têm base no ciclo de vida do cliente com o objetivo de construir, nutrir, manter um relacionamento e gerar receita. Significa, também, respeitar o momento do consumidor. Não é sobre quando você quer, é sobre o momento oportuno. É a comunicação com o cliente certo, com a mensagem certa e no momento certo, o que faz parte do mantra do lifecycle marketing.

O ciclo de vida do consumidor

Antes de desenvolver as estratégias de lifecycle marketing, é preciso entender o ciclo de vida do consumidor, que é, de modo simplificado, composto por cinco objetivos: alcançar, adquirir, desenvolver, reter e inspirar – para que tudo comece outra vez.

O ciclo de vida do consumidor - Blog Pmweb
O ciclo de vida do consumidor – Blog da Pmweb

Alcançar
A primeira estratégia é alcançar ou atingir o público-alvo. Isso pode ser feito de diversas maneiras: e-mail, mídias sociais, links patrocinados, display e outras ações, inclusive off-line. Tudo para atrair o consumidor e mostrar a sua marca. Nesta fase, cabem regras de envios automáticos com base no comportamento do usuário, como boas-vindas, aniversário, abandono de carrinho, alerta de preços, comportamento de navegação e outras.
Adquirir
Uma vez que o cliente teve contato com a marca e encontrou o que queria, agora é a hora da aquisição. Nesse momento é importante trabalhar bem a estratégia de preço e a disponibilidade do produto. Já imaginou atrair os clientes à sua loja e, quando eles entram pela porta, a oferta anunciada já acabou? É, no mínimo, frustrante. Neste momento você pode ativar uma régua automática de relacionamento via e-mail com alertas com confirmação e status da compra.
Desenvolver
Pronto, agora você tem mais um cliente em sua base de contatos. Ele adquiriu um produto na sua loja, mas será que está satisfeito? A hora é de desenvolver a comunicação com essa pessoa: que tal pedir um review por e-mail ou fazer uma estratégia de progressive profiling – onde você convida o consumidor a falar um pouco de si? Dessa forma, será mais fácil descobrir outras preferências e fazer uma comunicação ainda mais acertada. Neste momento também é possível estabelecer regras de cross-sell e up-sell, em que outros produtos relacionados são oferecidos e a chance de conversão é alta.
Reter
Para que um consumidor seja fiel à sua empresa, ele precisa ter tido uma boa experiência. Reter o cliente é vital no mercado competitivo em que estamos inseridos. Agora é momento de oferecer um desconto na próxima compra, convidá-lo a fazer parte das mídias sociais da empresa, enviar um alerta sobre um produto buscado que voltou às prateleiras. Nessa fase, a criatividade não deve ter limites. Seu cliente é seu maior bem, não desista dele e obtenha ótimos resultados em receita.
Inspirar
Inspirar ou encantar o consumidor é chave do relacionamento. Sua comunicação deve ser personalizada e o cliente precisa sentir-se único, saber que você o conhece e que entende de suas necessidades. Adoramos usar o exemplo da geladeira: se ele comprou um produto que tem um ciclo tão longo de recompra, comunique-se dando dicas de conservação, organização do refrigerador. Entregue conteúdo relevante à sua base e ela se manterá engajada.
Para saber mais
A Avon foi vencedora do Markie Awards por trabalhar a experiência do cliente de maneira individualizada e usando princípios de lifecycle marketing. Vale a pena conhecer a estratégia e inspirar-se 🙂

A chave de tudo é o respeito

Se você estiver preparado para respeitar o consumidor e seus diferentes estágios, você estará pronto para um relacionamento duradouro e terá um cliente que volta sempre à sua loja. Prepare-se para o lifecycle marketing em três passos:
1 – Construa uma base sólida de contatos
2 – Invista em ferramentas que facilitem o relacionamento de modo automático, mas personalizado
3 – Acompanhe os resultados e, caso necessário, recomece. Assim é o ciclo da vida.

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[:pt]Por que você não automatiza? O caminho para um marketing bem orquestrado. Por Caroline Miltersteiner[:]

[:pt]Nos últimos dois anos em que estivemos trabalhando cada vez mais próximos do mercado do e-commerce brasileiro, algumas movimentações vêm chamando bastante atenção. A maior parte das marcas com mais maturidade já não se vê mais fazendo um marketing que não deva grande parte do seu sucesso às ações voltadas ao ciclo de vida do seu cliente, que acontecem automaticamente e geram receita dia após dia de forma extremamente assertiva.
Por outro lado, as marcas que não estão acompanhando essa movimentação tem tido uma dificuldade muito maior em crescer e isso reflete em todas as suas métricas (desde o crescimento da base até engajamento e conversão). Elas seguem impactando os mesmos clientes da mesma forma, esperando que ações iguais gerem resultados diferentes.
Listo aqui alguns motivos pelos quais, se você ainda não considerou, deve considerar inclusão de interações automáticas e orquestradas no seu plano o mais rápido possível.
O broadcast ainda funciona, mas está em declínio
Entre 2007 e 2013, as taxas de aberturas do varejo norte-americano caíram 34%, e as taxas de cliques, 28% (Wall Street Journal). Aqui no Brasil, quem segue as melhores práticas de entregabilidade se mantém notando boas taxas de aberturas, porém os cliques de campanhas broadcast começaram a cair.
O que isso quer dizer? Seu cliente ainda dá atenção ao que você diz, mas ele se frustra ao ver que ainda é tratado como mais um e não recebe um conteúdo relevante.
Isso não quer dizer que o broadcast deve ser riscado da sua lista de ações. Ele ainda será o responsável pela maior parte da sua receita de e-mail, mas você não pode mais achar que ele vai ganhar o jogo sozinho.
Agregue mensagens segmentadas e automatizadas no time, e utilize o broadcast para impactar aqueles clientes que você ainda não conhece e/ou não se enquadram em outro estágio do ciclo de vida no momento, e o aproveite para conhecer melhor o seu cliente (sabendo em quais categorias de produtos clicou, qual horário abre mais e-mails), ao invés de tê-lo como sua única estratégia.
Ações automatizadas geram retorno até 20x maior do que broadcast
Isso mesmo. É claro que, quanto mais próximo da decisão de compra, maior o potencial retorno: um programa de abandono de carrinho, por exemplo, pode gerar mais do que 20x a RPE (receita por email enviado) de uma campanha broadcast, já que enviamos bem menos para pessoas bem mais propensas a comprar.
Mas até mesmo um programa de boas-vindas, ou um convite a review de produto, que não necessariamente são ações agressivas comercialmente, geram pelo menos 4 a 5x a RPE das suas campanhas broadcast. Sem falar nas taxas de aberturas e cliques, que também sempre superam de longe as suas ações enviadas todos os dias.
Isso tudo se deve ao fato de você estar interagindo com o cliente na hora certa e com a mensagem mais relevante que ele poderia estar recebendo naquele momento.
O seu cliente está cansando, e ele espera mais de você
Você trabalha com e-commerce e muito possivelmente faz benchmarking recebendo campanhas de outras marcas, certo? Observe a quantidade de e-mails que você recebe todos os dias. Agora imagine que você não tem nada a ver com e-commerce, só queria comprar um liquidificador 110v.
O estudo abaixo mostra o nível de retenção do cliente x o volume de mensagens por semana enviadas a ele. A partir da 4.5 – 5.5 mensagens/semana, ele passa a se desinteressar. Você acha que todos os seus clientes abrem e-mails todos os dias?
Ciclo de abertura de emails
Não quero dizer que você deva parar de enviar campanhas diariamente, mas que existem formas mais inteligentes (e automatizadas!) de tratar disso. Você certamente possui clientes que interagem mais, e outros que interagem menos, e isso muda com o tempo (em janelas de consideração de compra, por exemplo).
O ideal aqui é segmentar a frequência de envio conforme o nível de interação (e essa segmentação ocorre automaticamente a cada envio, buscando os mais engajados e não enviando por um ou dois dias para os menos engajados, por exemplo). À medida em que seu cliente parar de interagir, a frequência diminui.
Além disso, se ele já navegou no seu site, já comprou na sua loja ou no seu e-commerce ou preencheu algum cadastro mais detalhado, ele também espera que você ofereça itens minimamente relevantes (ou que pelo menos não envie aquela televisão que ele comprou ontem com 10% de desconto).
Quais os produtos complementares aos que seus clientes acabaram de comprar? Por que não oferecer a ele num ciclo automatizado de cross-selling?
Se você trabalha com moda, use o comportamento de compra ou de cliques nas campanhas para passar a enviar prioritariamente sugestões de produtos relacionados ao gênero pelo qual ele se interessou. Isso é o mínimo que ele espera.
O inbox pune
Já é sabido que os ISPs tem sido cada vez mais rigorosos nos seus critérios de filtros antispam. Isso quer dizer que existe um longo caminho entre a sua mensagem ser enviada e ela efetivamente ser recebida no inbox do seu cliente, e os fatores que influenciam isso vão desde a sua reputação como enviador à qualidade da sua peça e especialmente à relevância que você tem frente aos seus clientes.
Enviar somente campanhas genéricas e enviar sem o cuidado de entender quem está recebendo prejudica também a sua reputação e entregabilidade, e todo o seu esforço de criação de campanhas é em vão.
Como começar?
Data is king!
É praticamente inviável falar de automação sem falar de dados. Eles são essenciais para conhecermos o cliente e sabermos se ele realmente é a pessoa certa a ser impactada.
De que dados estamos falando? Cadastro de clientes, histórico de compra, histórico de navegação, informações sobre produtos (incluindo preços e estoque) e recomendações. Quanto mais informações tivermos à disposição e com a maior frequência de atualização, melhor.
Pense em ciclo de vida
Cada cliente está em algum estágio do ciclo de vida da relação com a sua marca (novos clientes, acabaram de comprar, compraram muitas vezes e pararam há x meses, compram mas não interagem, são altamente engajados, navegaram no site ontem, etc).
É importante você desenhar todos os pontos de contato possíveis de serem automatizados – ou basear-se em algum esquema já desenvolvido, como o da Responsys. Dessa forma você enxerga quais os momentos mais relevantes e a que propósito cada ponto de contato serve (boas-vindas, conversão, reativação, recompra, etc).
E também não se resuma a uma ação para cada ponto: crie réguas de relacionamento com diferentes caminhos e comunicações (com três tentativas de conversão de um abandono de carrinho, por exemplo, duas ondas de boas-vindas, quatro tentativas de reativação), sempre condicionando à resposta do cliente. E teste.
Teste e otimize
Não há uma resposta certa que atenda a todos os perfis de clientes e marcas. Cada uma terá um horário ou dia melhor, uma cadência melhor de envios, uma abordagem mais vencedora e um conjunto de ações melhor do que o outro.
Existem formas simples e bastante automatizadas de testar, coloque isso no seu dia a dia. Mas não esqueça também de analisar o que levou ao sucesso, é claro!
Obtenha a permissão de mais e mais pessoas
A automação representará mais para o seu negócio conforme o volume de pessoas elegíveis a entrar em cada um dos ciclos. Ou seja: quanto mais pessoas tivermos, mais oportunidades de interação e maior receita potencial. Quantas pessoas passam pela sua loja hoje e você nunca mais conseguirá impactar?
Não esqueça de sempre colocar a obtenção da permissão (cadastro consentido do cliente em receber mensagens) em primeiro lugar. Seja no seu e-commerce, em campanhas especiais, nas lojas físicas, em indicação de amigos, dando descontos ou benefícios.
Saiba por onde começar
Para começar, você precisa de tecnologia, pessoas e definir quais são as ações com maior potencial de retorno com os recursos mais rapidamente disponibilizáveis.
Comece rápido
Pois seus maiores concorrentes provavelmente já estão fazendo![:]