Notificações push: como utilizar em estratégias de fidelização de clientes?

A sua marca já investe em notificações de push? Se a resposta para essa pergunta for “não”, saiba que você está perdendo um canal poderoso para a fidelização e conversão de clientes. A inserção do push pode funcionar de maneira estratégica dentro da comunicação da sua marca para auxiliar o usuário com lembretes, divulgar promoções e trazer mensagens curtas sobre status de compras efetuadas.

A verdade é que existem inúmeras vantagens de incluir as notificações em sua comunicação. Tanto o push tradicional (mobile) quanto o web push (usado em desktops), são canais de comunicação que exigem pouco investimento e geram grandes retornos. 

Isso acontece pois eles são uma tecnologia de fácil acesso, ou seja, estão em locais que os consumidores já possuem prática de usar. Estima-se que os brasileiros passam em média 3,4h por dia conectados no telefone e mantém cerca de 70 a 80 aplicativos instalados com uso médio real de 30 apps, segundo dados da consultoria especializada no comportamento e mercado digital, App Annie.

E é nesse cenário que o push se torna relevante. Dentro do mar de informações em que o consumidor está mergulhado diariamente é importante relembrar o usuário sobre os benefícios do app para que ele engaje novamente. Segundo o estudo da Urban Airship, se os novos usuários de aplicativos não receberem notificações push nos primeiros noventa dias, 95% se tornaram churn, ou seja, não voltarão a usar o app. 

Dentro dessas estimativas a sua marca pode encontrar uma abertura para o sucesso com os pushes. Sabendo dos hábitos dos brasileiros, seguindo as boas práticas e comunicando de maneira efetiva, os pushes podem trazer os clientes para ainda mais perto e ajudar na conversão final.

O que são pushes e como eles podem auxiliar na fidelização?

Os pushes têm como característica principal serem voltados para conteúdos promocionais, sendo um canal que tem como foco a conversão. Isso ocorre pois a função dessas mensagens é sempre levar o usuário para alguma ação dentro do aplicativo ou site da marca. Assim, aumentando o engajamento e o número de visitas e visualizações. Idealmente, ele é usado como um complemento, em conjunto com uma estratégia que envolve outros canais, como o e-mail marketing.

O push também tem como trunfo a personalização. Ele pode entregar a mensagem certa, para o cliente certo, na hora certa e, com isso, aumentar as oportunidades de retenção. Mas para que a retenção e a fidelização aconteçam é preciso sempre manter um objetivo claro e coerência em suas mensagens.

Antes de estruturar a sua estratégia, pense: “por que eu estou enviando isso?”, “qual ação que eu quero que o usuário tome a partir dessa mensagem?” e “qual benefício o meu usuário tem ao saber disso?”

Tendo essas perguntas em mente, é hora de passar para o segundo passo: a personalização. Hoje, os pushes permitem diversos tipos de mensagens personalizadas, seja baseadas no histórico de compra, na atividade do usuário e até mesmo na geolocalização do aparelho. Um estudo da consultoria MoEngaje revela que mensagens personalizadas têm interação de até 75% mais que uma mensagem genérica.

Nesse caso, a experiência do usuário é fundamental dentro das notificações de push: quanto mais ele sentir que aquela mensagem é específica para os propósitos dele com a marca, existem mais chances de o consumidor clicar e realizar a ação proposta.

Além disso, é importante se ater à frequência dos envios. O envio de 1 push por semana ocasiona 10% de desinstalação, mas essa taxa sobe para 37% quando os usuários recebem 5 ou mais por semana, segundo estudo da Inngage. O segredo está no equilíbrio somado às boas práticas. Ainda no mesmo estudo, temos os dados de que os pushes por segmentação avançada e personalização podem ter de 3 a 4 vezes mais impacto no usuário final.

Boas práticas para push

Para além da personalização que mencionamos acima, o push também precisa contemplar algumas boas práticas que auxiliam na efetividade da notificação. 

  • Comece o push de forma direta e objetiva com, por exemplo, o nome da campanha ou o benefício que ela dá. Por ser uma mensagem curta e complementar, é importante que o usuário tenha um entendimento rápido sobre o assunto.
  • Foque na relevância da notificação. Lembre sempre de questionar o porquê você está enviando essa mensagem. 
  • O timing é importante também. Faça análise sobre o comportamento do usuário e evite horários que não demonstram muito engajamento. 
  • Para finalizar a mensagem, o ideal é sempre incentivar uma ação ao usuário, por exemplo: participe, aproveite, concorra, compre, garanta etc.

Com os pushes, a marca deixa de ter um papel passivo e passa para um papel ativo na comunicação, em que não espera mais pelo usuário procurar o seu site, mas sim o incentiva no acesso.

Mas se engana quem pensa que o trabalho termina quando o envio é feito. Depois da mensagem enviada ainda é preciso monitoramento e análise. Sempre que possível, acompanhe o desempenho de suas notificações. Use ferramentas de análise para entender como as mensagens estão sendo recebidas pelos usuários e ajuste sua estratégia com base nos dados.

A Pmweb trabalha com estratégias de CRM que incluem pushes na jornada do usuário. Monitorando de perto o lifecycle e incluindo comunicações em pontos estratégicos do ciclo de vida do consumidor, unimos as boas práticas de conteúdo com análises frequentes dos envios. Quer contar com essa estratégia para a sua marca também? Acesse o nosso site ou fale conosco através do e-mail contato@pmweb.com.br 🤘

__________

Escrito por: Eduarda Bitencourt, Analista de Conteúdo na Pmweb.