[:pt]Otimização do CTA: Como e onde utilizá-lo[:]

[:pt]Como vivemos em um universo conectado e em constante mutação, sabemos que regras e diretrizes são muito voláteis quando se trata de estratégias de marketing digital. Um assunto que traz divergência de opiniões é o botão CTA (Call to action). Onde ele deve ser posicionado? O que deve estar escrito? Qual cor e tamanho usar?
Essas perguntas não possuem as mesmas respostas para todos os casos, pois diferentes estratégias, produtos ou serviços necessitarão diferentes regras para o CTA.
O que era proposto?
Alguns anos atrás era dito que o CTA deveria ser posicionado nos primeiros 400 pixels da página, para que o usuário tivesse ele em vista sempre que abrisse um e-mail. Era uma lógica bastante plausível para a época, levando em conta que a maioria das pessoas ainda acessavam seus e-mails através de um computador.
O que mudou?
Uma palavra: Smartphones. Eles vieram para ficar e revolucionar a indústria, e assim fizeram. Os hábitos de abertura de e-mail mudaram, à medida que mais de 5 bilhões de pessoas no mundo possuem um smartphone. E o que isso interferiu no posicionamento do CTA? Um e-mail aberto em um celular, permite que o usuário enxergue 600 pixels da sua tela ainda na primeira rolagem, fazendo com que o CTA tenha mais espaço para ser posicionado.
Onde posicionar o CTA
O posicionamento do call to action é a decisão que mais diverge opiniões no meio. Nós acreditamos, assim como outras empresas, que o CTA tem sua posição definida de acordo com a complexidade do produto/serviço ofertado. Ou seja, quanto mais complexo o produto, mais próximo do final da página o CTA pode estar posicionado (ver gráfico abaixo).
E qual o motivo disso?
Produtos e serviços mais complexos exigem mais informações e conteúdo, e maior tempo de leitura do usuário. Podemos utilizar como exemplo um e-mail marketing que esteja vendendo um pacote de viagem. É um produto complexo, que engloba diversas condições e termos que o cliente precisa ler e ter ciência de tudo que está adquirindo, logo, as informações vêm antes na hierarquia do que deve aparecer na primeiro e o botão do CTA, depois.
Já se usarmos de exemplo um e-mail de um e-commerce de moda que está vendendo uma blusa, o CTA precisa estar logo junto ao produto, pois a tomada de decisão do cliente é bastante rápida e intuitiva, ele vai olhar o produto, se gostar ele clica e segue com a compra, não há informações complexas que precisam ser consumidas para convencê-lo a comprar algo que ele já escolheu comprar..
Agora, a questão não se restringe apenas onde posicionar o CTA, o que deve estar escrito e o design também são elementos importantes para a melhor conversão.
O que e como escrever
Estudos frequentemente realizados em testes A/B demonstram que o usuário tem uma melhor aceitabilidade à linguagem em primeira pessoa quando se trata de conversão em CTAs. Nesse estudo da Unbounce eles demonstraram como o modo de tratamento do que estava escrito no botão mudou de forma significativa a quantidade de clicks no mesmo.
 
A escrita em primeira pessoa “My”, traz ao usuário um empoderamento (mesmo que lúdico) de que aquilo lhe pertence, diferente da utilização da segunda pessoa “Your”. Ou seja, a mudança de apenas uma palavra às vezes é um divisor de águas entre conversão e não conversão.
Outro ponto bastante comentado é dar alguma vantagem ao usuário, como um cupom de desconto ou um frete grátis por exemplo, algum benefício que ele receberá em troca dos seus dados. Estudos mostram que os seres humanos são muito mais suscetíveis à evitar um dano/perda do que à ganhar uma vantagem, ou seja, o engajamento é maior quando ele recebe algo primeiro ao invés de logo ter de pagar por alguma coisa ou ceder suas informações “de graça”.
Design do botão
O design do CTA possui bastante importância na quantidade de cliques. O botão precisa se destacar do restante da página, mas sempre de forma harmônica e lógica. Nesse momento possuir conhecimento sobre a teoria das cores, como elas se complementam e quais vão funcionar de forma mais coerente é essencial. Espaços em branco em torno do botão também são bastante utilizados para dar destaque, eles criam uma área em volta do CTA que acaba “separando” ele do restante dos elementos da página, fazendo com que seja mais notado pelo usuário.
Pode soar meio “óbvio” mas parecer como um botão é algo essencial e que deve ser dito. Quando o usuário está familiarizado com algo ele intuitivamente sabe como usá-lo, se o botão parecer um botão, ele saberá que “deve” clicá-lo.
Uma dica válida é não exagerar no botão, não deixá-lo tão bonito a ponto que ele possa não ser reconhecido como sendo o CTA. Utilizar botões retangulares com as bordas arredondadas e um gradiente nas extremidades para auxiliar mostrar que ele se sobressai na página.
O que concluímos
Fazer um Call To Action eficiente não é nada fácil, mas é bastante possível.
Frases curtas, mensagem direta, um botão personalizado e colocado no local certo irão multiplicar as chances de aumentar a conversão de cliques no site.
É importante lembrarmos que o conteúdo que está sendo ofertado no e-mail marketing é sempre o mais importante de tudo, mais que o CTA, que o design, cores e tudo que engloba a oferta. O produto é o centro da peça, o restante são estratégias para auxiliar na venda e no convencimento do usuário.
Seguindo as ideias deste artigo, será possível criar CTAs para os seus e-mails que ajudem a converter leads e aumentem as vendas dos seus produtos e serviços.[:]

[:pt]Wunderman é nomeada líder em Customer Database e Engagement Agencies pela Forrester[:en]Wunderman Named Leader in Customer Database and Engagement Agencies by Forrester[:]

[:pt]O relatório The Forrester Wave, desenvolvido pela Forrester, faz a comparação de produtos e serviços entre fornecedores para ajudar o mercado a tomar decisões mais assertivas. Nesta edição, o documento avaliou o banco de dados dos clientes e agências de engajamento, avaliando os pontos fortes e fracos dos oito principais fornecedores em 32 critérios, com foco em três categorias, são elas: oferta atual, estratégia e presença no mercado.
A Wunderman, que já foi nomeada inúmeras vezes em reports anteriores, nesta edição, obteve a maior pontuação na categoria estratégia, além dos melhores resultados nos critérios de oferta atual e presença no mercado.
Tal reconhecimento exalta a qualidade do trabalho que a Wunderman e as empresas do grupo oferecem, que de forma consistente trabalham os dados dos clientes, criam estratégias omnichannel e oferecem uma experiência integrada e personalizada, trazendo retorno para as empresas em vendas e relacionamento.[:en]The Forrester Wave report, developed by Forrester, compares products and services among suppliers to help the market make more assertive decisions. In this edition, the document evaluated the database of customers and engagement agencies, evaluating the strengths and weaknesses of the eight major suppliers in 32 criteria, focusing on three categories: current supply, strategy and presence in the market.
Wunderman, which has been named numerous times in previous reports, this year scored the highest in the strategy category, in addition to the best results in the current offer criteria and presence in the market.
Such recognition enhances the quality of work that Wunderman and its group companies offer, which consistently work with customer data, create omnichannel strategies, and deliver an integrated and personalized experience that brings a return to business in sales and relationship.[:]

Revolução cultural na Adidas pautada pela presença dos consumidores no mobile.

Na indústria da moda esportiva, as tendências são impulsionadas por consumidores cada vez mais capacitados, e não por marcas. Simon Atkins, diretor de marca da Adidas North America, descreve como a marca sofreu uma revolução cultural e por que outas marcas devem fazer o mesmo.
Há anos atrás, o marketing da empresa notou que a Adidas havia ficado para trás de seus consumidores. Como muitos em outras indústrias enfrentaram o surgimento de um novo tipo de consumidor, conectados a dispositivos mobile. Essa realização os levou a embarcar em uma mini revolução cultural na abordagem a esses consumidores cada vez mais móveis. Inclusive influenciou o nome do novo plano estratégico global para o ano 2020: “Criando o Novo”.
Para começar esta pequena revolução, a Adidas teve que chegar a um acordo com três novas realidades …
1 – O consumidor está no comando // 2 – O consumidor precisa ouvir uma única voz // 3- A mudança cultural que isso requer é intensa.

O consumidor está no comando

Os compradores e comerciantes diretos para consumidores e atacadistas costumavam ditar as tendências neste mercado. A Adidas controla os seus lançamentos e os lançamos em cada país ao seu próprio ritmo. Mas agora, os consumidores moldam as tendências. Neste caso, os blogs de tênis e estilo de vida se tornaram mainstream globalmente e os influenciadores proliferaram. A marca tem um núcleo de consumidores e fãs que atraem o interesse em seus produtos, inovações e argumentos.

Tivemos que mudar de lançamentos locais para lançamentos globais, o que afeta tudo, desde a coordenação da cadeia de suprimentos até nossos programas de marketing. Simon Atkins

A velocidade é implacável. No passado, era possível introduzir uma nova linha de sapatos e estimular seu crescimento em um período de tempo determinado, região por região. Mas agora, graças ao celular, a informação se espalha tão rapidamente em todo o mundo que há o risco de ter consumidores insatisfeitos se o novo produto não estiver disponível no mercado, tão logo seja lançado. Tivemos que mudar de lançamentos locais para lançamentos globais, o que afeta tudo, desde a coordenação da cadeia de suprimentos até nossos programas de marketing e estratégia de publicação.
Agora, é uma questão de ganhar consumidores, encaixando-se em suas vidas, em vez de apenas fazer marketing para eles. Nós precisamos resolver suas necessidades, abordar seus pontos críticos e entregar o que eles estão procurando de maneira rápida e sem atrito. Por exemplo, sabemos que é importante para nós aparecer na pesquisa em nossas categorias prioritárias como “tênis de edição limitada” e “sapatos de basquete”. Mas também queremos garantir que estamos otimizados para o dispositivo – e que facilitamos que as pessoas mudem de pesquisa para compra, especialmente em dispositivos móveis.
Outro ponto de atenção que abordamos envolve aqueles tênis de edição limitada. As pessoas gostam de comprá-lo primeiro, mas eles odeiam linhas e nos deixaram muito conscientes disso. Então, fomos com o nosso aplicativo Adidas Confirmed. Isso permite que as pessoas se inscrevam e competem por novos lançamentos. O aplicativo cria emoção e zumbido, ao mesmo tempo em que remove a necessidade de longas filas e tempos de espera que às vezes podem levar à frustração se o produto esgotar rapidamente.

O consumidor precisa ouvir uma única voz

Nos velhos tempos de marketing de massa, as equipes trabalhavam separadamente. As equipes de e-commerce apenas processavam a conversão enquanto as divisões da marca se concentravam na conscientização e no interesse.
Ao mudar a forma como trabalhamos, descobrimos que os consumidores que recebem mensagens de marca e de e-commerce são mais propensos a converter, mas apenas 2% dos nossos consumidores estavam recebendo este tipo de mensagens de forma consistente. Nós também não estamos coordenando o sequenciamento de nossas mensagens. Portanto, não estávamos deliberando sobre se o consumidor estava sendo exposto a uma mensagem de e-commerce ou de marca. Como teste, unificamos nossa estratégia de dados e conteúdo para a nossa campanha de zagueiros Ultraboost, onde expusemos os consumidores às mensagens da marca, como um vídeo inspirador focado em corrida e fitness. Então, no momento certo, entregamos uma mensagem de e-commerce que leva os consumidores ao nosso site para comprar o produto. Através deste teste, vimos um aumento de 75x em eficácia em nossas taxas de conversão. Como você pode imaginar, essa é uma abordagem que vamos lançar de forma mais abrangente em todos os nossos produtos.
Para ter uma visão única do consumidor, também precisamos alinhar nossas equipes contra os mesmos KPIs. Está claro agora que o nosso principal consumidor começa em adidas.com. A loja mais importante que temos no mundo é a nossa loja online. O comércio eletrônico subiu 39% no terceiro trimestre e é nosso canal de crescimento mais rápido em todas as regiões. Dado isso, nossos líderes empresariais, marca incluída, agora possuem KPIs conjuntos que são baseados em métricas adidas.com. Isto significa especificamente que nossos líderes de marketing por unidade de negócios e equipes de marketing de marcas compartilham as mesmas métricas em torno do tráfego, conversão e aquisição e retenção de consumidores.
É fácil dizer, mas é difícil realmente fazer um navio e converter para onde você abre, crie e executa como uma equipe.

A mudança cultural que isso requer é intensa

Fui envolvido no marketing desde 1994, e a forma como nosso mundo mudou nos últimos dois a três anos é mais profunda que eu já vivi. A mudança sistemática e de cultura organizacional necessária para acompanhar essas mudanças tem que estar diretamente ligada ao que você acredita, de outra maneira, as tarefas cotidianas podem ficar desconfortáveis para você e seu time.

Uma mudança global está tirando os dólares da TV e investindo pesadamente no digital porque é aí que nossos consumidores estão. Este é um movimento drástico para uma marca icônica como a Adidas.

Uma mudança global está tirando os dólares da TV e investindo pesadamente no digital porque é aí que nossos consumidores estão.  Este é um movimento drástico para uma marca icônica como a Adidas. Mas é claro, a partir de nossos números de crescimento é que isso está funcionando, já que as vendas cresceram 31% na América do Norte durante o terceiro trimestre.
Neste novo mundo, líderes seniores devem saber o que não sabem. Hoje, provavelmente não consegui explicar e executar uma campanha de marketing, e não como fiz na etapa intermediária da minha carreira. Todo o livro de marketing mudou. Esta é uma chance para a liderança sênior se envolver em tutoria reversa – para garantir que eles tenham uma verdadeira consciência sobre o potencial do marketing impulsionado por este novo comportamento do consumidor.
Todo o mercado está mudando e os comerciantes têm a oportunidade de servir e aconselhar os consumidores nos momentos em que eles permitem uma marca em suas vidas. Se pudermos fazer isso, não teremos problemas para manter nossos consumidores – hoje e em 2020.[:en]In the sports footwear and apparel industry, trends are driven by increasingly empowered consumers, not by brands. Simon Atkins, Brand Director of Adidas North America, describes how the brand has undergone a cultural revolution and why other marketers should do the same.
A few years ago, we discovered that Adidas had fallen behind its consumers. Like many in other industries, we were faced with the rise of a new kind of consumer, one empowered by digital and mobile. That realization led us to embark on a mini cultural revolution in our approach to these increasingly mobile consumers. It’s even influenced the name of our global strategic plan for the year 2020: “Creating the New.”
To get this little revolution started, we had to come to terms with three new realities.

Reality Check: Three realizations that shaped Adidas’ 2020 strategy

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The consumer is in command

Direct-to-consumer and wholesale buyers and merchandisers used to dictate the trends in our world. We controlled our launches and rolled them out in each country at our own pace. But now, consumers shape the trends. In our case, sneaker and lifestyle blogs have gone mainstream globally and social influencers have proliferated. We have a core set of advanced consumers and fans who drive interest in our products, innovations and storylines.

We’ve had to shift from local launches to global launches, which affects everything from supply-chain coordination to our marketing programs.

The speed is relentless. In the past we could introduce a new line of shoes and nurture its growth in a measured period of time, region by region. We called the shots. But now, thanks to mobile, the information spreads so quickly across the globe that we run the risk of having unsatisfied consumers if the hot new product isn’t available in their market. We’ve had to shift from local launches to global launches, which affects everything from supply-chain coordination to our marketing programs and publishing strategy.
Now, it’s a matter of winning consumers by fitting into their lives rather than just marketing to them. We have to solve for their needs, address their pain points, and deliver what they’re looking for in a fast and frictionless way. For example, we know it’s important for us to show up on search in our priority categories like “limited edition sneakers” and “basketball shoes.” But we also want to make sure we’re optimized for the device—and that we make it easy for people to move from search to purchase, especially on mobile.
Another pain point we’ve addressed involves those limited-edition sneakers. People love to get them first, but they hate lines and have made us very aware of that. So we came up with our Adidas Confirmed app. This allows people to register and compete for new releases. The app builds excitement and buzz, while also removing the need for long lines and wait times that can sometimes lead to frustration if the product sells out.

The consumer needs to hear a single voice

In the old days of mass marketing, teams worked separately. E-commerce teams only handled conversion while brand divisions focused on the awareness and interest.
We discovered that consumers who receive both brand and e-commerce messages are more likely to convert—yet only 2% of our consumers were receiving this kind of messaging consistently. We were also not coordinating the sequencing of our messages. So we weren’t being deliberate about whether the consumer was first being exposed to an e-commerce or brand message. As a test, we unified our data and content strategy for our Ultraboost sneaker campaign, where we first exposed consumers to brand messages—such as an inspiring video focused on running and fitness. Then, at the right time, we delivered an e-commerce message driving consumers to our website to purchase the product. Through this test, we saw a 75X rise in effectiveness in our conversion rates. As you can imagine, that’s an approach we’ll be rolling out more broadly across all our products.
To have a single view of the consumer, we also needed to align our teams against the same KPIs. It’s clear now that our core consumer starts on adidas.com. The most important store we have in the world is our online store. E-commerce was up 39% in the third quarter and it’s our fastest growing channel in all regions. Given this, our business leaders, brand included, now have joint KPIs that are based on adidas.com metrics. This specifically means our marketing leaders by business unit and brand marketing teams all share the same metrics around traffic, conversion, and consumer acquisition and retention.
It’s easy to say, but hard to actually to turn a ship around and convert to where you brief, create, and execute as one team.

The cultural shift this requires is intense

I’ve been involved in marketing since 1994, and the way our world has changed in the last two to three years is more dramatic than I’ve ever seen. The systematic cultural and organizational shift needed to keep up with these changes goes right to the heart of how you function. It’s going to be uncomfortable for you and your team.

A big change globally is moving away from TV dollars and investing heavily in digital because that’s where our consumers are. This is a drastic move for an iconic brand like Adidas.

A big change globally is moving away from TV dollars and investing heavily in digital because that’s where our consumers are. This is a drastic move for an iconic brand like Adidas. But it’s clear from our growth numbers that this is working, as sales grew 31% in North America during the third quarter.
In this new world, senior leaders have to know what they don’t know. Today, I probably couldn’t brief and execute a marketing campaign, not as I did in the mid-level stage of my career. The whole marketing textbook has shifted. This is a chance for senior leadership to engage in reverse mentoring—to make sure they have a true awareness about the potential of the marketing driven by this new consumer behavior.
The entire craft is changing, and marketers have an opportunity to serve and advise consumers in the moments when they allow a brand into their lives. If we can do that, we’ll have no trouble keeping up with our consumers—today and in 2020.

App marketing: virando o jogo com ajuda de machine learning

[:pt]Empresas inovadoras já usam ferramentas de machine learning para incrementar as estratégias e aproveitam a capacidade que essa tecnologia tem de racionalizar dados e revelar insights para criar um diálogo mais relevante com seus usuários. Segundo o estudo do The Boston Consulting Group, 85% dos executivos acreditam que a inteligência artificial ajudará suas empresas a obter ou manter vantagens competitivas.

Fonte: The Boston Consulting Group, “Is Your Business Ready for Artificial Intelligence,” Setembro. 2017.

Empresas que desenvolvem e comercializam apps já estão usando machine learning, com sucesso, para romper com o modelo de negócios tradicional, redefinir categorias e desafiar a forma como ainda pensamos o marketing.

Garimpando montanhas de dados

Hoje, as pessoas utilizam as mais variadas plataformas digitais em diversos aparelhos eletrônicos, e os aplicativos mobile, ao mesmo tempo que ajudam o usuário nas suas tarefas do dia a dia, permitem que as marcas tenham uma relação mais próxima com os consumidores.
O problema é que os profissionais de marketing ainda têm que analisar pilhas de dados para responder perguntas mais urgentes, como: “Quais são os nossos usuários mais valiosos?”, “De onde eles vêm?”, “O que posso fazer para que eles continuem voltando?” e “O que preciso fazer para que eles comprem mais e com mais frequência?”.
Com esse enorme volume de informações – e tantas formas diferentes de consolidá-las – saber exatamente como obter o melhor retorno sobre o investimento vira um desafio. Segundo a McKinsey & Company, analisando todas as profissões existentes nos EUA, um terço do tempo que as pessoas passam no local de trabalho é usado para atividades de coleta e processamento de dados.2

Fonte: McKinsey & Company, “Where Machines Could Replace Humans—and Where They Can’t (Yet),” Julho 2016.

Investir tanto tempo e recursos na classificação dos dados significa dedicar menos tempo à tarefas mais importantes, como refinar a estratégia de marketing ou melhorar a experiência do usuário com o produto.
Com a capacidade de analisar milhões de dados em tempo real e tomar decisões eficazes para incrementar o desempenho, as ferramentas de machine learning oferecem escalabilidade aos profissionais de marketing, liberando tempo livre para tarefas estratégicas.
O segredo é simplificar processos: você determina o objetivo de negócios que quer atingir, define uma audiência qualificada – por exemplo, gamers próximos de atingir o nível 10 do seu jogo ou clientes com tendência a gastar mais de $50 por mês no seu app – e então deixa o sistema descobrir onde e como impactar e engajar potenciais novos usuários.

Otimização com foco no valor permanente dos clientes

Como profissional de marketing, um dos seus principais desafios é descobrir quem gosta da sua marca o suficiente para continuar voltando. Porém, ainda mais importante do que isso, é encontrar aqueles usuários com potencial de gerar rentabilidade. O machine learning torna mais fácil encontrar e engajar os clientes mais valiosos para o seu negócio, pois permite que você procure em lugares que você normalmente não exploraria.
Em vez de segmentar simplesmente por “mulheres de 35 a 54 anos”, trabalhando com machine learning podemos utilizar um universo muito mais abrangente definido com base nos resultados de negócio que você busca – sejam eles vendas, compras via app, níveis finalizados no jogo etc. Com isso, o robô analisa milhões de sinais para encontrar pessoas inclinadas a completar essas ações, e tudo isso em escala.
O primeiro passo é analisar as pessoas que você já conhece: os seus usuários mais valiosos ou rentáveis. Em seguida, o sistema procura por perfis similares aos deles. Por exemplo, se você desenvolveu um app de viagens, o sistema pode procurar por pessoas que tenham feito compras em outros apps de viagem, assistido online a vídeos sobre turismo, ou que estejam procurando por hotéis e passagens em promoção.

Storytelling inteligente

A tecnologia de machine learning não apenas encontra usuários altamente qualificados, mas também é capaz de descobrir o jeito mais eficiente de engajar eles. Ela faz isso combinando a mensagem mais eficaz com a arte correta, e depois exibindo o anúncio para a pessoa certa na hora em que ela está mais inclinada a assimilar a mensagem. Pesquisas mostram que 81% dos principais executivos de marketing concordam que o machine learning será essencial para oferecer experiências personalizadas durante a jornada do consumidor. 3

Fonte: Econsultancy and Google, Marketing and Measurement Survey, n=514, marketing and measurement executives at North American companies with over $250M in revenue, Março 2017.

A empresa de jogos mobile Pocket Gems, usa anúncios em vídeo veiculados dentro de aplicativos para atrair sua audiência. Eles combinam os usuários de seu aplicativo de storytelling Episode com grupos de alta afinidade (por exemplo, fashionistas, especialistas em beleza ou fãs de filmes românticos e dramas). Essa união de mensagem, arte e públicos corretos resultou em um customer lifetime value 50% maior para as pessoas que assistiram ao anúncio no YouTube.

Novos controles para marcas e agências

Ainda que o machine learning esteja simplificando os processos do marketing, as pessoas ainda têm um papel essencial, afinal ele só funciona bem quando alimentado com as informações corretas. Cabe às marcas e suas agências obterem esses dados, identificar os objetivos de negócio mais urgentes – como valor permanente do usuário, por exemplo – e, continuamente, otimizar a jornada do consumidor de ponta a ponta. Isso inclui melhorar a página de download do seu aplicativo na app store, a homepage do app, a navegação e os eventos in-app.
A agência digital norte-americana Incipia, usa o machine learning para ajudar seus clientes a incrementar os negócios. Eles ajudaram a WordScapes, empresa de jogos mobile, a superar a meta de retenção em 60%. A estratégia utilizada foi otimizar os lances com foco em usuários altamente qualificados e desenvolver versões de seus anúncios em vídeo.
Empresas como a Incipia entendem que, sim, o crescimento é um desafio para os times de marketing e de produto, mas é também uma oportunidade para gerar negócios. Por isso, cada vez mais empresas com foco em apps estão usando a tecnologia para tomar decisões baseadas em dados, encontrar e engajar usuários rentáveis e criar campanhas mais eficientes.
As marcas que investem em crescimento inteligente estão construindo a base para seu sucesso na nova era do marketing.
Artigo original aqui.[:]