[:pt]3 maneiras que o mercado de luxo encontrou para atrair consumidores millenials[:]

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Não é segredo que os compradores de luxo estão ficando mais jovens. Cerca de 85% dentro do crescimento de 5% da indústria em 2017 foi atribuído aos millennials e seus pares mais novos da Geração Z.

As marcas responderam colaborando e fornecendo conteúdo de qualidade para os jovens em seus canais nativos. As marcas de moda, relógios e joias de luxo viram 210% e 509% no aumento de engajamento, respectivamente, por serem marcados em posts nas redes sociais por influenciadores, de acordo com o relatório Luxury: Social Media da Gartner L2.
No entanto, os produtos de luxo são geralmente compras caras e pouco freqüentes para esses jovens consumidores, cujas carteiras podem não ser tão grandes quanto as dos compradores de luxo mais velhos. Mesmo quando o conteúdo é suficientemente impactante para ultrapassar todas as informações presentes nas redes sociais e captar os curtos períodos de atenção do público-alvo, as marcas precisam se garantir que os mesmos não se distraiam durante o processo de compra.
Ao otimizar a pesquisa, a grade e os filtros do seu site, as marcas podem imitar a experiência de uma loja e minimizar o atrito digital, orientando novos clientes jovens diretamente para a finalização da compra. Gartner L2 Watches & Jewelry: o relatório de navegação do site destaca três pontos importantes para a otimização da jornada de compra no site:

Pesquisa orientada

As marcas devem atender proativamente seus clientes na barra de pesquisa,. Como os clientes podem não saber exatamente qual a palavra-chave para encontrar um item específico, a implementação da autocorreção e da sugestão automática os auxilia a ir na direção certa. No indústria de luxo, 67% das marcas de moda adotaram a autocorreção e 65% sugerem produtos automaticamente, enquanto as marcas de relógios e jóias estão com aderência de 28% e 35%, respectivamente.

Questões Móveis

Embora a exibição em grade continue se destacando melhor na categoria, dando a visibilidade semelhante às prateleiras, apenas 23% das marcas de relógios e jóias levaram a exibição em grade para dispositivos móveis, onde o Retail Dive informa que 44% de todos os clientes millenials preferem fazer suas compras (mesmo que isso signifique pagar um pouco mais).

Filtros Úteis e Classificação

Para ajudar os consumidores a restringir suas opções, 86% das marcas de jóias e 55% das de relógios adotaram os filtros de “Categoria do Produto”, com outras categorias importantes, como “Coleção”, “Atributos de Produto”, “Preço” e “Ajuste”. Embora as marcas de luxo estejam hesitantes em listar os preços on-line, é importante considerar que os clientes millenials, conscientes dos preços, querem comparar os preços online como os que estariam na loja. Chaumet, por exemplo, trouxe um diferencial ao permitir que os clientes classificassem por “faixa de preço” em vez de listar os preços exatos, permitindo que o usuário ainda comparassem os custos relativos.

Artigo traduzido da Gartner L2

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[:pt]Personalização: a integração entre varejo online e offline[:]

[:pt]A integração entre varejo online e offline é um desafio para muitas marcas. A solução para que lojas físicas e e-commerces sejam orquestrados, integrados, vendam e atendam com eficácia é a tecnologia.
Desde tecnologias in-store até a produção de conteúdo compartilhável, as marcas têm mais ferramentas à sua disposição do que nunca para preparar suas estratégias de personalização omnichannel.  Basicamente, as ações são apoiadas em dados para que possam oferecer uma seleção personalizada de anúncios para os consumidores, com base em informações pessoais, preferências e histórico de compras. A personalização vai dominar varejo em 2016.

Personas: o centro de tudo

Há muito temos falado sobre customer centricity – que é o consumidor no centro da estratégia. Em se tratando de personalização, esse conceito torna-se óbvio. O segredo é coletar mais e mais dados sobre o cliente, tanto quanto for possível. Uma estratégia é ter uma régua de relacionamento por e-mail chamada progressive profiling, em que se vai pedindo informaçãoes ao cliente e, aos poucos, completando o cadastro e se aprofundando no conhecimento sobre ele.
No caso de varejos físicos e e-commerces, pode-se citar o programa de fidelidade da Sephora, o Beauty Insider, que serve como um ponto de união de dados entre os canais, tornando possível uma experiência personalizada e pertinente.
Esse programa permite aos clientes configurarem um perfil em que atributos específicos e preferências são imputados, como o tom de pele. Essa informação é então usada para fornecer ofertas especiais e relevante para aquele consumidor. Além disso, é possível salvar produtos desejados e compras realizadas em uma “beauty bag”, tanto na loja online quanto na física – e isso vai aparecer no perfil do cliente, podendo ser acessado em dispositivos móveis, incluindo nas lojas, onde há iPads disponíveis nos balcões.
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Interação em tempo real

O fato de que a maioria das pessoas terão um smartphone no bolso enquanto passeiam na loja, combinado com o desenvolvimento de novas tecnologias, como iBeacons, significa ser possível interação em tempo real em toda a jornada do cliente. Isso será uma grande tendência e uma ponte entre as compras online e a experiência nas lojas.
Os varejistas podem combinar o comportamento de compra online com o dados de comportamento e localização in-store, que serão recolhidos através dos beacons.  Com isso é possível oferecer aos clientes informações relevantes ou o produto adequado no ponto de venda. Isso pode proporcionar excelentes oportunidades de cross sell e up sell.

A personalização do showrooming

Showrooming é quando um cliente visita uma loja física para verificar um produto, mas, em seguida, compra o item na loja virtual. Geralmente a prática é vista como negativa no varejo, mas cada vez mais as empresas poderão ter vantagem em relação a isso.
Combinar essa tendência com o uso de beacons permite que os varejistas enviem mensagens personalizadas que conectam as experiências de compra online e em loja.
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Por exemplo: percebendo, via beacon, que um cliente gasta uma quantidade considerável de tempo em uma única área de uma loja, a empresa pode fazer um cruzamento de informações e verificar em qual produto ou categoria ele está interessado. O consumidor pode, então, ser impactado, mais tarde, por mensagens com ofertas relevantes e embasadas nos itens que ele estava pesquisando na loja.
Imagine um cliente querendo comprar uma Smart TV. Ele pode gastar uma quantidade considerável de tempo olhando as diferentes opções do produto na Joãozinho Magazine. Em seguida, ele vai para casa e faz um pouco mais pesquisas online. Mais tarde, naquele dia, ele recebe um email da Joãozinho Magazine com ofertas especiais sobre as TVs o pesquisou na loja. O cliente, em seguida, compra uma TV no e-commerce, recebendo o produto em sua casa.

Anúncios personalizados in-store

A Mondelez  – fabricante de alimentos e snacks, como Oreo – agora pode identificar informações demográficas básicas sobre o cliente e usar isso para exibir anúncios personalizados em monitores de vídeo perto dos caixas para os clientes verem quando estão nas filas. Não só isso, as “prateleiras inteligentes” também podem detectar quando alguém tira um item do lugar só para aquela ‘olhadinha’. Os anúncios podem ser segmentados em seguida, também com base no que os itens quase comprados, e oferecer cupons especiais fechar o negócio. Esta tendência será uma maneira extremamente poderosa de aumentar as vendas em loja e crescerá em 2016.

Whishlists integradas

Está cada vez mais fácil para os consumidores compartilharem seus achados por meio de wishlists integradas a websites, aplicativos e redes sociais. As empresas têm propiciado essa facilidade.
Aproveitando o sucesso das mídias sociais como o Pinterest, as marcas precisam permitir que os clientes compartilhem com perfeição os item da lista de desejos através do Twitter, do Facebook e por e-mail, supondo quais podem se traduzir em compras natalinas e direcionando-os para as ofertas da empresa.
Recentemente, a Amazon divulgou sua integração com o Twitter, que permite aos consumidores levar um produto diretamente à lista de compras, ao tuitarem sobre seus itens favoritos usando a hashtag #AmazonCart.
Pensar estrategicamente sobre como preencher a lacuna de dados entre lojas físicas e e-commerce será um diferencial no próximo ano. Ah, e você pode querer saber mais sobre marketing orientado a dados e personalização em nosso artigo sobre data driven marketing!

Fontes:
Gartner
Econsultancy
Smart Insights

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E-commerce Brasileiro: Natal 2015 e as lições do varejo norte-americano

[:pt]Temos muito a aprender com o mercado varejista online norte-americano. Mas nós estamos no caminho. Prova disso é que, no primeiro semestre de 2015, nosso e-commerce cresceu 16% em relação ao ano passado, mesmo em meio à crise. A perspectiva para o segundo semestre também é otimista.
Estamos quase em outubro e logo vão começar as compras de Natal. O varejo online é uma excelente alternativa para aqueles que fogem dos shoppings superlotados. Assim, um bom planejamento estratégico para esse período é fundamental.
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Mas voltando à terra do Tio Sam. A Oracle, em parceria com seu parceiro Edison Research conduziu um estudo sobre o comportamento dos consumidores norte-americanos durante o período anterior às festas de final de ano de 2014, para que, em 2015, as tendências apontadas pudessem ser transformadas em ação e em lucro. Eles analisaram o comportamento por trás das decisões de compra. E descobriram:
//Os consumidores gastam 130% mais em outubro do que em qualquer outro
//Um gênero gasta muito mais que o outro
//Por que motivos os clientes compram online versus em lojas físicas
Eles compilaram esses achados em um E-book chamado “Turning 2014’s Holiday Trends into 2015 Revenue” (em uma tradução livre: “Tornando as tendências dos feriados de 2014 em receita em 2015).
Além disso, prepararam um planinho básico de trabalho para outubro, novembro e dezembro para quem não sabe por onde começar. Vejam:
//Por que meu cliente precisa deste produto?
//Como eu posso tornar o processo de compra mais fácil?
//Por que meu consumidor compraria estas ofertas?
//Como este produto melhoraria a vida de alguém?
//Do que eu preciso para estar pronto para compradores mobile?
Uma ideia prática de organização das ideias:
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Clique aqui para baixar o e-book “Tornando as tendências de consumo do final de 2014 em receita em 2015”.[:]