[:pt]E-commerce B2E: na carona dos clubes de benefícios[:]

[:pt]Quase todo mundo já se acostumou com algumas das siglas do universo corporativo, como B2C, B2B, B2B2C, C2C. Mas será que todos já estão acostumados ao ainda pouco explorado e-commerce B2E?
Com origem no inglês Business to Employee, esse tipo de e-commerce é direcionado para funcionários das empresas. Ou seja, as corporações oferecem produtos com super-descontos para seus funcionários. Esse tipo de operação não acabaria sendo muito onerosa para um faturamento pouco representativo?
Criar um e-commerce apenas para atender meus funcionários? Quais seriam as vantagens?
Além disso, hoje já existem clubes de benefícios onde se pode achar cupons e vantagens para uso de determinados produtos. Vemos grandes players de discounts como GoIntegro, Br Insurence, Convenia e outras grandes empresas que já mantêm relacionamento estreito com os RH’s.
Mas será que não existe alguma oportunidade da qual empresas poderiam se beneficiar e mitigar problemas pontuais que enfrentam dentro de sua organização?
Em 2016, em parceria com o grupo GS& – Gouvea de Souza, a Nestlé lançou o site Super Páscoa. A intenção da página era oferecer aos funcionários de um grande grupo de empresas a oportunidade de comprar ovos de Páscoa com preços muito vantajosos e receber os produtos próximos a data festiva.
O benefício para o funcionário sendo óbvio, mas qual era a vantagem à Nestlé?
Como pontos principais:
1) Destacar o teste de um canal importante para o varejo;
2) Conseguir equilibrar e antecipar as compras de ovos, evitando as grandes liquidações as vésperas da Páscoa.
Como resultado dessa ação, a Nestlé e o grupo GS& conseguiram ser o e-commerce que mais vendeu ovos no período, superando grandes marcas varejistas. Resultado tão significativo que vimos Lacta e outros players se movendo na mesma direção no ano seguinte.
Porém, o mais impactante é que, um ano depois, a Nestlé decidiu mudar a estratégia e transferir o risco da operação para um terceiro, abrindo as vendas para o mercado, sem oferecer, todavia, os descontos aplicados no ano anterior. Como resultado, não conseguiram atingir o mesmo sucesso do ano anterior.
Então, qual o caminho se pode seguir com esse modelo de e-commerce?
A ideia do e-commerce B2E é se firmar com um real benefício para os funcionários. Entretanto, inicialmente, seria inviável às empresas menores criar uma loja virtual apenas aos seus colaboradores. Assim, começamos a perceber que algumas empresas começam a se juntar para oferecer um clube de ofertas para os funcionários tanto de seus negócios como oferecer o benefício para companhias parceiras.
Os funcionários teriam acesso real a produtos com grandes descontos. Em contrapartida, as marcas anunciantes (vendedoras) não precisam se lançar no mercado com preços que acabam com a imagem de valor das marcas e ainda criam períodos específicos de demanda dos outros consumidores.
Por ser um clube fechado, conseguem-se informações relevantes dos seus clientes e pode-se manter um relacionamento muito mais próximo com eles. Além disso, não é preciso divulgar, em mídias abertas, quais os descontos praticados naquele canal – evitando, assim, um possível conflito com os revendedores dessas marcas.
Se esse projeto for liderado por um grupo detentor de uma operação de e-commerce, pode-se ainda garantir margens bastante saudáveis para esse tipo de negócio. Ou seja, criando um ambiente de benefício para todos os players envolvidos.
Ainda existe uma estrada bastante longa para o e-commerce B2E, mas é inegável que existem reais oportunidade nesse nicho de mercado. Vamos esperar para ver quem vai se lançar ao mar e se destacar no novo tipo de negócio!
Fonte: Ecommerce Brasil[:]

[:pt]Mulheres são responsáveis por 64% das vendas de passagens aéreas no Brasil[:]

[:pt]Segundo pesquisa exclusiva da agência virtual ViajaNet, as mulheres respondem por 64% de todas as vendas de passagens aéreas no Brasil. A participação das consumidoras cresceu dois pontos percentuais de 2017 para este ano, quando registrava 62% no ano passado.
De acordo com o levantamento, a compra feminina teve seu ápice no mês de julho, período das férias escolares, momento em que elas registraram 65,45% do total das compras de passagens aéreas no Brasil (veja gráficos abaixo).
Para o head de marketing do ViajaNet, Gustavo Mariotto, não é de se espantar a crescente participação feminina na decisão de compra de bilhetes aéreos, já que, normalmente, são as mulheres que decidem as viagens em família. “Além também, é claro, da maior presença das executivas em cargos de liderança, que também aumenta a fatia das mulheres na compra das passagens aéreas”, ressalta.
Compras femininas de passagens aéreas no Brasil, segundo o ViajaNet

Fonte: Viajanet[:]