[:pt]Chegou a hora de falarmos sobre vídeos na vertical[:en]Yes, It’s Really Time To Get Serious About Vertical Video[:es]Ha llegado la hora de hablar sobre vídeos en vertical[:]

[:pt]Uma recente pesquisa mostrou que o acesso a internet por meio de telefones celulares se tornou a principal modalidade de navegação. Isso demonstra uma revolução na forma de produzir e exibir vídeos, até aqui, sempre produzidos em molduras horizontais.
Uma pesquisa da agência We Are Social, realizada no segundo semestre de 2017, mostra que 51,4% dos acessos à internet entre abril e junho se deram a partir de aparelhos celulares. Antes do Natal deste ano, 2 bilhões de pessoas devem estar ligados a internet através destes dispositivos, num total de 3,8 bilhões de internautas.
Se olharmos para um ano e meio atrás, a maior parte da navegação se dava através de desktops ou laptops. Em 2016, começa a acontecer uma alteração com os celulares desbancando os computadores de mesa como dispositivos mais utilizados (45% contra 50%, o restante ficou com os tablets e videogames). Entretanto, há pouquíssimo tempo é que as implicações destas mudanças se consolidaram.
A mais visível delas é a estética, pois, quando se trata de imagens, celular é enquadramento vertical. Usuários de smartphone seguram seus aparelhos na posição vertical 94% do tempo. Ocorre que a indústria do audiovisual opera até aqui segundo o paradigma da imagem horizontal (modo paisagem).
 
Novas narrativas
Nunca houve um objeto que alterasse tanto a experiência humana nos últimos anos quanto o celular.  De acordo com a pesquisa de uma consultoria, 68% das pessoas utilizam o celular durante o jantar, 80% paralelamente a conversas com amigos, 81% enquanto assistem televisão e 27% dos pesquisados tem o aparelho em mãos cinco minutos antes de dormir.
Tamanha utilização enseja novas linguagens e novas narrativas. A transformação da televisão mais ‘quadrada’ para uma tela mais retangular foi assim e da mesma forma acontece já com a tela vertical.
 
Mídias sociais estão adotando o formato
Milhares de fotos, vídeos e selfies são tiradas na vertical todos os dias, e aplicativos como Snapchat, Periscope e Pinterest são catalizadores deste comportamento. Com muito mais de 100 milhões de usuários ativos por dia o Snapchat já comprovou que os usuários não só estão mais dispostos a consumir mais conteúdo, mas também estão dispostos a consumir vídeo sem ter que girar seus telefones.
 
A mídia está seguindo o fluxo
Com os usuários de mídia social consumindo mais conteúdos específicos para mobile do que nunca, é essencial que os anunciantes comecem a otimizá-los, adicionando vídeos verticais ao repertório. E enquanto aplicativos sociais, como Snapchat e o Facebook têm aumentado a popularidade do vídeo vertical, editores e empresas do setor, como jornais e aplicativos de notícias, abraçaram o formato vertical.
 
Os dados são convincentes
De acordo com Eric Blattberg da Digiday, editores e anunciantes que descartaram o vídeo vertical tratando-o como um erro amador estão mudando sua perspectiva. Isso se dá em grande parte devido à mudança de hábitos de consumo, que estão transformando o celular em norma e não exceção.

  • Os usuários de smartphones mantêm seus telefones verticalmente cerca de 94% do tempo. (Fonte: Relatório de Visão Geral do MOVR Mobile)
  • Millenials tem 2x mais probabilidade de se concentrarem no vídeo que assistem em seus dispositivos móveis. (Fonte: Ooyala Global Video Index)
  • Os anúncios verticais são vistos 9 vezes mais do que anúncios de vídeo horizontais no Snapchat. (Fonte: Snapchat)
  • Mais de 7 bilhões de videoclipes são visualizados diariamente no Snapchat, a maioria é filmado verticalmente. (Fonte: Snapchat)
  • De acordo com as Tendências da Internet de 2016 da Mary Meeker, a visualização vertical agora representa 29% do tempo de exibição, em comparação com 5% há apenas cinco anos. (Fonte: KPCB)

 
Não tenha medo do corte
À primeira vista, mudar para os vídeos verticais pode um obstáculo para os anunciantes. Os anúncios de televisão e os vídeos digitais que tradicionalmente são filmados em uma relação de 16 : 9 geralmente não são adequados para serem cortados em uma relação de aspecto 2: 3 (vertical) – elementos importantes, como texto e fundo / cenário, devem ser cortados.
Para evitar o corte acidental e garantir que os vídeos obtenham o máximo de tela cheia, os criadores de conteúdo devem desenvolver os vídeos com feeds de mídia social. Isso significa gravar vídeo vertical, além de paisagem, ou editar vídeos para especificações verticais na pós-produção.
As marcas mais eficientes tornarão mais proveitosas suas ideias, de modo que sejam legendadas, curtas e simples o suficiente para que os usuários consumam ao percorrer o feed. Com 54% dos usuários do Facebook exclusivamente em seu dispositivo móvel, é altamente recomendável que as equipes de conteúdo comecem a produzir e editar vídeos especificamente para smartphones.

 
Video vertical feito da forma certa
O vídeo vertical ocupa toda a tela do smartphone, que fornece mais espaço para contar uma história visual mais rica. As marcas que abraçaram o formato de vídeo vertical já estão vendo resultados diferenciados.
Jason Stein, CEO da Laundry Session da LG , viu sucesso com os anúncios de vídeo vertical da marca, de acordo com ele os anúncios tem taxas de CPM que são 3 vezes mais eficientes que os vídeos quadrados padrão no Facebook.

What’s next?
De acordo com Zohar Dayan do Mobile Marketer, “a adoção de vídeo vertical é mais sobre a adaptação ao fluxo e refluxo de expectativas dos consumidores”. E enquanto o formato vertical não substituir completamente o horizontal, ser ouvido de uma maneira cada vez mais relevante significa mais alcance, exposição e oportunidades para marcas. Pense na orientação da tela como a mais recente ferramenta “tela cheia” para conexão significativa em um mundo cada vez mais móvel.
Fontes: Huffpost e Folha de São Paulo[:en]Recent research has shown that access to the internet through mobile phones has become the main mode of navigation. This demonstrate a revolution in the way we produce and display videos, so far, always produced in horizontal frames.
The study conducted by the We Are Social agency, in the second half of 2017, shows that 51.4% of internet accesses between April and June came from smartphones. Before Christmas this year, 2 billion people must be connected to the Internet through these devices, in a world of 3.8 billion Internet users.
If we look back at a year and a half, most navigation was done through desktops or laptops. In 2016, a change starts with mobile phones taking over desktop computers as the most used devices (45% against 50%, the rest was tablets and video games). However, the implications of these changes have only recently been consolidated.
The most visible of them is aesthetics, because when it comes to images, cellular is vertical framing. Smartphone users hold their handsets upright 94% of the time. It happens that the audiovisual industry operates up to here according to the horizontal image paradigm (landscape mode).

New Narratives

There has never been an object that altered so deeply the human experience in the recent years as the cell phone. According to a consultant’s research, 68% of people use their smartphones during dinner, 80% in parallel to conversations with friends, 81% while watching television and 27% of those surveyed have used the smartphone minutes before bed.
Such use gives rise to new languages and new narratives. The transformation of the television more ‘square’ to a more rectangular screen was like that and the same happens with the vertical screen.

Social Is Driving Adoption

Millions of photos, videos and selfies are taken vertically every day, and apps such as Snapchat, Periscope, and Pinterest have all capitalized on this behavior. With well over 100 million daily active users, Snapchat has already proven that users are not only more willing to capture more content, but also willing to consume video without having to rotate their phones.

Media Is Following Suit

With social media users digesting more mobile-specific content than ever before, it’s essential for advertisers to start optimizing their content by adding vertical videos into their repertoire. And while social apps like Snapchat and Facebook have increased the popularity of vertical video, publishers and media companies like The Washington Post, the BBC news app, Vox, Teads and Conde Nast have embraced the vertical format.
Advrtas, a rich media ad platform, has also launched a first-of-its kind vertical 360 virtual reality ad unit. The user experience, while dynamic, is limited to looking down at a mobile device. This is because immersive VR headsets (like Oculus) are oriented horizontally to maximize field of view.

The Data Is Compelling

According to Eric Blattberg of Digiday, publishers and marketers who once dismissed vertical video as an amateurish mistake are changing their perspective. “That’s in large part due to changing consumption habits that are making mobile the norm rather than the exception.”

  • Smartphone users hold their phones vertically about 94 percent of the time. (Source: MOVR Mobile Overview Report)
  • Millenials are 2x as likely to be focused on video they watch on their mobile devices as they are on video consumed on a TV. (Source: Ooyala Global Video Index)
  • Vertical video ads are watched all the way through 9 times more than horizontal video ads on Snapchat. (Source: Snapchat)
  • More than 7 billion video clips are viewed daily on Snapchat, the majority which are vertically filmed. (Source: Snapchat)
  • According to Mary Meeker’s 2015 Internet Trends, vertical viewing now accounts for 29% of view time, compared to 5% just five years ago. (Source: KPCB)

 

Don’t Fear The Crop

At first glance, shifting to vertical videos could be seen as a hurdle for advertisers. Television ads and digital videos that are traditionally shot on a 16:9 aspect ratio are often not suited to be cropped to a 2:3 (vertical) aspect ratio – important elements such as text and background/scenery are bound to be cut out.
To avoid accidental cropping and guarantee that videos gain maximum full-screen real estate, content creators must develop videos with social media feeds in mind. This means shooting vertical video in addition to landscape, or editing videos to vertical specs in post-production.
More efficient brands will further feed-proof their creative so that it’s captioned, short, and simple enough for users to digest while scrolling through their feed. With 54% of Facebook users solely on their mobile device, it’s highly recommended that content teams begin to produce and edit video specifically for smartphones.

Vertical Video Done Right

Vertical video takes up the entire mobile screen on your phone, which provides more real estate to tell a richer visual story. Brands that have embraced the vertical video format are already seeing pretty stellar results. Jason Stein, CEO of Laundry Service, has seen success with LG vertical video ads, which he reports to be receiving CPM rates that are 3x more efficient than standard square videos on Facebook. Snapchat has also has seen success with vertical video via their Snap Ads platform. Snapchat reports that Shock Top saw brand awareness improve by 15 points and purchase intent rise 22% around millennial consumers—all from a 10 second Snap Ad.

So What’s Next?

According to Zohar Dayan at Mobile Marketer, “adopting vertical video is more about adapting to the ebb and the flow of consumer expectations.” And while vertical won’t completely replace horizontal video, being heard in an increasingly relevant way means more reach and exposure opportunities for brands. Think of screen orientation as the latest “full screen” tool for meaningful connection in an increasingly mobile world.
 
Sources: Huffpost e Folha de São Paulo[:es]Investigaciones recientes han demostrado que el acceso a internet a través de teléfonos móviles se ha convertido en el principal modo de navegación. Esto demuestra una revolución en la forma en que producimos y mostramos videos, hasta ahora, siempre producidos en marcos horizontales.
El estudio realizado por la agencia We Are Social, en la segunda mitad de 2017, muestra que el 51,4% de los accesos a internet entre abril y junio provienen de teléfonos inteligentes. Antes de Navidad de este año, 2.000 millones de personas deben estar conectadas a Internet a través de estos dispositivos, en un mundo de 3.800 millones de usuarios de Internet.
Si miramos hacia atrás en un año y medio, la mayoría de la navegación se realizó a través de computadoras de escritorio o computadoras portátiles. En 2016, un cambio comienza con los teléfonos móviles tomando las computadoras de escritorio como los dispositivos más usados (45% contra 50%, el resto eran tabletas y videojuegos). Sin embargo, las implicaciones de estos cambios se han consolidado recientemente.
El más visible de ellos es la estética, porque cuando se trata de imágenes, celular es el encuadre vertical. Los usuarios de teléfonos inteligentes mantienen sus teléfonos en posición vertical el 94% del tiempo. Sucede que la industria audiovisual opera hasta aquí de acuerdo con el paradigma de imagen horizontal (modo horizontal).

Nuevas narrativas

Nunca ha habido un objeto que haya alterado tan profundamente la experiencia humana en los últimos años como el teléfono celular. Según la investigación de un consultor, el 68% de las personas usan sus teléfonos inteligentes durante la cena, el 80% en paralelo a las conversaciones con amigos, el 81% mientras ve la televisión y el 27% de los encuestados usaron los minutos del teléfono inteligente antes de acostarse.
Tal uso da lugar a nuevos lenguajes y nuevas narrativas. La transformación de la televisión más “cuadrada” a una pantalla más rectangular fue así y lo mismo ocurre con la pantalla vertical.

Social está impulsando la adopción

Millones de fotos, videos y selfies se toman verticalmente todos los días, y aplicaciones como Snapchat, Periscope y Pinterest han capitalizado este comportamiento. Con más de 100 millones de usuarios activos diarios, Snapchat ya ha demostrado que los usuarios no solo están más dispuestos a capturar más contenido, sino que también están dispuestos a consumir video sin tener que rotar sus teléfonos.

Los medios siguen el juego

Con los usuarios de las redes sociales digiriendo más contenido específico para dispositivos móviles que nunca, es esencial para los anunciantes comenzar a optimizar su contenido agregando videos verticales a su repertorio. Y aunque las aplicaciones sociales como Snapchat y Facebook han aumentado la popularidad de los videos verticales, las editoriales y las compañías de medios como The Washington Post, la aplicación de noticias de la BBC, Vox, Teads y Conde Nast han adoptado el formato vertical.
Advrtas, una plataforma publicitaria de rich media, también ha lanzado un primer bloque de anuncios de realidad virtual vertical 360. La experiencia del usuario, aunque dinámica, se limita a mirar hacia abajo en un dispositivo móvil. Esto se debe a que los auriculares VR inmersivos (como Oculus) están orientados horizontalmente para maximizar el campo de visión.

Los datos son convincentes

Según Eric Blattberg, de Digiday, los editores y vendedores que una vez descartaron el video vertical como un error aficionado están cambiando su perspectiva. “Esto se debe en gran parte a los hábitos de consumo cambiantes que hacen que los dispositivos móviles sean la norma en lugar de la excepción”.
Los usuarios de teléfonos inteligentes mantienen sus teléfonos en vertical aproximadamente el 94 por ciento del tiempo. (Fuente: MOVR Mobile Overview Report)
Los Millenials son 2 veces más propensos a enfocarse en el video que miran en sus dispositivos móviles ya que están en video consumido en un televisor. (Fuente: índice de video global de Ooyala)
Los anuncios de video verticales se ven hasta nueve veces más que los anuncios de video horizontales en Snapchat. (Fuente: Snapchat)
Más de 7 mil millones de videoclips se ven diariamente en Snapchat, la mayoría filmados verticalmente. (Fuente: Snapchat)
Según las Tendencias de Internet de 2015 de Mary Meeker, la visualización vertical ahora representa el 29% del tiempo de visualización, en comparación con el 5% de hace solo cinco años. (Fuente: KPCB)

No temas a la cosecha

A primera vista, cambiar a videos verticales podría verse como un obstáculo para los anunciantes. Los anuncios de televisión y los videos digitales que tradicionalmente se toman con una relación de aspecto de 16: 9 a menudo no son adecuados para recortarlos a una relación de aspecto 2: 3 (vertical); elementos importantes como el texto y el fondo / escenario están destinados a cortarse.
Para evitar recortes accidentales y garantizar que los videos obtengan el máximo de espacio en pantalla completa, los creadores de contenido deben desarrollar videos con los feeds de medios sociales en mente. Esto significa disparar video vertical además de paisaje, o editar videos a especificaciones verticales en postproducción.
Las marcas más eficientes potenciarán aún más su creatividad de modo que tenga un leyenda, sea breve y lo suficientemente simple para que los usuarios digieren mientras se desplazan por su feed. Con el 54% de los usuarios de Facebook únicamente en sus dispositivos móviles, es muy recomendable que los equipos de contenido comiencen a producir y editar videos específicamente para teléfonos inteligentes.

Video vertical bien hecho

El video vertical ocupa toda la pantalla del teléfono móvil, lo que proporciona más bienes raíces para contar una historia visual más rica. Las marcas que han adoptado el formato de video vertical ya están viendo resultados bastante estelares. Jason Stein, CEO de Laundry Service, ha tenido éxito con los anuncios verticales de video de LG, que según informa, reciben tarifas de CPM que son 3 veces más eficientes que los videos cuadrados estándar en Facebook. Snapchat también ha visto el éxito con el video vertical a través de su plataforma Snap Ads. Snapchat informa que Shock Top notó que la notoriedad de la marca mejoró en 15 puntos y que la intención de compra aumentó un 22% entre los consumidores del milenio, todos a partir de un anuncio de 10 segundos.

¿Qué es lo siguiente?

Según Zohar Dayan en Mobile Marketer, “adoptar video vertical es más acerca de la adaptación al flujo y reflujo de las expectativas del consumidor”. Y aunque vertical no reemplazará por completo el video horizontal, ser escuchado de una manera cada vez más relevante significa más alcance y exposición oportunidades para las marcas. Piense en la orientación de la pantalla como la última herramienta de “pantalla completa” para una conexión significativa en un mundo cada vez más móvil.
Fuentes: Huffpost e Folha de São Paulo[:]