[:pt]Pesquisa revela que CIOs tem adotado progressivamente machine learning para resolver desafios no do dia-a-dia[:]

[:pt]A ServiceNow divulgou nesta quarta-feira, 25,  uma pesquisa realizada recentemente com 500 Diretores de Tecnologia (CIOs) de todo o mundo, que revelou que o machine learning chegou de vez às empresas e tem feito contribuições efetivas nas tarefas diárias. De acordo com o estudo, para tirar total proveito desse recurso, os executivos precisam encontrar talentos qualificados para trabalhar lado a lado com as máquinas, além de redesenhar os processos das suas organizações.
Para a pesquisa “O ponto de vista global do CIO” (The Global CIO Point of View), a ServiceNow consultou CIOs de 11 países em 25 indústrias para descobrir os benefícios competitivos de adotar o machine learning e conferir quais resultados eles estão obtendo. Segundo a IDC, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, o investimento em machine learning deve dobrar até 2020*. Além disso, uma análise recente aponta que o cargo de especialista em aprendizagem por máquina está entre as profissões em ascensão na área de TI**.
Máquinas inteligentes para trazer precisão, velocidade e crescimento dos negócios
A pesquisa mostra uma crescente confiança entre os executivos sêniores de que o machine learning ajudará a tomar decisões mais rápidas e precisas, uma vez que suas soluções possuem a capacidade de analisar e melhorar o próprio desempenho sem a intervenção humana direta, permitindo-lhes tomar decisões cada vez mais complexas ao longo do tempo:

  • Mais de metade (52%) dos entrevistados diz que, além das tarefas de rotina, está estendendo o uso de automação para ações como alertas de segurança e automação de decisões complexas – como responder a alertas
  • 87% dizem que obteriam retorno financeiro com a precisão das decisões
  • 69% afirmam que as decisões tomadas pelo machine learning serão mais precisas do que as feitas por humanos
  • 57% disseram que a tomada de decisões de rotina ocupa uma quantidade significativa de tempo de funcionários e executivos, de modo que o valor potencial da automação seja alto
  • Os CIOs esperam que a automação das decisões contribua para o crescimento da linha superior de sua organização (69%)

“Vemos três tipos de processos como alvos para o machine learning: qualquer coisa que exija avaliação, classificação ou previsão”, afirma Katia Ortiz, Diretora Geral da ServiceNow no Brasil. “O trabalho diário, assim como a atribuição de solicitações de TI e a priorização de leads de vendas já estão dando resultados. já faz algum tempo que o machine learning deixou de ser algo apenas desejado, hoje ele é uma realidade”.
Sozinhos, especialistas em aprendizagem por máquina não são garantia de sucesso
Quase três quartos (72%) dos CIOs entrevistados disseram que lideram os esforços de digitalização em suas empresas. Além disso, mais de metade (52%) concorda que o machine learning desempenha um papel crítico. Cerca de metade (49%) dos CIOs consultados diz que suas empresas estão usando o machine learning e 40% está planejando adotar a tecnologia em algum momento.
Entretanto, existem áreas-chave de talento, organização e processos que devem ser abordadas para que as empresas aproveitem plenamente a tecnologia de machine learning:

  • Apenas 27% dos CIOs contrataram funcionários com habilidades para trabalhar com aprendizagem por máquina
  • Menos de metade (40%) dos CIOs atualizou as descrições de cargos e funções para se concentrar no trabalho com machine learning, 41% citam falta de habilidades para gerenciar essa atividade e cerca de metade (47%) diz que não tem orçamento para o desenvolvimento de novas habilidades
  • Os CIOs citam a qualidade dos dados (51%) e os processos desatualizados (48%) como barreiras à adoção
  • Menos da metade (45%) desenvolveu métodos para monitorar erros cometidos pelas máquinas

“O machine learning permite que as empresas inovem de formas que não eram possíveis antes”, afirma Katia. “Para utilizar todo o potencial dessa tecnologia, os CIOs devem incorporar seu papel de líderes transformadores que influenciam a forma como nossas organizações projetam processos de negócios, alavancam dados, contratam e capacitam talentos”, defende.
CIOs que saem na frente
Um grupo seleto de CIOs entrevistados (menos de 10%) está correndo à frente de seus pares no uso de machine learning. Pioneiros, eles ajudaram a montar um modelo para ajudar outros CIOs a utilizar melhor a aprendizagem por máquina.

  • Quase 90% desses CIOs esperam que a automação de tomadas de decisão dê suporte para o crescimento de suas empresas contra 67% dos demais entrevistados
  • Aproximadamente 80% desenvolveram métodos para monitorar erros feitos na máquina contra 41% do outro grupo
  • Mais de 75% criaram atribuições e atualizaram as descrições de cargos e funções de trabalho que focam em máquinas inteligentes, em comparação com 35% dos outros
  • Mais de 70% desenvolveram um roteiro para futuras mudanças nos processos de negócios, em comparação com apenas 33% dos demais

“Esses CIOs que estão na dianteira e que combinam o machine learning com novos processos e habilidades de negócios apoiarão melhor o crescimento de suas empresas”, ressalta Katia. “Eles relatam níveis mais altos de maturidade no uso dessas plataformas, o que lhes permite se concentrar na inovação, como a automação de decisões complexas, que imediatamente impacta a base de seu negócio”.
Serviço financeiro lidera, indústria de saúde fica pra trás
A pesquisa destaca importantes pontos de vista dos CIOs dos setores de serviços financeiros e de saúde frente aos executivos de outra áreas.

  • Os CIOs da área de serviços financeiros são mais propensos a dizerem que suas empresas estão passando da automação de decisões simples para a automação de decisões cada vez mais complexas (68%, contra 52% de outras)
  • É mais provável que tenham feito mudanças organizacionais para acomodar o trabalho digital, incluindo a redefinição das descrições de cargos para se concentrar no trabalho com máquinas inteligentes (62% versus36%), desenvolvendo um roteiro para futuras mudanças de processo (52% contra 35%) e recrutando funcionários com novos conjuntos de habilidades (42% vs. 25%)
  • Os CIOs no setor de saúde continuam cautelosos. Eles são menos propensos a usar o machine learningem toda a organização e menos propensos a dizer que a tecnologia terá um impacto positivo no crescimento, competitividade ou redução de risco do negócio
  • Eles  também são menos propensos a esperar obter retorno da automação de decisão em várias áreas funcionais, incluindo segurança (70% x 80%), operações (46% x 58%), risco e conformidade (36% x 58%).

Cinco passos para obter retorno com machine learning
Confira cinco recomendações da ServiceNow de como os CIOs podem começar sua jornada para a transformação digital com a aprendizagem por máquina.
1)     Construa uma base e melhore a qualidade dos dados – Uma das principais barreiras à adoção do machine learning é a qualidade dos dados. Se as máquinas tomam decisões com base em dados ruins, os resultados não fornecerão valor e poderão aumentar o risco. Os CIOs devem utilizar tecnologias que simplifiquem a manutenção de dados e a transição para o machine learning.
2)    Priorize com base na realização de valores – Ao construir um roteiro (roadmap), concentre-se nos serviços mais utilizados, pois a automação desses serviços oferecerá os maiores benefícios empresariais. Em geral, quais são os padrões de trabalho mais desestruturados que se beneficiariam com a automação? Comprometa-se a redefinir todos os serviços de engenharia e os processos como parte dessa transformação e não apenas atualizar os processos atuais para um novo modelo.
3)    Construa uma excepcional experiência do cliente – Um dos principais benefícios de aumentar a velocidade e a precisão da tomada de decisões reside na criação de uma excepcional experiência interna e externa do cliente. Ao criar um roteiro para implementar capacidades de machine learning, imagine a experiência ideal do cliente e priorize o investimento para obter esses objetivos.
4)    Incentive novas habilidades e construa uma cultura – Os CIOs devem identificar os papéis do futuro e antecipar como os funcionários se envolverão com as máquinas – e começar a contratação e treinamento com antecedência. Os CIOs devem também construir uma cultura que abrace esse novo modelo de trabalho e habilidades. Isso significa estabelecer diretrizes para executivos, engenheiros e operários de primeira linha sobre suas atribuições com máquinas inteligentes e o futuro da integração entre homem e máquina.
5)    Foque em métricas e reporte – Os benefícios do machine learning podem ser claros para os CIOs, mas talvez nem tanto para outros executivos, o que demanda um trabalho mais educativo com eles. Os CIOs devem estabelecer expectativas, desenvolver métricas de sucesso antes da implementação e criar um sólido business case para adquirir e manter o financiamento necessário. Eles também devem considerar a criação de benchmarks automatizados comparando com pares em sua indústria e outras empresas de tamanho similar.
 
Texto original aqui.[:]

[:pt]9 fontes de dados para você ficar ligado em 2016[:]

[:pt]Gerar mais negócios através de um mesmo cliente é mais lucrativo do que conquistar novos clientes. Se você é do varejo e tem previsão de um ano difícil, concentre seus esforços naquilo que irá gerar mais resultados.
Para isso, trabalhe a mina de ouro que você já tem, que são os dados sobre os seus clientes e use-os para nortear suas estratégias e para enviar comunicação personalizada e individualizada para sua base.
Selecionamento 9 fontes de dados que você pode começar a usar ainda hoje.

  1. Loja física:

Sabemos que o cliente é omni-channel. Ele pesquisa na loja virtual e olha o produto na loja física, depois ele compara preços e condições de pagamento com seus concorrentes online e offline. Se o cliente está em todos os lugares, você também precisa estar. Aproveite que ele está na sua frente e peça o e-mail dele. Essa é mais uma forma para você se comunicar com ele e continuar o relacionamento. Entenda também quantos produtos ele comprou, a forma de pagamento escolhida, se usou o cartão de crédito da loja ou o convencional da bandeira.

  1. Redes sociais:

Quanto da sua base de fãs é de fato seu cliente? Seu cliente interage com você também nas redes sociais? Ele clica no produto que você publica e vai até a loja virtual? Extraia os contatos das redes sociais e cruze com a sua base de clientes opt-in, e descubra quem são os mais engajados com a sua marca para criar estratégias específicas para eles.

  1. Plataforma de Ecommerce:

É a sua loja virtual, onde o seu cliente tem acesso aos seus produtos. E através da plataforma também que você consegue identificar por quais produtos o cliente navegou, se clicou, quanto tempo permaneceu na página, se leu as recomendações, quantas vezes visitou a mesma página, se procurou produtos similares ou substitutos. Toda essa informação é um manancial de dados que não pode ser descartado.

  1. Aplicativo:

Seu cliente baixou o seu aplicativo e de vez em quando o acessa para ver as promoções e novidades da marca? Não deixe ele no vácuo! Atualize o app, mantenha-o com as promoções dos outros canais e interaja com o seu cliente com pushs. Incentive o acesso e a navegação e dê a ele condições exclusivas de compra. E claro, extraia as informações de interação e compras no app e una com as outras fontes de dados. Lembre-se, toda navegação no app dispensa o investimento em propaganda nos buscadores ou redes sociais, dessa forma toda a venda através do app tem um custo muito menor.

  1. Fidelidade:

Um cliente fiel é um cliente que tem uma boa taxa de recompra. A recompra se dá por diversos motivos: uma experiência de compra satisfatória, produtos de qualidade, pagou um preço que achou correto e foi bem atendido. Como existem inúmeros graus de fidelidade, as marcas criam diferentes segmentações de acordo com o nível de engajamento e, através disso, oferece diferentes benefícios e condições exclusivas. Reconheça seus melhores clientes, afinal se eles são especiais mesmo, demonstre.

  1. ERP:

É nele que está a relação de tudo aquilo que o cliente já adquiriu na sua loja, a forma como pagou, qual foi a entrega escolhida e etc. Com isso, sabe-se sobre a recorrência, o ticket médio, o quanto ele é suscetível a promoções e a datas especiais. Melhor ainda se você conseguir unir o histórico de compras on-line com as compras em pontos físicos, com isso, você poderá extrair ainda informação do tipo de produto que ele prefere comprar na web ou no ponto de venda e poderá inferir com mais assertividade sobre a relação deste cliente com a sua marca.

  1. Tracking de encomendas:

A expectativa de chegar uma encomenda é sempre angustiante, e vamos ser honestos, você não quer saber de mais nada entre o tempo da compra e o do recebimento. Com esse dado na mão, você pode evitar gastar dinheiro com publicidade para esse cliente, e enviar mensagens sobre o status do pedido ao invés de uma outra oferta, talvez até melhor do que a compra do seu cliente. Este dado é extremamente sensível para seus anúncios e para suas campanhas, mas principalmente para que o seu relacionamento seja verdadeiramente individualizado.

  1. SAC

O cliente pode usar o SAC para saber mais sobre um determinado produto, pode solicitar informações sobre um pedido realizado, pode querer informações sobre a política de trocas e mais. Esse é um canal muito importante pois ele é uma ponte direta entre a marca e o cliente. Se ele está aguardando a resposta de um produto que teve defeito talvez não seja a melhor audiência para sua campanha, mas se ele teve um retorno positivo para as dúvidas, ele pode tornar-se um novo embaixador da sua marca.

  1. Busca interna:

Não é tarefa fácil acompanhar os passos do cliente na loja física, mas na loja on-line isso é básico. Entenda o comportamento de busca dentro do seu site, veja as categorias navegadas, produtos clicados e ainda entenda o comportamento do cliente no website e tenha insights para aprimorar a experiência web do cliente, facilitando a busca de produtos e reduzindo o número de cliques. Afinal tudo o que o cliente buscou na sua loja é o que ele esperava encontrar, talvez o sapato bege cadastrado como produto, é o sapato nude que sua cliente estava buscando. A caixa de buscas tem a resposta que todo vendedor de loja física espera quando pergunta: “Procurando algo em especial?”.
Essas são algumas das inúmeras fontes de dados existentes. Lembre sempre que um mesmo dado pode ser extraído de mais uma fonte, então faça os cruzamentos necessários para ter insights poderosos que irão nortear as suas estratégias.
Em tempos de recursos escassos, usar o que se tem não é só mais inteligente, como é também mais lucrativo.[:]