GA4 – A nova versão do Google Analytics

Escrito por Bruno Kubiack, Pmweb

Caso você já tenha um site na web ou um App mobile hoje, o Google Analytics já deve estar fazendo parte do seu dia-a-dia na tarefa de entender o comportamento de navegação dos seus clientes nessas plataformas. Relatórios como o de acessos às páginas, o de desempenho de campanhas de e-mail, resultados de compras e perfil demográfico, são essenciais a qualquer gestor de Marketing.

Com relatórios que variam de alta à baixa complexidade, o Google Analytics é sem dúvidas a ferramenta que mais nos auxilia no entendimento do comportamento dos usuários. Acontece que, depois de anos sendo a ferramenta mais querida do mercado de Web Analytics, a solução do Google conhecida como Universal Analytics (UA) já tem seus dias contados para sua aposentadoria.

Em março deste ano de 2022, a Google anunciou que todas as propriedades da Universal Analytics vão parar de receber novos dados no dia 1º de julho de 2023, além de que só será possível acessar os dados dessas propriedades durante alguns meses após esta data. Como alternativa, a Google anunciou a nova versão de sua plataforma de análise de comportamento dos usuários, o GA4.

Agora é o momento ideal para se preparar para o futuro do Google Analytics.

Histórico do GA4: Como chegamos até aqui?

Anunciada oficialmente em outubro de 2020, o GA4 é a evolução da ferramenta líder no mercado de Web Analytics. Esta nova versão é a evolução da solução “App + Web” do Google Analytics que foi lançada, ainda em fase beta, em 2019.

No entanto, muito da metodologia de coleta e armazenamento de dados do GA4 já vinha sendo usado como padrão na seção de análise de dados da ferramenta de gerenciamento de aplicativos móveis do Google, o Firebase Analytics. De fato, com essa atualização do Google Analytics, a ideia é que as duas frentes de análise se unifiquem de vez.

No momento, o cenário é de total transição do mercado para a nova solução do Google Analytics. Mudanças são anunciadas a toda hora para a ferramenta: novas métricas, novos relatórios, novas formas de olhar e armazenar os dados. Recentemente tivemos, inclusive, a nova versão da certificação de Google Analytics totalmente baseada no GA4. A mudança está afetando cada aspecto do marketing digital das empresas.

O que muda no GA4?

Como já dito anteriormente, a atualização se propõe a padronizar a coleta de dados de sites e aplicativos mobile, o que possibilita uma análise mais coerente da jornada do usuário entre estas duas maneiras de interação com as empresas. Essa mudança também é uma resposta ao crescimento da popularidade dos Apps nos últimos anos.

Tomando por base as configurações que já existiam no Firebase Analytics, o GA4 agora é totalmente baseado em eventos. Isso difere do Universal Analytics, que tinha uma coleta de dados baseada em hits com tipos distintos. 

Enquanto na versão antiga da ferramenta os hits de transações, eventos de interação e visualizações de página tinham parâmetros pré-definidos, sem possibilidade de adição de parâmetros personalizados de maneira fácil, no GA4 os eventos contemplam todos estes tipos de informações e muitas outras, além de contar com parâmetros totalmente personalizáveis de maneira simplificada. Apesar dessa mudança estrutural na coleta e organização de dados, a maior parte dos relatórios do Universal Analytics se mantém na nova versão do Google Analytics, mesmo que agora com uma lógica de análise diferente. 

Na prática, isso significa que as equipes de Web Analytics terão de rever muitas das tags de eventos configuradas anteriormente. Assim, há uma série de possibilidades novas que surgem com essas alterações.

Outro ponto forte do GA4 está na maior escalabilidade dos dados da ferramenta. Com um número limitado de campos que um evento pode ter no Universal Analytics, muitas configurações eram feitas utilizando-se de alguns contornos (gambiarras) para acomodar o modelo de negócio das empresas e a necessidade de dados de cada uma delas.

Assim, no modelo de parâmetros personalizados, as adaptações se tornam muito mais viáveis e organizadas, apesar de demandar um maior planejamento, maior atenção à documentação das tags instaladas e, definitivamente, um maior domínio técnico da ferramenta e de suas particularidades.

Segurança de Dados

Outra melhoria importante que o GA4 traz é em relação à privacidade dos usuários. Com um cenário em que a captura dos dados de navegação dos usuários vem, cada vez mais, sendo controlada através de cookies, a nova versão do Google Analytics apresenta formas de contornar essa falta de dados.

Uma nova tecnologia foi desenvolvida pela Google para a completar os relatórios de navegação dos usuários, tomando por base as informações dos usuários que de fato possuímos os dados. Através de recursos que utilizam Machine Learning, o GA4 consegue inferir quais seriam as ações mais prováveis desses usuários que não autorizam a sua coleta de dados. Assim, os relatórios ficam, em tese, com resultados mais próximos da realidade e prepara o Google Analytics para um mercado cada vez mais atento à segurança da informação.

O que eu posso fazer para me preparar para a nova versão do Google Analytics?

Mesmo com os constantes avisos e prazos anunciados pela Google, a verdade é que a implementação desta nova versão do Google Analytics está sendo gradual, mas é muito recomendado que as empresas já comecem a se adaptar.

O primeiro passo para fazer esta mudança de ferramenta é ter um planejamento das alterações necessárias nesta migração. Para isso, é recomendado o domínio destas mudanças e o que elas representam.

Aqui na Pmweb, temos uma equipe especializada em trabalhar com este serviço, a equipe de Web Analytics. Somos responsáveis pela mensuração, coleta, análise e produção de relatórios contendo dados quantitativos e qualitativos, obtidos nas ferramentas de analytics a respeito do comportamento dos usuários em sites e apps. Para isso, atuamos na manutenção de ferramentas de analytics e na criação de relatórios e insights personalizados sobre estes dados, além de oferecer o serviço de consultoria em GA4.

Portanto, apesar da comoção e ansiedade que tomou conta do mercado de Web Analytics na época, a nova versão da ferramenta, conhecida simplesmente como GA4, traz mudanças significativas e que acompanham as novas tendências do mercado de análise de dados.

Entre em contato com a Pmweb para saber mais: contato@pmweb.com.br.

[:pt]Data analytics: aumente o valor do seu negócio[:en]Data analytics: Increase your business value [:es]Análisis de datos: Aumente el valor de su negocio[:]

[:pt]Data analytics – ou análise de dados – vai muito além das plataformas de Business Intelligence. Elas são apenas a ferramenta. A evolução da jornada de implantação de business analytics (BA) para resolver problemas de negócios deve culminar numa estratégia que gere valor para a empresa. Para o Gartner, dados são a chave para a transformação do negócio digital.
Na Conferência Gartner Data & Analytics nesta semana (20/06/17), em São Paulo, Donald Feinberg, vice-presidente e analista emérito do Gartner, afirmou que na maioria das vezes parece haver uma abundância de dados sobre a qual os líderes não compreendem seu valor.
Ele acredita que os líderes de negócios deveriam se concentrar na construção de uma organização centrada em dados, aproveitar as principais tendências e as tecnologias emergentes, além de desenhar os resultados que lideram os modelos de negócios transformacionais.

3 takeaways do Gartner sobre Data Analytics

1. A importância da liderança

As empresas precisam considerar a criação de uma liderança em dados, a começar com a nomeação de um “pai” para o projeto, um Chief Data Officer (CDO). Pesquisa da Gartner sobre os principais agentes de dados mostra que as principais responsabilidades do CDO são:
// Supervisionar iniciativas de análise e governança de dados,
// Se responsabilizar pela definição das estratégias de análise,
// Organizar e garantir a confiabilidade e o valor da informação, ou seja, sua governança.

2. Tecnologia e robustez

Após a liderança, o próximo passo é lidar com a escala e a variedade dos dados disponíveis. As abordagens tradicionais de infraestrutura de gerenciamento de dados, como armazéns, fluxos de dados em lote e bancos relacionais começam a quebrar em face dos requisitos de negócios digitais. As organizações devem adotar rapidamente arquiteturas e tecnologias, como a virtualização de dados.

“Até 2018, o Gartner prevê que as organizações com recursos de virtualização de dados gastarão 40% menos na construção e gerenciamento de processos de integração de dados para conectar ativos de informação”, diz Feinberg.

3. Dados e seu valor para o negócio

Uma das chaves para maximizar a contribuição das empresas e aproveitar esta abundância de poder de computação e expertise analítica é transformar a governança de dados em um facilitador de negócios. A gestão de dados precisa ser colaborativa, ágil, flexível e orientada para negócios.
“Obter este direito – políticas orientadas por contexto e autoridade e responsabilidade distribuídas – é fundamental para fornecer a base confiável e de alto valor de dados que suporte qualquer caso de uso que a liderança de uma organização possa ter em mente”, finaliza.

Conclusão

Juntos, dados e análises são os catalisadores mais poderosos para a mudança na empresa.
Fontes:
TI inside
Gartner Data & Analytics Summit[:en]Data analytics – or data analysis – goes far beyond Business Intelligence platforms. They are just the tool. The evolution of the business analytics (BA) deployment journey to solve business problems should culminate in a strategy that creates value for the company. For Gartner, data is the key to the transformation of the digital business.
At the Gartner Data & Analytics Conference this week (06/20/17) in São Paulo, Donald Feinberg, vice president and emeritus analyst at Gartner, said that most of the time there seems to be plenty of data about which leaders do not Understand its value.
He believes that business leaders should focus on building a data-centric organization, harnessing key trends and emerging technologies, and designing the results that drive transformational business models.

3 Gartner takeaways on Data Analytics

1. The Importance of Leadership

Companies need to consider creating data leadership, starting with appointing a “father” to the project, a Chief Data Officer (CDO). Gartner’s survey of key data agents shows that the primary responsibilities of CDO are:
// Supervise data analysis and governance initiatives,
// Be responsible for the definition of analysis strategies,
// Organize and guarantee the reliability and value of information, that is, its governance.

2. Technology and robustness

Following the lead, the next step is to deal with the scale and variety of the data available. Traditional data management infrastructure approaches such as warehouses, batch data flows, and relational databases begin to break in the face of digital business requirements. Organizations must quickly adopt architectures and technologies, such as data virtualization.
“By 2018, Gartner predicts that organizations with data virtualization capabilities will spend 40 percent less on building and managing data integration processes to connect information assets,” says Feinberg.

3. Data and its value to the business

One of the keys to maximizing business input and leveraging this abundance of computing power and analytical expertise is to transform data governance into a business enabler. Data management needs to be collaborative, agile, flexible and business-oriented.
“Getting this right – context-oriented policies and distributed authority and accountability – is critical to providing the reliable, high-value database that supports any use case that an organization’s leadership can keep in mind,” he says.

Conclusion

Together, data and analysis are the most powerful catalysts for change in the enterprise.
Sources:
TI inside
Gartner Data & Analytics Summit[:es]Análisis de datos – o análisis de datos – va mucho más allá de las plataformas de Business Intelligence. Son sólo la herramienta. La evolución del viaje de despliegue de analítica empresarial (BA) para resolver problemas empresariales debe culminar en una estrategia que crea valor para la empresa. Para Gartner, los datos son la clave para la transformación del negocio digital.
Donald Feinberg, vicepresidente y analista emérito de Gartner, dijo en la conferencia Gartner Data & Analytics esta semana (06/20/17) en Sao Paulo, que la mayoría de las veces parece que hay muchos datos sobre qué líderes no entienden es valioso.
Él cree que los líderes empresariales deben centrarse en la construcción de una organización centrada en los datos, aprovechando las tendencias clave y las tecnologías emergentes, y diseñando los resultados que impulsan los modelos empresariales transformacionales.

3 ofertas de Gartner en Data Analytics

1. La Importancia del Liderazgo

Las empresas deben considerar la creación de liderazgo en los datos, comenzando por designar un “padre” para el proyecto, un Director de Datos (CDO). La encuesta de Gartner sobre los principales agentes de datos muestra que las principales responsabilidades de CDO son:
// Supervisar el análisis de datos y las iniciativas de gobernanza,
// Ser responsable de la definición de estrategias de análisis,
// Organizar y garantizar la fiabilidad y el valor de la información, es decir, su gobierno.

2. Tecnología y robustez

Siguiendo el ejemplo, el siguiente paso es tratar la escala y variedad de los datos disponibles. Los enfoques tradicionales de la infraestructura de gestión de datos, como los almacenes, los flujos de datos por lotes y las bases de datos relacionales, comienzan a romperse frente a las necesidades de los negocios digitales. Las organizaciones deben adoptar rápidamente arquitecturas y tecnologías, como la virtualización de datos.
“Para 2018, Gartner predice que las organizaciones con capacidades de virtualización de datos gastarán un 40 por ciento menos en la construcción y gestión de procesos de integración de datos para conectar los activos de información”, dice Feinberg.

3. Datos y su valor para el negocio

Una de las claves para maximizar el aporte empresarial y aprovechar esta abundancia de poder computacional y experiencia analítica es transformar el gobierno de datos en un facilitador de negocios. La gestión de datos debe ser colaborativa, ágil, flexible y orientada a los negocios.
“Conseguir este derecho – las políticas orientadas al contexto y la autoridad distribuida y la rendición de cuentas – es fundamental para proporcionar la base de datos confiable, de alto valor que soporta cualquier caso de uso que el liderazgo de una organización puede tener en mente”, dice.

Conclusión

Juntos, los datos y análisis son los catalizadores más poderosos para el cambio en la empresa.
Fuentes:
TI inside
Gartner Data & Analytics Summit[:]

[:pt]Monitore sua campanha de email marketing pelo Google Analytics, por Adriane Fernandes[:]

[:pt]Monitorar as campanhas digitais e mensurar seus resultados é fundamental para otimizarmos as estratégias e aumentarmos a receita. Além das opções de acompanhamento da sua ferramenta de email marketing, é possível monitorar o desempenho também pelo Google Analytics. O procedimento é simples e não requer configurações no Analytics, apenas parametrizações nas URLs.
Como fazer?
Passo 1: Defina as URLs que deseja monitorar
É importante que você monitore as principais URLs do email, como os endereços para os produtos ou botões call to action. As URLs devem ser do mesmo domínio do site configurado em sua conta Analytics.
Passo 2: Parametrize as URLS
Definidas as URLs, agora acesse a ferramenta do Google chamada “Criador de URL Parametrizada”.
Personalize cada uma das URLs e preencha os campos de acordo com sua campanha. São cinco campos disponíveis para parametrização, e três destes campos são de preenchimento obrigatório. Confira a função de cada um deles abaixo:
utm_source: É a origem da campanha, onde você informa de onde este acesso está vindo. Nesse cenário, você pode preencher com o nome da ferramenta de email que está utilizando, por exemplo. Esse campo é de preenchimento obrigatório.
utm_medium: Corresponde ao tipo de mídia utilizada, como email marketing, adwords ou Facebook. Nesse cenário, você pode preencher com “email”. Esse parâmetro é de preenchimento obrigatório.
utm_term: Corresponde ao termo da campanha. Não é de preenchimento obrigatório, mas você pode utilizar para identificar palavras-chaves específicas dentro do email.
utm_content: É um parâmetro de preenchimento não obrigatório, porém muito útil para identificar como conteúdos diferentes desempenham-se entre si: os chamados “Teste A/B”. Você pode avaliar qual cor de botão traz mais conversão para o seu email, por exemplo. Para isso, personalize todos os passos das URLS até aqui de forma igual e modifique somente este item, preenchendo com a cor de cada botão. No email, adicione a URL parametrizada no email de cor correspondente e aguarde os resultados.
utm_campaign: É o nome da campanha. Geralmente é utilizada para nomear as campanhas de Adwords. Nesse cenário, você pode utilizar termos úteis para distinguir essa campanha de email das demais. Este campo também é de preenchimento obrigatório, afinal, ele nomeia a campanha.
Como monitorar emails via Analytics
Sua URL parametrizada ficaria assim:
http://www.meusite.com.br/?utm_source=responsys&utm_medium=email-marketing&utm_term=campanha-inverno&utm_content=botao-verde&utm_campaign=Inverno%202014
Passo 3: Utilize as URLs parametrizadas no seu email:
Parametrizar uma URL não altera seu funcionamento, apenas adiciona informações úteis para o Analytics realizar a coleta de dados.
Pronto! Com as URLs parametrizadas no seu email, você já pode disparar a campanha. O próprio Google Analytics irá detectar esses parâmetros e listará os dados de acesso originados dessa campanha na sessão “eventos”. Não esqueça que o Google Analytics pode demorar até 24 horas para atualizar os dados.
Os dados monitorados pelo Google Analytics estarão disponíveis na seção “Aquisição”, dentro de “Campanhas”. Ao visualizar esse campo, você terá acesso ao comportamento específico do público da sua campanha de email marketing.
Como monitorar emails via Analytics
Com todas essas informações, basta analisar e comparar os dados para otimizar suas ações para as próximas campanhas!
Autora:  Adriane Fernandes, analista de SEO.[:]

[:pt]Adobe & Responsys: o poder do e-mail[:]

[:pt]

Um post no blog da Adobe sobre marketing digital escrito por Christopher Parkin apresenta um bate-papo com Scott Olrich – CMO/CSO da Responsys – sobre os principais benefícios da integração de ferramentas de analytics e e-mail marketing em nível enterprise. Uma leitura altamente recomendada para quem quer entender como interagir melhor com as pessoas que acessam o seu website através de e-mail transacionais, segmentados e, principalmente, automatizados.

Clique aqui para ler o artigo na íntegra

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