[:pt]Personalizar a interação com consumidor aumenta a receita em 20%[:en]Customizing consumer interaction increases revenue by 20%[:es]Personalizar la interacción con el consumidor aumenta los ingresos en un 20%[:]

[:pt]As empresas que adotam ciência de dados em sua relação com consumidores têm receita até 20% maior e obtêm um corte de custos que chega a 30%, diz estudo da consultoria BCG em parceria com o Google.
A personalização da relação com o consumidor com base em análise de dados é a ferramenta mais importante para obter esse resultado, segundo o estudo. Isso envolve investir em anúncios direcionados e atender especificamente às necessidades de cada cliente.

Um bom exemplo é como faz a Amazon nos Estados Unidos, que oferece enviar leite para a casa de alguém quando o produto está perto de acabar – ou simplesmente prever comportamentos de clientes com base no que já compraram.
“É uma combinação de duas coisas, atrair novos consumidores e atrair mais valor dos que já existem”, diz Eduardo Leone, sócio do BCG no Brasil.
Enquanto algumas empresas adotam estratégias cada vez mais direcionadas, a expectativa dos consumidores também aumenta. Oferecer um produto que a pessoa já comprou ou errar o momento para mostrar um anúncio são erros que o público tolera cada vez menos. ,
No Brasil, das 60 empresas questionadas pela consultoria BCG, 39% podem ser consideradas maduras nessa área, ante 50% na União Europeia

Uma companhia considerada madura usa seus próprios dados para as campanhas publicitárias e não compra mídia de terceiros, produzindo sempre conteúdo personalizado
O setor mais amadurecido é das empresas nativas digitais (com mais de 90% das vendas online), seguidas de empresas de automóveis, serviços financeiros, serviços (em geral), bens de consumo e, em ultimo lugar, o varejo.
O varejo é o setor menos maduro porque ainda tem canais físicos como base do negócio, o que dificulta a transição. Não é tão simples transpor o conhecimento obtido nos ambientes virtuais para as lojas físicas e integrar as experiências offline e online.
“Um caminho para evoluir é adotar programas de fidelidade e explorar a correlação entre o que o consumidor buscou no digital e optou por comprar no mundo físico”, afirma Leone da BCG.

Das empresas brasileiras em geral, 80% já utilizam dados de clientes como informações cadastrais, características demográficas, dados de transações e cookies de usuários.
Por outro lado, 77% não têm suas bases de dados online e offline totalmente integradas, e 59% não têm integração sequer entre as bases de dados que já estão online.
Também foi identificado que, no Brasil, 91% das empresas não têm personalização avançada de seus sites, e 44% não têm personalização alguma – mostram os mesmos resultados para clientes diferentes sem aproveitar a chance de direcionamento.
No Brasil quase 25% dos investimentos em marketing são direcionados para os canais digitais, uma fatia baixa em comparação com o que se gasta nos EUA (44%) e Reino Unido (61%).
A BCG cita empresas como a Netflix, Amazon, Starbucks e L’Oréal como avançadas em análise de dados e direcionamento de anúncios. As estratégias de recomendações personalizadas da Amazon estão na base do que fomenta o crescimento da empresa desde o fim dos anos 1990.
 
Fonte: Folha de São Paulo
 [:en]Companies that adopt data science in their relationship with consumers have revenues up to 20% and get a cut of costs that reaches 30%, says a BCG study of consultancy in partnership with Google.

Customizing the consumer relationship based on data analysis is the most important tool to achieve this result, according to the study. This involves investing in targeted ads and specifically serving the needs of each client.
A good example is how Amazon does in the United States, offering to send milk to someone’s home when the product is nearing its end – or simply predict customer behavior based on what they’ve already bought.

“It’s a combination of two things, attracting new consumers and attracting more value from those that already exist,” says Eduardo Leone, BCG’s partner in Brazil.

While some companies are adopting increasingly targeted strategies, consumer expectations also increase. Offering a product that the person has already bought or miss the moment to show an advertisement are errors that the public tolerates less and less. ,

In Brazil, of the 60 companies questioned by the BCG consultancy, 39% can be considered mature in this area, compared to 50% in the European Union
A mature company uses its own data for advertising campaigns and does not purchase third-party media, always producing customized content

The most mature sector is digital native companies (with more than 90% of online sales), followed by car companies, financial services, services (in general), consumer goods and, lastly, retail.

Retail is the least mature sector because it still has physical channels as the basis of the business, which hinders the transition. It is not so simple to bridge the knowledge gained in virtual environments to physical stores and integrate offline and online experiences.

“One way to evolve is to adopt loyalty programs and explore the correlation between what the consumer has sought in digital and opted to buy in the physical world,” says Leone of BCG.
Of the Brazilian companies in general, 80% already use customer data such as cadastral information, demographic characteristics, transaction data and users’ cookies.

On the other hand, 77% do not have their databases fully integrated online and offline, and 59% do not have integration between databases that are already online.

It was also identified that, in Brazil, 91% of companies do not have advanced personalization of their sites, and 44% do not have any personalization – they show the same results for different clients without taking advantage of the chance of targeting.

In Brazil, almost 25% of marketing investments are directed to digital channels, a small share compared to what is spent in the USA (44%) and the United Kingdom (61%).

BCG cites companies such as Netflix, Amazon, Starbucks and L’Oréal as advanced in data analysis and ad targeting. Amazon’s personalized recommendation strategies are at the heart of what has fueled the company’s growth since the late 1990s.



Source: Folha de São Paulo[:es]Las empresas que adoptan la ciencia de datos en su relación con los consumidores tienen ingresos hasta el 20% mayor y obtienen un recorte de costos que llega al 30%, según un estudio de la consultora BCG en asociación con Google.

La personalización de la relación con el consumidor con base en análisis de datos es la herramienta más importante para obtener ese resultado, según el estudio. Esto implica invertir en anuncios dirigidos y atender específicamente a las necesidades de cada cliente.
Un buen ejemplo es cómo hace Amazon en Estados Unidos, que ofrece enviar leche a la casa de alguien cuando el producto está cerca de acabar – o simplemente prever comportamientos de clientes en base a lo que ya compraron.

“Es una combinación de dos cosas, atraer nuevos consumidores y atraer más valor de los que ya existen”, dice Eduardo Leone, socio del BCG en Brasil.

Mientras que algunas empresas adoptan estrategias cada vez más dirigidas, la expectativa de los consumidores también aumenta. Ofrecer un producto que la persona ya compró o errar el momento para mostrar un anuncio son errores que el público tolera cada vez menos.

En Brasil, de las 60 empresas cuestionadas por la consultora BCG, el 39% puede ser considerado madura en esa área, frente al 50% en la Unión Europea.
Una compañía considerada madura utiliza sus propios datos para las campañas publicitarias y no compra medios de terceros, produciendo siempre contenido personalizado

El sector más madurado es de las empresas nativas digitales (con más del 90% de las ventas online), seguidas de empresas de automóviles, servicios financieros, servicios (en general), bienes de consumo y, en último lugar, el comercio minorista.

El minorista es el sector menos maduro porque todavía tiene canales físicos como base del negocio, lo que dificulta la transición. No es tan simple transponer el conocimiento obtenido en los ambientes virtuales para las tiendas físicas e integrar las experiencias offline y online.

“Un camino para evolucionar es adoptar programas de fidelidad y explorar la correlación entre lo que el consumidor buscó en el digital y optó por comprar en el mundo físico”, afirma Leone de BCG.
De las empresas brasileñas en general, el 80% ya utilizan datos de clientes como informaciones catastrales, características demográficas, datos de transacciones y cookies de usuarios.

Por otro lado, 77% no tiene sus bases de datos online y offline totalmente integradas, y 59% no tiene integración entre las bases de datos que ya están online.

También se ha identificado que en Brasil, 91% de las empresas no tienen personalización avanzada de sus sitios, y 44% no tienen personalización alguna – muestran los mismos resultados para clientes diferentes sin aprovechar la posibilidad de direccionamiento.

En Brasil casi 25% de las inversiones en marketing se dirigen a los canales digitales, una parte baja en comparación con lo que se gasta en Estados Unidos (44%) y Reino Unido (61%).

BCG cita a empresas como Netflix, Amazon, Starbucks y L’Oréal como avanzadas en análisis de datos y direccionamiento de anuncios. Las estrategias de recomendaciones personalizadas de Amazon están en la base de lo que fomenta el crecimiento de la empresa desde finales de los años 1990
 
Fuente: Folha de São Paulo[:]